— Oi – ela riu e ele apenas cruzou os braços depois de abrir a porta — poxa vida, pode ficar feliz em me ver? Por favor. Só um pouquinho – ele riu dando passagem pra ela entrar.— A que devo a honra da minha amiga que não consigo resistir? – Henrique perguntou abraçando ela por trás e depositando um beijo no seu rosto que desceu para o pescoço e ela soltou sua bolsa virando pra ele dando vários beijos em sua boca, ele a pegou com mais força a deixando soltar um gemido entre o beijo quando sua pegada foi mais forte, ele adorava fazer isso com ela, Dafne era uma mulher incrível, ele gostava dos seus toques e principalmente do seu gemido chamando por ele, ou o mandando ir mais rápido.— Eu quero te convidar pra sair – ela disse e encarou os olhos negros — é de noite pensei que podíamos sair pra jantar – falou e abaixou à cabeça se afastando, Henrique percebeu uma coisa estranha.— Tem alguma coisa que precisa me contar? – Perguntou cruzando seus braços e ela riu de lado.— Tem Henrique,
— Isso seria perfeito – riu de lado — mas primeiro pode me deixar conseguir um emprego? Não quero que as pessoas olhem pra mim e ache que sou completamente eficiente para cuidar da sua empresa só porque Peter Johnson é meu namorado, não quero isso.— E que tal eu conseguir um emprego pra você na minha empresa? – Aline estreitou os olhos — lembra-se do meu escritório embaixo? Precisa de um administrador nas partes dos recursos e design. Você é linda e sexy, tem um histórico escolar muito bom, um currículo ótimo. E não estou falando isso porque é minha namorada, é porque é a mais pura verdade.— Eu posso mesmo trabalhar na sua empresa? – ela ficou pensativa. — Ai você seria meu chefinho, eu adoraria ser uma de suas funcionárias.— Só que com atributos melhores, e com um sorriso perfeito. Pernas maravilhosas e uma boca sensual demais – ela jogou o cabelo pra trás concordando com tudo que ele disse.— Eu aceito a oferta de emprego, mas quero que pague pra mim, a mesma quantia que paga a t
Quando o avião pousou, ela apertou a mão de Peter com força, os dois entenderam aquilo como um começo. A, podiam está exagerando? Sim, podiam. Mas quem não conhece o passado deles, por favor, fiquem calados. Peter veio de uma família rica, mas desunida, ganhou fama e dinheiro e logo se juntaram, ele cresceu e construiu um império, namorou, terminou, namorou e se enrolou, achou que tinha amado e namorou de novo.Apaixonou-se por uma modelo e se acomodou na vida que ela lhe dava, pensou que aquilo era o máximo que podia conseguir, até dar de cara com Aline Sobral, uma mulher que veio de uma família pobre, mas fez de tudo pra crescer na vida, passando por cima das dificuldades e alçando seus sonhos porque nunca deixou de sonhar. Namorou e foi enganada, e depois se envolveu com quem não devia achando que aquele sim era o amor que precisava, se entregou completamente sem ter medo do pior, e acabou com seu coração mais na frente.Ela devia ter medo de se deitar com Peter, de tentar novament
O homem olhava diretamente para seus documentos, queria estar preparado para quando sua secretária atual fosse embora. Analisou tudo novamente, e jogou-os na mesa. Ema era uma senhora de idade que fazia um excelente trabalho e Peter pagava um bom salário para ela não deixá-lo sozinho. Mas para seu azar, a senhora descobriu que sua única filha, que morava do outro lado da cidade, estava passando por uma doença difícil, e seria operada, e Peter como um bom chefe, liberou sua adorada secretaria para ela está com sua única filha. Mas isso lhe custaria alguns momentos de paciência, porque ele gostava muito do trabalho dela.Quando soube que teria que contratar uma nova secretaria, ligou para algumas agências e pediu, mas nenhuma outra o deixou certo de que contrataria. Deixou Ema cuidar disso então, pediu para ela escolher uma boa secretária para ficar em seu lugar. E como sempre, a velha tinha feito tudo certo. Pois sua secretária estava vindo para sua cidade apenas para trabalhar duas se
