— Vai passar o dia nesse computador mesmo? – Ele olhou pra cima vendo Dafne chegar da Academia colocando as chaves em cima da mesa de centro da sala.— Vou. Preciso encontrar um apartamento novo para me liberar este pra você. – Mangou e ela deu língua.— Porque não fica em um dos seus? Você tem tantos – era verdade, mas Peter não era tão fã do luxo que eles ostentavam, gostava de estar em um lugar confortável, sem muito luxo e aparelhos — Já sei, são grandes demais e cheios de coisas.— Você me conhece bem.— Claro que conheço – ela pensou um pouco e depois riu — Já sei de um lugar.— Que lugar?— Você se lembra do prédio da Aline, né? Claro. Era tão bonitinho, de frente pra praia, sem muito glamour, coisa que eu detesto, prefiro o luxo – se jogou no sofá.— Você tem razão.— Claro que eu tenho razão.— Pelo menos dessa vez – ela fez careta e levantou do sofá, Peter riu tirando seu pé no meio e olhou pro rosto dela e seguiu direto pro pescoço quando uma mancha chamou sua atenção. — Ha
— Mãe? – Aline murmurou colocando o casaco e abriu a porta enquanto Peter procurava por suas roupas — O que esta fazendo aqui? – ela perguntou arrumando o cabelo e tentando fechar o casaco.— Não sei. Ouvir gemidos, barulhos e depois a porta estava aberta. Eu fiquei preocupada e procurei por esses barulhos. E sei lá, tem quartos na minha casa e minha filha não precisava ficar fazendo essas coisas dentro de um carro com um estranho. – Peter saiu do carro arrumando o cabelo — e o estranho aí.— Mãe – Aline riu e foi para o lado do Peter — desculpa a culpa foi minha. E não seja tão inconveniente. – os dois suspiraram — Esse é Peter.— Eu sei, depois de ouvir tantos gemidos seus – ela estendeu a mão e Peter hesitou em tocá-la. — Eu não mordo. – Aline deu uma tapa em seus ombros o forçando a cumprimentá-la. — Eu vou entrar, aguardo os dois amanha no café – deu as costas. Ela entrou e Aline foi pra frente de Peter.— Isso não era pra ter acontecido.— Foi bem mais excitante saber que tinha
Na segunda-feira parecia mais animada para todo mundo, principalmente para Joana. Levantou cedo pra se arrumar, a última coisa que queria era ficar dentro de casa quando tinha o caminho livre para o coração de Peter. Brigar com Dafne e ainda ser expulsa da sua sala por Aline não era nada comparado a ligação que ela tinha com Peter, ele a amava, de todo o coração, sempre a amou, porque por causa de uma vadia do cabelo cor de rosa chegaria de repente e ele se apaixonaria, isso não era certo. Tomou um banho e vestiu um vestido azul com decote e curto, tubinho colado em seu corpo, tinha aquele vestido há muito tempo só porque foi Peter quem deu a ela e ela era louca por ele. Fez uma maquiagem simples e deixou seus lábios bem marcados. Saiu de carro indo direto pro seu carro, queria o quanto antes chegar à empresa e falar com Peter, jamais desistiria daquele homem, jamais. — Bom dia Ema – Joana cumprimentou a mulher assim que as portas do elevador se abriram, Ema ficou de pé e sorriu ao v
— Oi – ela riu e ele apenas cruzou os braços depois de abrir a porta — poxa vida, pode ficar feliz em me ver? Por favor. Só um pouquinho – ele riu dando passagem pra ela entrar.— A que devo a honra da minha amiga que não consigo resistir? – Henrique perguntou abraçando ela por trás e depositando um beijo no seu rosto que desceu para o pescoço e ela soltou sua bolsa virando pra ele dando vários beijos em sua boca, ele a pegou com mais força a deixando soltar um gemido entre o beijo quando sua pegada foi mais forte, ele adorava fazer isso com ela, Dafne era uma mulher incrível, ele gostava dos seus toques e principalmente do seu gemido chamando por ele, ou o mandando ir mais rápido.— Eu quero te convidar pra sair – ela disse e encarou os olhos negros — é de noite pensei que podíamos sair pra jantar – falou e abaixou à cabeça se afastando, Henrique percebeu uma coisa estranha.— Tem alguma coisa que precisa me contar? – Perguntou cruzando seus braços e ela riu de lado.— Tem Henrique,
