Uma centelha de esperança

Eram onze horas da manhã quando a recepcionista finalmente a recebeu, avisando que o advogado estava ausente para almoço.

Sem alternativa e com o estômago protestando pela fome, permaneceu sentada na sala de espera. Seus olhos voltavam incessantemente para o relógio na parede, enquanto o tempo parecia se arrastar.

Quando o ponteiro marcou meio-dia, um homem de cabelos pretos e olhos verdes entrou no escritório. Ele ajeitou a lapela do blazer e ajustou a gravata, enquanto trocava algumas palavras com a recepcionista. O gesto era rápido, mas denotava cuidado e autocontrole.

Em determinado momento, seus olhares se encontraram. Ele acenou com naturalidade, um sorriso sutil iluminando o rosto, como se fossem conhecidos de longa data.

— O doutor Carlo D'Angelo vai atendê-la. — A recepcionista informou num tom profissional.

Levantando-se, Luísa acompanhou o homem alto que segurava a porta, indicando que ela entrasse primeiro.

— Sente-se! — Ele indicou a cadeira à frente com um gesto elegant
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