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Os nossos passos atrás da diretora baixinha eram ligeiros, seguindo os dela – eu não imaginava como podia andar tão rápido tendo pernas tão curtas, sendo até mais baixa que eu. Samuel parecia sentir a minha inquietação e apreensão, entrelaçando a minha mão na sua como se quisesse me reconfortar. Ele seguia quase que ao pé da letra o ditado “se tá no inferno, abraça o capeta”, tendo deixado mesmo de fingir.

A mulher entrou em sua sala, abrindo a porta dela para nós. A senhora Green arqueou as suas sobrancelhas bem desenhadas com certa descrença quando nos viu passar de mãos dadas. Eu senti o meu estômago se revirar de nervoso com aquele seu olhar inquisidor, mas respirei profundamente para me acalmar antes que colocasse o meu café da manhã para fora.

Já Samuel pare

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