Um herdeiro perdido

— O senhor disse que me deixaria em paz! — Luísa falou ao entrar no carro e ver o homem com uma postura intimidante.

— Que porra você fez para ser demitida?

“Como ele soube disso tão rápido?” Os cílios espessos batiam um contra o outro enquanto se questionava. Se contasse que foi à Octávia, ele poderia puni-la. Tinha ciência de como os mafiosos puniam as pessoas. “Giulia usou aquela pobre mulher”, lembrou a dissimulada assistente do mafioso. “Não vou deixar que ela sofra as consequências”.

— Eu quis sair porque arrumei outro emprego. — Temerosa, ela mentiu.

— Onde? — Indagou, curioso.

— Num restaurante.

— Vai insistir em continuar como uma assalariada.

— Já disse que não quero sua ajuda. Vou te pagar, mas honestamente.

Luísa baixou o olhar para a calça de linho preto que cobria as pernas longas do homem que não parava de sacudir as canelas. Por alguns segundos, reparou nos detalhes dos sapatos de couro preto confeccionados por Stefano Bemer.

— Já contratou o advogado? — Ele destruiu
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