— Parece uma boa pessoa – abaixou o currículo da mulher e encontrou um par de pernas muito elegante, bonitos e... — Porra!Levantou da cadeira subindo seu olhar pelo corpo que não era de Ema com certeza, a cintura fina, a barriga que mal aparecia, os seios pequenos, o pescoço a amostra, a boca carnuda e... Os olhos verdes. Ele limpou a garganta voltando a olhar para o corpo dela, piscou duas vezes e olhou para Ema que sorria e voltou a olhar para a jovem.— Sou Aline Sobral, senhor Johnson – ela lhe estendeu a mão. Peter hesitou em tocar na pele dela, mas tocou, e apertou sua mão.Ela tinha a pele macia, ele logo sentiu, com certeza usava alguns cremes para pele, assim como sua noiva que tinha mais creme e maquiagem do que roupas e sapatos. Olhou para o rosto da nova secretária de novo, era tão bonita, com os olhos verdes, e que olhos eram aqueles? Nossa! Era tudo o que sua mente podia dizer “nossa”.— Peter Johnson – soltou a mão dela vendo o membro ir direto para o lado do corpo mag
A porta se abriu depois de dois minutos e lá estavam eles, na maior sala de reunião no andar abaixo do de Peter, ele deixou a cobertura para sua sala, e os dois andares abaixo do seu para o resto do seu “escritório” ele não gostava de trabalhar com barulho, por isso, exigiu que tudo ficasse do seu conforto. Foi o primeiro a sair do elevador, cumprimentou algumas pessoas e notou olhares atrás, mas não ligou. Chegou na porta da sala de reuniões e abriu, deixou Aline passar primeiro, depois Kevin que foi olhando diretamente para a bunda dela e depois entrou.Quando parou diante dos homens que tratavam de suas coisas, todos olhavam diretamente para Aline, sem saber o que dizer. O Johnson revirou os olhos e se sentou na cadeira que tinha seu nome, bateu os documentos que trazia nas mãos na mesa chamando atenção.— Essa é Aline Sobral, irá substituir Ema por duas semanas, alguma pergunta? – todos levantaram a mão. Peter olhou para Kevin que abaixou a sua. — Vamos começar isso logo – resmung
“Eu não sou seduzível, senhor Johnson, mas sei seduzir”.Foi muita ousadia sua, e burrice dele achar que podia seduzir uma mulher como ela, mesmo que tenha um corpo maravilhoso e ficasse muito bonito apenas com um colete preto e as mangas da camisa dobradas até o cotovelo, aquilo não era o suficiente para se deixar atrair por qualquer homem. Sem contar que o dito cujo tinha uma noiva e casaria em duas semanas, ou seria menos? Quando entrou no carro, riu como se nunca tivesse feito, a cara que ele fez foi hilária enquanto tentava limpar o vinho que escorreu de sua boca para a mandíbula, ela não era qualquer mulher. Não entendia o que tinha feito de tão especial. Escolheu uma roupa sem decote e saia não estava tão curta, arrumou o cabelo de jeito normal para não ter chateações como no emprego anterior, mas mesmo assim, seu chefe tentou seduzi-la, e não diga que foi apenas coincidência, ele olhar de dois em dois minutos foi o que comprovou sua façanha, mas não deu certo, graças à pedra q
— Bom dia, senhor Johnson.Saiu da sala fechando a porta dessa vez, deixou a bandeja de um lado e correu para calçar os sapatos. Olhou para o relógio estava dando exatamente sete horas da manhã. Quando sentou na cadeira de frente pra mesa, o telefone tocou.— Tem que arrumar a sala de reuniões – Aline riu.— Já fiz isso. E também arrumei sua sala, os documentos que precisa levar para lá, e o mais importante, marquei o lugar onde almoça com seu amigo.Ele riu de lado girando na cadeira.— Eu vou almoçar com minha mãe hoje.— Eu sei senhor. As reservas são para amanhã – ele perdeu o sorriso e Aline tampou a boca para não rir alto. — Lhe vejo em dez minutos, senhor Johnson.Desligou o telefone.Peter ficou com o telefone na mão e depois botou no gancho. Aquela mulher era louca, uma tentação de pessoa, mas louca ainda. Ele não queria seduzi-la diretamente no dia anterior, mas depois do seu recado, perdeu a linha do raciocínio que podia ter. Hoje, tinha acordado mais cedo que o previsto so