56. O Baile 3
O alfa supremo não muda, mas a aura poderosa da sua presença permeia todo o ambiente, forçando-nos a obedecer de imediato.

Os ânimos estão exaltados.

Carina me encara imóvel, mas não vejo em seu rosto nem uma única sombra de medo, mesmo encarando meu corpo sujo de sangue.

Solto a espinha dorsal do homem e me viro para pegar uma capa oferecida por um dos criados. Todos os olhos continuam focados em mim, e o esperado acontece.

Jeremy Ironclaw se ajoelha diante do trono, fincando sua espada no carpete.

— Alfa, peço justiça pelo meu sobrinho. Ele foi morto diante da matilha por causa de uma escrava. —

A última palavra me faz rosnar de novo, toda a fúria contida retorna aos poucos e eu sinto a raiva se alastrar feito uma praga. Dedos finos agarram os meus e eu olho para baixo, nossos dedos se entrelaçam e o cheiro fraco de baunilha flutua no ar. A presença dela me acalma mas ainda não sei qual será a reação do meu pai.

Carina é uma escrava, não tenho o direito de exigir justiça por c
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