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Júlia

— Sonhe com os anjos, filho! — sibilo baixinho, saindo da sua cama e do seu quarto logo em seguida, fechando a porta com cuidado.

Dentro do corredor, olho as horas no meu relógio de pulso e penso que dá tempo trabalhar um pouco nos croquis da Vitton antes do meu descanso merecido. E enquanto caminho para o andar inferior percebo a quietude dessa casa, que só não está completamente silenciosa devido o barulho da chuva que está caindo lá fora. Contudo, assim que adentro do escritório da mansão Bennett paro extasiada com a linda imagem de um temporal brincando com o vento, enquanto molha o belo jardim adormecido.

Mãos à obra, Júlia. Digo em pensamentos, deixando de lado essa visão relaxante e espalho alguns lápis coloridos e grafites que me ajudarão a desenvolver as linhas e texturas de que preciso para dar vida as minhas ideias. Passo horas decidindo entre ruas, paisagens e jardins. Paredes, divisórias, portas e janelas. Em algum momento os meus olhos começam a protestar e decido
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