Lúcifer.— Porque a trouxe?— berrei.— Ela implorou para vir aqui, e estava disposta a morrer para te encontrar. Eu não tive escolha.— Cérebro se defendeu.Ri sem humor.— A sempre uma escolha merda. Quem separou a alma do corpo dela?— Seu irmão?— abandou a cauda antes de sumir.Eu gritei irritado. Ela não devia ter vindo aqui, muito menos ouvido o que eu disse.— Porque está bravo? É a garota de quem você estava falando?— Lilith me olhou curiosa — Você não disse que ela não era importante?— Eu menti, é óbvio que ela é importante. Mas importante que esse reino infernal.— dei-lhe as costas e sai atrás dela. Se eu não estivesse distraído afogando as mágoas, teria sentido a presença dela no instante em que ela colocou os pés aqui.Ela está do lado de trás da mansão. Vi quando ela despistou os guardas e depois foi cercada por um grupo de demônios, e mesmo assim conseguiu se por em pé e correr. Quando o grupo de demônios quis se colocar atrás dela, me coloquei na frente dele.— Mestre.—
Harmless.Naquela noite que ele visitou meu quarto eu não o respondi. Nem sequer lhe dirigi a palavra nos dias que se seguiram. Eu precisa que ele entende-se que ele realmente pode me perder. E não vai ser nenhuma profecia, nenhum destino que vai me prender.Eu precisava que ele voltasse a ser o mesmo homem pelo qual me apaixonei anos atrás.Passaram se alguns dias e só a presença do nosso tio tornava o clima suportável. Isso até o reinício das aulas, e ele ter vindo me buscar e me levado ao hospital.— Naquele dia você me perguntou o que eu estava fazendo no hospital e eu não te respondi porque estava possesso de ciúmes. Sei que o irei te pedir agora é injusto para com seus sentimentos. Mas tem algo que você precisa saber, se eu te traí não foi me iniciativa de Judy, foi porque eu usei os sentimentos dela para enganar minha carência. Judy sempre me amou, antes mesmo de saber de sua existência, desde o momento que começamos a trabalhar juntos. Mas ela sempre se manteve profissional e
Thomas Castle.Hoje é o dia em que Assíria seria liberta. Se passaram trinta e cinco anos com ela presa, pagando pelos crimes que ela cometeu contra os antigos e os novos reis. E graças a misericórdia da nova rainha, ela não foi penalizada com a pena de morte, apenas teve a mais alta das penas em nosso reino.Quando o Rei Supremo nos enviou para Nebraska. O país pelo qual seriamos responsável, meu pai quis que eu me tornasse o Alpha. Mas eu recusei, preferi o auxiliar mas não me tornar o Alpha pois queria que meu pai recuperasse tudo que lhe foi retirado.Eu queria que ele voltasse a se tornar o mesmo homem que iluminava os meus dias, e isso aconteceu. Meus pais parecem adolescentes, namorando e estando sempre juntos. Enquanto eu, nunca cheguei a encontrar minha companheira, e eu sabia bem porque. As grades da prisão subterrânea foram abertas, dando passagem para área das celas. A maior parte dos presos acaba morrendo sem, sequer conseguir cumprir com a metade dos anos de prisão, iss
Lembranças distantes se mesclado com a realidade. Sua fusão é tão caótica que me faz sentir como se tivesse percorrido grandes distâncias em campos desertos. Um suspiro de cansaço que escapa dentre meus lábios. O frio que banha meu corpo, as vozes desconexas que sussurram em meu ouvido, a ordem, a mão quente e trêmula que segura na minha, o olhar triste e amante que se distância. Um Último virar de costas, a silhueta de um Querubim que se distancia em direção ao seu fim.— Corre. Corre e não olha para trás.A voz firme que me puxava para realidade, como uma melodia de um filme de acção, muita correria, corpos suados, olhos inchados e banhados de lágrimas. — Só corre Less— A dado momento sua voz cansou de dar ordens e preferiu me carregar em seu colo. Como se tivesse ganhado mas forças sua velocidade ultrapassa a média.E depois disso só breu na minha mente, manchas de sangue. Eu deitada de bruços na neve gélida e suja de Brooklyn. Meu olhar morto em direção ao céu nublado.— Assim vo
