A boca de Lola não era apenas bonita. Ela era provocante, sensual, quase suja, em um jeito que deixava Max sem fôlego. Quando ela o tocava, a pele dele ardia com o simples toque de seus dedos, deslizando lentamente pelas laterais do seu pescoço, descendo até o decote do vestido e explorando as curvas de seu corpo. Ele queria, precisava provar aquela pele bronzeada, beijá-la até não conseguir mais parar. A sensação de seu toque sobre ele fazia com que ele perdesse o controle, mas, ao mesmo tempo, a provocação de Lola o mantinha em suspense, aguardando o momento certo para ceder.Com os dedos, Max traçava cada curva do corpo de Lola, movendo-se lentamente pela sua cintura, depois pela coxa, até chegar à parte interna da saia do vestido. Cada movimento seu era uma promessa de algo mais. Ele queria ver até onde ela iria, como ela reagiria aos seus toques. Quando seus dedos finalmente alcançaram a calcinha dela, ele sentiu a umidade, a necessidade dela, e não pôde evitar um suspiro. Estava
A região de Vila La Jolla em que Ellora morava era a preferida dos jovens, perto do centro turístico, praia e muito movimento. A universidade de San Diego ficava a poucos minutos a pé dali, então era um lugar moderno e agitado o ano todo. O prédio era tradicional e nada inovador, a não ser pela portaria 24h e o jardim bem cuidado em um espaço comum, de torre única, como os demais prédios da região. A maioria das pessoas que morava ali, assim como ela, já tinha uma vida estabilizada, um público pouco mais maduro. Diferente daquele, moravam mais perto ainda da universidade ou no campus. Aquilo, sim, era loucura de verdade. Ela mesmo não conseguiu passar mais de um semestre, nos prédios que ficavam a poucos metros das salas. Era uma extensão das repúblicas e dos dormitórios, impossível de se ter paz quando necessário. Então junto a Patrícia aproveitaram alguns períodos livres das aulas e arrumaram empregos extras para ganhar um pouco mais, só para ter um lugar melhor e mais calmo, ap
Em vez de dormir no hotel como havia planejado, Max conseguiu antecipar para 2 horas mais cedo o voo, então só tomava um banho e estava pronto para voltar para Londres. As malas já estavam prontas desde o momento que saí do hotel para encontrar John e não havia muito com que se preocupar. Iria dormido boas horas de sono e se programava para o que teria que fazer quando chegasse, alguns compromissos para o fim da tarde e talvez mais uma sessão de questionamento do irmão sobre a viagem relâmpago a América. Raj, lhe servia uma xícara de chá recém-feito para despertar por completo. Mas o tempo todo não parava de pensar na mulher americana que havia conhecido, era fácil deixar ela voltar os pensamentos, ainda mais quando tinha que revisar todos os protocolos mais uma vez, o tédio o tomava. Já deviam estar perto de pousar quando acordava no jato particular. Principalmente quando se lembrava dela dançando no meio da pista, como o corpo se movia livremente e de uma forma sensual que o
Já era perto das 2 da tarde quando Ellora finalmente acordava, sem ressaca, graças a toda água que havia tomado na noite anterior e à pouca bebida. Enquanto levantava para escovar os dentes e se vestir com algo mais confortável, uma camiseta longa de Star Wars e o cabelo preso em um coque alto. Secretamente, poucos sabiam sobre vício e paixão pela ficção científica. Era como se esgueirar como uma, Jedi procurando seu arqui-inimigo e ela mesmo acabava rindo com o pensamento bobo. Tentava identificar se estava sozinha em casa, ou teria companhia indesejada assim que saísse do quarto. Mas tinha que admitir que a comparação era ótima. Só ouvia o barulho da TV vindo da sala, baixo e provavelmente alguém acordado e assistindo torcia para ser a amiga e desacompanhada. A primeira coisa que viu quando abri a porta, era a Patrícia apagada e enrolada em um canto do sofá, parecia dormir profundamente e provavelmente tentando curar a ressaca da noite anterior. Lola seguia para cozinhar e prep
