61. Eu não gostava, eu juro
POV: CARINA

A sala mergulha num silêncio opressivo. O Alfa Supremo continua parado, me encarando, o olhar rubro assume um brilho intenso, quase hipnótico. O ar parece mais pesado, e a umidade do ambiente aumenta a sensação de desconforto.

A menina que saiu era aprendiz de Embry, então imagino que deve estar a par de tudo, ou Lycander nunca falaria sobre coisas tão íntimas.

Ele me ordena que fale sobre meus sonhos, os pesadelos que têm atormentado minhas noites desde que tenho dezesseis anos.

Minha garganta seca e minha respiração se torna irregular.

Eu não quero falar.

Mesmo não sendo real, não quero reviver aqueles horrores. Mas a voz do Alfa Supremo é irresistível, uma força invisível que me obriga a obedecer. Sinto meus dedos se movendo involuntariamente para meu pescoço, minhas unhas penetrando a carne. A dor é um alívio momentâneo e me faz manter o controle, mas logo ele repete o comando.

— Carina. Conte-me sobre seus sonhos agora e pare de se machucar.

Minha resistência desm
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