Dylan Cooper
— Certo! Eu só queria ser gentil, talvez conversar um pouco com você, mas vejo que não está interessada — Falei sentindo um amargor terrível na minha voz, eu não deveria me sentir assim, me condenei mentalmente por me sentir chateado com o fato dela querer me afastar. Era eu quem deveria estar a deixando assim e não me sentindo assim, eu quem deveria afetá-la, e não ser afetado por ela, sentia a irritação me consumindo com força nesse momento, mas não mais do que eu senti depois de escutar sua resposta verbal.
— Não acho apropriado entrar no carro do meu chefe! — Havia veneno em sua voz, uma ofensa velada. Falsa! Hipócrita! Não poderia entrar no meu carro, mas quando era eu quem estava na posição de empregado ela podia us
Dylan CooperDepois de observar por horas a casa onde Amber morava após ela ter entrado eu me dei conta do quanto aquilo estava me fazendo mal, eu deveria ter escutado o meu tio quando tudo estava pronto. Eu não estava pronto para conviver com ela, não estava pronto emocionalmente para lidar com a presença constante de Amber em minha vida, mesmo que eu acreditasse estar.Ter essa verdade esfregada na minha cara me fez reavaliar a minha situação, só consegui me levantar da poltrona em que eu fazia a vigia para saber quando ela chegaria depois que todas as luzes da casa tinham sido apagadas. De certo modo eu me sentia tranquilo por saber que ela estava segura, mas eu precisava me lembrar de que isso não deveria ter tanta importância.Pensei em pegar meu Ford e retornar para a mansão, mas me senti saudoso, fui até o antigo quarto dos meus pais, me sentei na cama e senti as saudades corroendo meu peito de uma forma dolorosa, Minha doce mãe, não merecia tudo o que passou, ela merecia ter v
Dylan Cooper— Bom dia, Clara! — Falei assim que atendi a que seria agora a milésima chamada que ela tinha me feito — Estou bem, apenas perdi a hora! Está tudo bem, fique tranquila.— Você está no Bronx não está? Te procurei pela manhã e não te encontrei em seu quarto, pensei que já tivesse saído para a empresa, e qual não foi a minha surpresa ao saber que você nem tinha chegado até aqui — Ela me perguntou, e eu sabia qual era a profundidade dessa pergunta, porém não desmenti, não tinha motivos para isso, o meu silêncio foi a resposta que ela procurava — Por que foi para ai de novo? Está sozinho não é? — Outro silêncio — É claro que está! Vem para a empresa, não gosto da i
Dylan CooperEu tinha tido uma boa conversa com Jacob, mais que boa excelente. Ele também tinha raiva e mágoa pelo que passou nas mãos de Andrew, não na mesma intensidade que eu, mas o suficiente para fazê-lo topar testemunhar no tribunal. As consequências que ele sofreu não foram tão drásticas quanto as minhas, por isso ele havia apenas deixado esse assunto para lá e seguido a vida, havia tentado junto de meu pai reaver a patente da tecnologia, mas nenhum dos dois obteve sucesso, então Jacob apenas desistiu e veio administrar a fazenda que ele tinha herdado de seus pais, por sorte ele tinha uma herança, um lugar parar retornar.Tínhamos muitas coisas para alinhar antes da audiência, então acabou que ficamos por quase duas semanas hospedados na fazenda, eu e Brian. Como havia o trabalho a ser feito, e mesmo já velho Jacob ainda colocava a mão na massa, nossas conversas se resumiam ao final do dia, sempre após o jantar, e como ele não dormia tarde demais, pois precisava acordar cedo pa
Dylan Cooper— Eu não sou você Dylan. Emily não é a Amber, nem todas as mulheres são como ela, você deveria entender isso e parar de julgá-las como se elas fossem todas umas cobras traiçoeiras. — As palavras dele me irritaram profundamente, por pouco não me levantei e o carreguei a força agora mesmo para casa.— Eu não falei isso! — Respondi com os dentes trincados, me controlando para não gritar com ele.— Mas pensou, eu sei que pensa isso há anos, você nunca superou, e pelo visto nunca vai superar — Respondeu e nesse momento eu vi tudo vermelho, eu não precisava ficar ouvindo aquilo. Naquele momento eu decidi que aquilo não seria mais um problema meu, já que era assim que ele vi
