Thomas Castle.Hoje é o dia em que Assíria seria liberta. Se passaram trinta e cinco anos com ela presa, pagando pelos crimes que ela cometeu contra os antigos e os novos reis. E graças a misericórdia da nova rainha, ela não foi penalizada com a pena de morte, apenas teve a mais alta das penas em nosso reino.Quando o Rei Supremo nos enviou para Nebraska. O país pelo qual seriamos responsável, meu pai quis que eu me tornasse o Alpha. Mas eu recusei, preferi o auxiliar mas não me tornar o Alpha pois queria que meu pai recuperasse tudo que lhe foi retirado.Eu queria que ele voltasse a se tornar o mesmo homem que iluminava os meus dias, e isso aconteceu. Meus pais parecem adolescentes, namorando e estando sempre juntos. Enquanto eu, nunca cheguei a encontrar minha companheira, e eu sabia bem porque. As grades da prisão subterrânea foram abertas, dando passagem para área das celas. A maior parte dos presos acaba morrendo sem, sequer conseguir cumprir com a metade dos anos de prisão, iss
Lembranças distantes se mesclado com a realidade. Sua fusão é tão caótica que me faz sentir como se tivesse percorrido grandes distâncias em campos desertos. Um suspiro de cansaço que escapa dentre meus lábios. O frio que banha meu corpo, as vozes desconexas que sussurram em meu ouvido, a ordem, a mão quente e trêmula que segura na minha, o olhar triste e amante que se distância. Um Último virar de costas, a silhueta de um Querubim que se distancia em direção ao seu fim.— Corre. Corre e não olha para trás.A voz firme que me puxava para realidade, como uma melodia de um filme de acção, muita correria, corpos suados, olhos inchados e banhados de lágrimas. — Só corre Less— A dado momento sua voz cansou de dar ordens e preferiu me carregar em seu colo. Como se tivesse ganhado mas forças sua velocidade ultrapassa a média.E depois disso só breu na minha mente, manchas de sangue. Eu deitada de bruços na neve gélida e suja de Brooklyn. Meu olhar morto em direção ao céu nublado.— Assim vo
Supremo.Não paro de contar os dias para poder voltar a ver meu doce anjo. Já faz anos que não vou para Brooklyn, tanto para evitar suspeitas como para que o conselho ancião não descubra que ela está viva.Venho tentando evitar guerras, desde a morte dos meus pais. Tento manter a harmonia entre sobrenaturais e humanos. Mas isso não tem sido fácil, principalmente agora que muitos demônios tem se disfarçado de humanos e causado intrigas.Humanos também não ficam de fora, tem tentado inventar armas para matar sobrenaturais, não só com base em produtos químicos, como no sangue e na própria carne sobrenatural.É muito complicado ser o supremo, é muita responsabilidade. Meu coração não fica totalmente descansado ao saber que meu anjo está em Brooklyn. Onde se centra todo tipo de delinquentes. Só não ímpeto porque deixei alguém cuidando dela.Meu desejo era poder acabar com isso sem ter que a envolver. Mas sei que isso não será possível...seus dezoito anos se aproximam... não tarda aquela ad
Harmless.Estava na minha última aula quando o diretor apareceu junto de um outro senhor. Que nos descobrimos ser representante de uma das faculdades mais cobiçadas fora da cidade. Eu assumo que logo que subir isso fiquei nervosa e ansiosa. Meu Deus, imagina ganhar uma bolsa? Imagina poder estudar numa das faculdades mais cobiçadas e poder ter um futuro digno? Fora da quebrada, sem narcóticos, sem esse problema todo com os tiras. Eu posso estar sonhando alto, mas uma oportunidade dessas eu não largaria.Foi quando o diretor falou que exames extraordinários para ganhar uma bolsa. Fazendo esses exames alunos que passassem poderia ingressar na faculdade.O exame seria feito de tarde no dia seguinte, para quem se acha capaz. É muito pouco tempo, mas uma oportunidade dessas meu Deus. Eu prefiro arriscar.— Não.— foi a resposta que meu tio me deu quando eu falei dos exames. — Tio o senhor sabe que é meu sonho, por favor. Me deixa tentar, por favor, não me faça fazer os exames à força!— fa
