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— Você precisa de roupas novas – disse Gabriel, quando arrumava uma pequena bagagem.

— Você não vai querer que eu use as roupas das suas amigas, também – retruquei um tanto irritada, ele olhou para mim, divertido.

— Não precisa ficar com ciúmes delas, elas só me ajudaram a superar a solidão desses milênios, enquanto eu buscava por você. – E me olhou como um cachorrinho perdido, tive que rir. Ele era um manipulador. — Vamos fazer compras, ainda temos tempo. – Eu ainda não conseguia me acostumar com aquele estilo de vida, em um momento estavam lutando, sendo sequestrado ou fugindo, e logo depois conversando, prosaicamente, sobre carros ou comidas ou fazer compras.

Gabriel me levou a algumas das lojas mais descoladas de Roma, comprou o que gostava sem piscar, já estávamos c

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