— Isso seria perfeito – riu de lado — mas primeiro pode me deixar conseguir um emprego? Não quero que as pessoas olhem pra mim e ache que sou completamente eficiente para cuidar da sua empresa só porque Peter Johnson é meu namorado, não quero isso.— E que tal eu conseguir um emprego pra você na minha empresa? – Aline estreitou os olhos — lembra-se do meu escritório embaixo? Precisa de um administrador nas partes dos recursos e design. Você é linda e sexy, tem um histórico escolar muito bom, um currículo ótimo. E não estou falando isso porque é minha namorada, é porque é a mais pura verdade.— Eu posso mesmo trabalhar na sua empresa? – ela ficou pensativa. — Ai você seria meu chefinho, eu adoraria ser uma de suas funcionárias.— Só que com atributos melhores, e com um sorriso perfeito. Pernas maravilhosas e uma boca sensual demais – ela jogou o cabelo pra trás concordando com tudo que ele disse.— Eu aceito a oferta de emprego, mas quero que pague pra mim, a mesma quantia que paga a t
Quando o avião pousou, ela apertou a mão de Peter com força, os dois entenderam aquilo como um começo. A, podiam está exagerando? Sim, podiam. Mas quem não conhece o passado deles, por favor, fiquem calados. Peter veio de uma família rica, mas desunida, ganhou fama e dinheiro e logo se juntaram, ele cresceu e construiu um império, namorou, terminou, namorou e se enrolou, achou que tinha amado e namorou de novo.Apaixonou-se por uma modelo e se acomodou na vida que ela lhe dava, pensou que aquilo era o máximo que podia conseguir, até dar de cara com Aline Sobral, uma mulher que veio de uma família pobre, mas fez de tudo pra crescer na vida, passando por cima das dificuldades e alçando seus sonhos porque nunca deixou de sonhar. Namorou e foi enganada, e depois se envolveu com quem não devia achando que aquele sim era o amor que precisava, se entregou completamente sem ter medo do pior, e acabou com seu coração mais na frente.Ela devia ter medo de se deitar com Peter, de tentar novament
O homem olhava diretamente para seus documentos, queria estar preparado para quando sua secretária atual fosse embora. Analisou tudo novamente, e jogou-os na mesa. Ema era uma senhora de idade que fazia um excelente trabalho e Peter pagava um bom salário para ela não deixá-lo sozinho. Mas para seu azar, a senhora descobriu que sua única filha, que morava do outro lado da cidade, estava passando por uma doença difícil, e seria operada, e Peter como um bom chefe, liberou sua adorada secretaria para ela está com sua única filha. Mas isso lhe custaria alguns momentos de paciência, porque ele gostava muito do trabalho dela.Quando soube que teria que contratar uma nova secretaria, ligou para algumas agências e pediu, mas nenhuma outra o deixou certo de que contrataria. Deixou Ema cuidar disso então, pediu para ela escolher uma boa secretária para ficar em seu lugar. E como sempre, a velha tinha feito tudo certo. Pois sua secretária estava vindo para sua cidade apenas para trabalhar duas se
— Parece uma boa pessoa – abaixou o currículo da mulher e encontrou um par de pernas muito elegante, bonitos e... — Porra!Levantou da cadeira subindo seu olhar pelo corpo que não era de Ema com certeza, a cintura fina, a barriga que mal aparecia, os seios pequenos, o pescoço a amostra, a boca carnuda e... Os olhos verdes. Ele limpou a garganta voltando a olhar para o corpo dela, piscou duas vezes e olhou para Ema que sorria e voltou a olhar para a jovem.— Sou Aline Sobral, senhor Johnson – ela lhe estendeu a mão. Peter hesitou em tocar na pele dela, mas tocou, e apertou sua mão.Ela tinha a pele macia, ele logo sentiu, com certeza usava alguns cremes para pele, assim como sua noiva que tinha mais creme e maquiagem do que roupas e sapatos. Olhou para o rosto da nova secretária de novo, era tão bonita, com os olhos verdes, e que olhos eram aqueles? Nossa! Era tudo o que sua mente podia dizer “nossa”.— Peter Johnson – soltou a mão dela vendo o membro ir direto para o lado do corpo mag