Amber BrownDylan estava se achando o rei do universo, o dono de tudo e de todos. Minha mente fervilhava de raiva enquanto eu ia para casa, eu me sentia tão irritada com a forma humilhante com a qual fui tratada que até a pobre da Sophie foi uma vitima do meu mau humor, tenho muita sorte de ela ser tão compreensiva, pois se não fosse isso ela com certeza passaria a me ignorar depois de hoje.Eu sentia uma vontade absurda de chorar, mas dessa vez o choro não veio, era consumido por uma raiva que eu não era capaz de controlar, isso era assédio, pensei, será que se eu fizesse uma denúncia eu conseguiria fazê-lo no mínimo me pagar uma multa? Talvez eu pudesse denunciar a perseguição com a qual ele vinha agindo comigo.Assim que cheguei em casa e me sentei na sala um tanto quanto aconchegante depois da passada transformadora de Sophie por aqui comecei a respirar fundo, fazendo um leve exercício respiratório para tentar me acalmar e pensar com a cabeça. Não posso me deixar levar pela raiva,
Amber BrownVi a expressão dela abrandar por alguns segundos e pude jurar que ela estava sentindo pena de mim e que iria de fato me acobertar. Quase chorei de alívio, isso até ver sua expressão endurecer novamente, e naquele momento eu soube que não fugiria daquilo. Respirei fundo quando ela abriu a boca para falar.— Vou avisar que você está aqui, se ele aceitar adiar, você fica depois do horário para fazer a limpeza da sala dele, se não, eu não vou poder fazer muito por você — Não era uma ajuda, mas também não era algo que me atrapalhasse, sorri agradecida por ao menos ela me dar uma opção, não era muito, mas já era alguma coisa.Observei Clara ligar para Dylan, somente nesse momento que
Amber BrownTudo aconteceu rápido demais, a única coisa que eu conseguia sentir eram os lábios de Dylan tomando os meus com uma fome avassaladora, a sensualidade que ele exalava por cada poro de sua pele havia me feito cativa naquele momento. A única coisa que eu queria era me entregar a ele e a toda a sua áurea de perversão e sedução.Ele não foi gentil, era novo isso. Ele sugava meus lábios e os mordia, toquei seu rosto levemente. Ele estava quente. Fervendo! Eu não estava muito diferente disso, sentia que entraria em combustão instantânea. Faríamos isso juntos, queimaríamos como dois loucos e condenados, nossas almas estavam conectadas e sempre estariam. Meu Deus, eu não tinha mais qualquer dúvida sobre isso.Dylan me apertava contra o seu corpo, seu membro roçando em meu quadril. Eu já podia sentir o quanto ele estava pronto e o quanto ele me queria naquele momento. Ele soltou um suspiro irritado enquanto suas mãos se espalhavam pelo meu corpo perigosamente, me lembrando do quanto
Amber Brown— Toda minha! Para sempre! — Suas palavras de posse me trouxeram um novo sentimento, uma vontade intensa e visceral de mostrar a ele que eu queria muito ser dele. Eu não controlava mais meus instintos, a única coisa que eu conseguia pensar era nele entrando e saindo de dentro de mim. Sem que eu pudesse me conter, ou se quer pensar, escutei as palavras saindo de minha boca.— Eu sou sua — Só percebi o que havia dito tarde demais, Dylan me puxou pelos braços, sem desfazer nossa conexão e me apoiou sobre a mesa de forma truculenta. Meus seios ficaram pressionados contra ela. Ele puxou meu cabelo e continuou agora com mais apoio de forma intensa e dura dentro de mim. Eu falaria qualquer coisa que ele quisesse se ele me mandasse dizer agora, dessa forma. Meu corpo vibrava, eu me sentia incendiar por completo, como u