Supremo.Meu rosto estava focado na paisagem que era refletida pelas vidraças do carro. Eu estava olhando para lá, mas minha mente não estava lá. Eu me sentia perdido em meio a nenhum pensamento. Tudo estava tão próximo ao mesmo tempo tão distante. Me sentia que nem uma Pipa.Não como das outras vezes, hoje optei por meu segurança pessoal. Que na verdade é o meu primo Thomas. Desde o ocorrido a alguns anos atrás, Thomas não foi mas o mesmo. Aquela criança espontânea, curiosa e eufórica. Tudo isso se foi e deu lugar a um adulto, reservado e meticuloso. Como condição para que não fossem condenados à morte pelos erros do pai, Thomas e sua mãe foram rebaixados na família real, sem esquecer o fato de que Rose perdeu a sanidade.Só que, eu preferi resolver isso de um outro jeito. Apesar dele terem sido rebaixados. Não neguei a ele uma das melhores educações que a realeza tem, e ainda dei-lhe o privilégio de trabalhar para mim.— Chegamos!— Thomas sai do carro e abre a porta para mim. Ele se
Supremo.— Supremo mandou me chamar?— Poisé!— Olhei para a loira de olhos castanhos — Pode sentar-se. Como está Luana?— Agradecida!— se sentou— encontro-me bem. E vossa excelência?— Não tão bem. Preciso de seus serviços! Você se formou em pedagogia, não é?— É.— Então preciso que assine a transferência para Seton Hall University e cuide de alguém por mim. Uma estudante.— E quem seria?— passei a ficha para ela. — Harmless?— ela olhou para mim embasbacada — eu conheço esse rosto… ela… eu pensei que estivesse...quer dizer todos pensam assim...como? — ficou alguns segundos sem fala — É a sua irmã!— Pelos vistos você ainda se recorda, faz sentido você ter por aí quinze anos quando aquilo aconteceu!— Sim...mas como isso é possível?— Os detalhes não importam agora. O importante é que tu cuides dela por mim, até que eu venha a buscar.— Eu ainda estou surpresa!— colocou as mãos na cabeça — Ela está em perigo não é?! Por isso a escondeu. Mas de que perigo estamos falando?— Tyler!— pud
Íris é magra, alta de cabelos escuros com pontas loiras, da altura do ombro. Seu pele é como se fosse o reflexo do cruzamento entre o dia e a noite. Pois não é nem branca, nem escura, mestiço também não seria o termo correto a usar para a descrever. Íris não é o tipo de garota que verei usando vestido, saltos e fazendo uma maquiagem exagerado, o buncando a Barbie. Seu estilo me lembra um garoto, seu jeito de agir e ser. Mas ela é boa demais para ser comparada com um garoto, seu jeito desleixado de parar me faz recorder de um jogar de basket. Se não está de cabelo preso, está com o cabelo bagunçado de modo atraente. Sendo sincera, se ela não fosse uma garota eu ia ficar muito tímida tendo falar com ela. Ela é linda. Mas que a lua cheia.Ouço o som da porta batendo. Me tirando dos meus pensamentos. Me deparo com Íris entrando no meu quarto. De calças jeans com cortes, camisa branca por dentro e uma jacket jeans também. Com um colar de prata, cabelos pretos e de all Star.— Oi, desisti
Fecho a porta do quarto silenciosamente. Para não acordar Neila. Mas quando me viro, vejo que sua cama está vazia e arrumada. Deve ter ido visitar os pais, ou o namorado.— Vejo que fez novas amizades! — dou um pulo para trás de susto. Ao ouvir essa voz familiar.— Epsilon, que susto! Você quase me matou praga!— ele está deitado na minha cama, lendo para revista pornográfica.— Cheguei a muito tempo.— diz sem me olhar. — Onde estava?Suspiro.— Eu estava com Ícaro e a Íris, fazendo uma turnê pela cidade.— Íris é a garota que te deixou na porta?— Sim. — olho para ele.— senti saudades. — me jogo na cama em cima dele.— a um bom tempo que você não vem me ver.— Desculpa gatinha! Andei um pouco ocupado. — me encaixo em seu peito. Enquanto ele faz cafuné em minha cabeça. — Eu também senti saudades.— Você preferiu ficar no quebra-pau das gangues invés de vir me ver. — acuso. — Você sabe que as coisas lá não são fáceis. A uma nova facção denominada nova ordem, que está causando tumulto. N