68. Beijos e punições 1
POV: Nathaniel

Mal respiro, e quando meu pé se move mais um passo na direção dela Carina faz um sinal de ‘não’ com o dedo quase imperceptível.

O rosto está abatido, e pelos olhos inchados é perceptível que chorou, mas meu pai não mentiu sobre ela ter concordado com o teatro.

Não posso decepcioná-la mais, e apesar de a minha vontade ser abraçá-la e dizer que sinto muito por não ter conseguido chegar a tempo de impedir que um maldito sem rosto a destruísse como Sasha me destriu, endureço o olhar e a voz para participar do maldito espetáculo, pois é o que ela quer.

— É minha culpa, fui leniente demais com você. —

Há algo na respiração dela que me faz ficar em alerta, está calma demais. Também não está com o olhar de um bichinho assustado. O guarda não percebe, pois sua cabeça baixa e cabelos cobrindo a maior parte das feições só me permitem ver por estar perto o suficiente.

— Vigie a porta, não quero ser interrompido. —

Assim que ele sai vou até ela, ajoelhando-me no piso úmido sem me
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