Não fale nada, garota!
Por volta das três da tarde, as espessas nuvens cinza enfeiavam o céu. Justine estava sentada ao lado da mulher que conduzia o Mercedes e, em certo momento, sentia saudade da época em que conduzia o próprio carro.

Ela fitou o retrovisor para passar um pouco do gloss labial para dar um brilho ao contorno de seus lábios cor de cereja. Foi nesse instante que ela focou nos dois homens sentados no banco carona e se deu conta de que ambos não faziam parte da equipe de segurança do marido.

— Não se preocupe, eles não trabalham para o meu primo. — Carol mencionou, assim que notou as sobrancelhas claras em forma de V e os cantos dos lábios abaixados de Justine. — São os meus guarda-costas de confiança. O único problema é que eles odeiam ficar no banco carona porque o carro é meu e eu gosto de dirigir. — Comentou ao reparar nos rostos franzidos de seus seguranças.

Dando um sorriso refreado, Justine tirou a presilha e deixou os seus cabelos longos deslizarem por seus ombros.

O percurso pelas ruas
Yana Shadow

Oi, preciosas! A seguinte frase “o gato tinha comido a sua língua” é uma expressão muito usada para quando alguém está muito caladinho. Antes de escrever e revisar, eu tiro algum tempo para fazer pesquisas de locais com o intuito de descrever a ambientação deste romance. Por exemplo: Neste capítulo, eu citei uma floricultura e cafeteria que realmente existe e fica na Chinatown de Milão. Por coincidência, o estabelecimento fica bem pertinho do local onde Justine pretendia visitar o túmulo do avô no Cemitério Monumental de Milão; mas como sempre, o Alessandro veio estorvar a vida dela… Será que a prima de Kevin vai apoiar ou vai azucrinar a vida de Justine? Não percam o próximo capítulo!

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