Não entre no meu quarto

Luísa já estava há dez minutos no banco traseiro do carro de luxo. Sua mente fervilhava com suposições, temendo que Consiglieri tivesse contado ao Don Morano sobre ela estar falando no celular no banheiro.

Enquanto o motorista trocava palavras com o segurança, ela tentou abrir a porta, mas a mesma estava trancada. Com um movimento cauteloso, enfiou a mão na bolsa e pegou o celular. Assim que seus dedos deslizaram pela tela para digitar uma mensagem para o advogado, a porta se abriu abruptamente.

— Se eu fosse você, não faria isso! — Paolo asseverou com frieza ao entrar no veículo e acomodar-se ao lado dela.

O perfume amadeirado e marcante do mafioso preencheu o interior do automóvel, envolvendo Luísa em uma fragrância intensa e autoritária. O aroma mesclava-se ao ar carregado, tornando a atmosfera ainda mais sufocante. Ela prendeu a respiração por um instante, sentindo um arrepio involuntário percorrer sua nuca, antes de soltar o ar lentamente e fixar o olhar na janela, tentando ignor
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