Supremo.Não paro de contar os dias para poder voltar a ver meu doce anjo. Já faz anos que não vou para Brooklyn, tanto para evitar suspeitas como para que o conselho ancião não descubra que ela está viva.Venho tentando evitar guerras, desde a morte dos meus pais. Tento manter a harmonia entre sobrenaturais e humanos. Mas isso não tem sido fácil, principalmente agora que muitos demônios tem se disfarçado de humanos e causado intrigas.Humanos também não ficam de fora, tem tentado inventar armas para matar sobrenaturais, não só com base em produtos químicos, como no sangue e na própria carne sobrenatural.É muito complicado ser o supremo, é muita responsabilidade. Meu coração não fica totalmente descansado ao saber que meu anjo está em Brooklyn. Onde se centra todo tipo de delinquentes. Só não ímpeto porque deixei alguém cuidando dela.Meu desejo era poder acabar com isso sem ter que a envolver. Mas sei que isso não será possível...seus dezoito anos se aproximam... não tarda aquela ad
Harmless.Estava na minha última aula quando o diretor apareceu junto de um outro senhor. Que nos descobrimos ser representante de uma das faculdades mais cobiçadas fora da cidade. Eu assumo que logo que subir isso fiquei nervosa e ansiosa. Meu Deus, imagina ganhar uma bolsa? Imagina poder estudar numa das faculdades mais cobiçadas e poder ter um futuro digno? Fora da quebrada, sem narcóticos, sem esse problema todo com os tiras. Eu posso estar sonhando alto, mas uma oportunidade dessas eu não largaria.Foi quando o diretor falou que exames extraordinários para ganhar uma bolsa. Fazendo esses exames alunos que passassem poderia ingressar na faculdade.O exame seria feito de tarde no dia seguinte, para quem se acha capaz. É muito pouco tempo, mas uma oportunidade dessas meu Deus. Eu prefiro arriscar.— Não.— foi a resposta que meu tio me deu quando eu falei dos exames. — Tio o senhor sabe que é meu sonho, por favor. Me deixa tentar, por favor, não me faça fazer os exames à força!— fa
Supremo.Meu rosto estava focado na paisagem que era refletida pelas vidraças do carro. Eu estava olhando para lá, mas minha mente não estava lá. Eu me sentia perdido em meio a nenhum pensamento. Tudo estava tão próximo ao mesmo tempo tão distante. Me sentia que nem uma Pipa.Não como das outras vezes, hoje optei por meu segurança pessoal. Que na verdade é o meu primo Thomas. Desde o ocorrido a alguns anos atrás, Thomas não foi mas o mesmo. Aquela criança espontânea, curiosa e eufórica. Tudo isso se foi e deu lugar a um adulto, reservado e meticuloso. Como condição para que não fossem condenados à morte pelos erros do pai, Thomas e sua mãe foram rebaixados na família real, sem esquecer o fato de que Rose perdeu a sanidade.Só que, eu preferi resolver isso de um outro jeito. Apesar dele terem sido rebaixados. Não neguei a ele uma das melhores educações que a realeza tem, e ainda dei-lhe o privilégio de trabalhar para mim.— Chegamos!— Thomas sai do carro e abre a porta para mim. Ele se
Supremo.— Supremo mandou me chamar?— Poisé!— Olhei para a loira de olhos castanhos — Pode sentar-se. Como está Luana?— Agradecida!— se sentou— encontro-me bem. E vossa excelência?— Não tão bem. Preciso de seus serviços! Você se formou em pedagogia, não é?— É.— Então preciso que assine a transferência para Seton Hall University e cuide de alguém por mim. Uma estudante.— E quem seria?— passei a ficha para ela. — Harmless?— ela olhou para mim embasbacada — eu conheço esse rosto… ela… eu pensei que estivesse...quer dizer todos pensam assim...como? — ficou alguns segundos sem fala — É a sua irmã!— Pelos vistos você ainda se recorda, faz sentido você ter por aí quinze anos quando aquilo aconteceu!— Sim...mas como isso é possível?— Os detalhes não importam agora. O importante é que tu cuides dela por mim, até que eu venha a buscar.— Eu ainda estou surpresa!— colocou as mãos na cabeça — Ela está em perigo não é?! Por isso a escondeu. Mas de que perigo estamos falando?— Tyler!— pud