Enquanto desbloqueava, a amiga dava pequenos pulinhos de felicidades só para provocar a outra. Como se estivesse vivendo uma fantasia adolescente, e ia procurar algo mais interessante para comer na geladeira. Max Fox: “ Britânico, por favor. Procure por prince.maxillian.uk, acho que dará certo. Está me investigando? PS: Ainda tenho mais 1h de voo pela frente, cansado de dormir. Sua companhia aqui faria as horas passarem mais rápido. Raj não é nada divertido”. Ellora olhava a mensagem confusa, com o que lia, será que tinha se enganado sobre ele? Ele não seria tão prepotente e seguro de si para usar um user como se fosse da realeza em uma rede social? Depois da conversa que tiveram, principalmente sobre trabalho que era com algo relacionado à coroa, ela entendeu que seria um pouco mais sério e realista. Não em tom de deboche. Na sua frente, Patrícia não parava de pedir para ver mais fotos do rapaz enquanto ela mesma tentava absorver a informação. Ellora Muñoz: “ Oh
Depois de se acalmar, as duas se olharam por um momento tentando entender o que deveria fazer ou qual seria o próximo passo. — Tem que ser um cara muito fora do normal para prender e ganhar sua atenção assim. A noite inteira te vi afastando os caras que chegavam até você, como sempre. Não estava interessada. — Patrícia tinha a mania de encher a boca e não parar de falar. Como sempre, se empolgava demais. E começava a ressaltar ponto a ponto a atitude que Lola teve. – Mas foi só esse britânico sorrir e te olhar que passou a madrugada com ele. Eu te conheço bem, e deve ter ficado muito atraída para aceitar e passar tanto tempo juntos. Ainda que só conversando. Ou ele é ótimo de papo. Ela mesmo se apoiava na bancada à sua frente. O celular ainda estava desbloqueado e esperando uma resposta. — O que faço agora? — Que tal responder à mensagem dele? O tranquilize. Diga que está tudo bem, que entende o lado dele. E que eu aprovei. — Patrícia devolveu o celular à amiga. — E
— Você pirou, não é? Onde se viu eu ir para Inglaterra? Assim, do nada, só porque fiquei excitada com um cara. — Lola a olhava ainda sem acreditar que a amiga poderia sugerir ou acreditar que ela toparia uma ideia dessa. — Tudo é sexo causal para você. – Ela se levantava do sofá em que estava, precisava se ocupar com outra coisa e voltava a atenção para o sanduíche que a amiga preparou. — Como se nunca tivesse feito isso antes. — Ela resmungava, quase bufando de frustração. E receber outro olhar fulminante de Lola de volta. — Quê? Você disse que ele parecia um cara legal. Qual o problema nisso? – Para Patrícia, não parecia nada fora do comum e não conseguia entender a reação da amiga. — Claro, claro. Um cara legal. Daniel, era um cara legal. Mauro, era um cara legal. Todos no começo podem ser Patrícia. Ficava na cozinha olhando para ela, ainda incrédula pela sugestão. Era pura revolta no momento. Ainda não acreditava que Patrícia poderia ser tão ingênua. — Não foi i
Entre tantos assuntos, uma notícia sobre o noivado de alguns anos atrás de Max, aquela de verdade chamou atenção dela. Era extenso e a própria ex noiva; que era lindíssima ,, afirmava que o fim veio por conta das diferenças sobre o futuro e o que ambos desejavam como casal. Por um acaso o término foi quase na mesma época que ela terminou o com o próprio noivo, depois de mais 3 anos juntos, foi o relacionamento mais longo que teve. E o mais problemático. Qual era a chance de o destino ter trago os dois até ali? Só podia pensar naquela possibilidade, tudo parecia inimaginável de se duvidar que poderia acontecer. Depois de algumas horas, Ellora já não olhava mais o celular e ficava entretida com tudo que tinha que fazer ao longo do dia. Ocupar a cabeça e não deixar que aquele homem tomasse sua cabeça por completo. Patrícia mais uma vez se enfiou no quarto depois de ajudar na organização do apartamento para conversar com o “namorado”, não queria a irritar de novo, com assunto