O escritório da suntuosa mansão era preenchido pela sinfonia de gemidos dos beijos selvagens do senhor Harrison. Ele dava leves mordidinhas em seu lábio, aplicando um pouquinho de dor e acariciando com a língua, antes de chupar com mais intensidade. Os dedos de Kevin passearam por seus cabelos, costas e nuca, deslizando por suas costas até apertar a sua nádega. A necessidade de sentir o calor do corpo de sua esposa era crescente. As línguas continuavam enroscando-se num ávido duelo. Depois de quase perdê-la, ele a queria mais do que tudo.Embora a paixão avassaladora a consumisse, Justine não estava cansada e um pouco sensível devido à emboscada. Ela plantava a mão no peito dele, tentando afastá-lo, mas aquele muro de músculos a erguia e a pressionava contra a madeira fria da porta. — Por favor! — Pediu ela, quase sem fôlego. — Preciso de você… — murmurou contra a sua boca, recusando-se a se afastar.Ele puxou o seu lábio entre dentes, aumentando o calor de seus corpos. O corpo dele
— Você ainda me ama? — Justine deu um sorriso lento e doce que quase derreteu a frieza do homem turrão. Ele moveu os lábios como se fosse dar uma resposta; contudo, escolheu o silêncio. Não estava pronto para admitir o que sentia. Juntando as sobrancelhas, deitou na cama de barriga para cima. Mentalmente, estava amaldiçoando o momento em que a prima deu com a língua nos dentes. — Apague a luz! — pediu de forma ríspida. — O que foi, Kevin? Há uma hora, você estava tão gentil… — Não aconteceu nada. Você disse que queria descansar, então deite-se e durma. Era óbvio que aquele homem turrão estava perdido em uma miríade de emoções. — Está muito estressado. É por causa do Alessandro? — Devia ter me contado que ele estava te ameaçando… — E você acreditaria? Você não confiou em mim anos atrás — protestou Justine. — Tenho certeza de que também não confiaria se eu dissesse que ele e Beatrice tentaram me mandar para fora do país com nosso filho. — Mas você não pensou duas vezes antes
A chuva continuava a bater contra a janela quando o clarão repentino de um raio iluminou os seus corpos nus. Justine encaixou-se a ele e sentou lentamente, sentindo a invasão centímetro a centímetro. Ela o recebia com um ardor, como se a cada toque e olhar redescobrisse seu marido. O desejo que sentia era uma corrente profunda e calma, ao mesmo tempo, urgente, que a levava a se perder no momento.As mãos dele desciam da cintura até seu traseiro, apertando-o, guiando os seus movimentos. Os olhos de Kevin percorreram o corpo dela, demorando em seus seios. Ele murmurou algo incompreensível, puxando-a para mais perto antes dos lábios descerem para os seus peitos, onde sugou seu mamilo com intensidade, provocando um arrepio que percorreu todo o corpo de Justine. Revirando os quadris, ela o pressionava mais contra si, intensificando a união de seus sexos.Um gemido escapou dos lábios de Kevin, que ainda mantinha a boca próxima ao seio dela, como se quisesse absorver cada parte de seu prazer.
Segurando a bola de futebol que o pai havia comprado naquela manhã, Bryan olhava ansioso pela janela. O garoto não via a hora de chegar à escola primária onde estudava antes do acidente. Queria apresentar todos os coleguinhas para o pai. Em silêncio, Kevin sorria quando o filho falava o nome dos amigos, mas estava apreensivo. Constantemente, os seguranças que estavam no carro se comunicavam com os guarda-costas que iam no carro mais adiante e outros que vinham logo atrás fazendo a segurança do Senhor Harrison e de seu filho. Mentalmente, ele ponderava quanto tempo Justine levava de ônibus do conjunto habitacional da Via Salomone até a Via Sulmona, antes de ir trabalhar nos dois empregos. Ela provavelmente gastava mais de uma hora de ônibus para levar e buscar o filho na Scuola dell'infanzia Sulmona. Logo, os veículos estacionaram um atrás do outro em frente à escola. Kevin deu uma boa olhada nas folhas verdes das plantas encostadas nas grades cinzas que ladeavam a escola com uma fac
— Qual é o seu problema, Kevin? — Gritou, revoltada. — Sumiu por anos e agora quer ganhar o prêmio de melhor pai do mundo? — Estou com dor de cabeça, não estou a fim de discutir. — Ele ressaltou enquanto afrouxava o nó da gravata. — Não pode simplesmente sair com o meu filho sem me avisar. — Bryan também é o meu filho. — Ele refutou, — além disso, eu avisei a dona Laura. — Você nem sabia da existência dele há algumas semanas… Espremendo os olhos, ele fitava a mulher mais baixa enquanto abria os botões da camisa e, após tirar aquela parte de cima da roupa, tacou sobre a poltrona. — Você rejeitou o seu filho quando eu estava grávida… — Ultrajada, ela jogou a verdade na cara do senhor Harrison. Apesar de tudo o que Kevin fazia para se redimir como pai e marido, Justine sempre o lembraria do que fez. O peitoral do Senhor Harrison começou a inflar e desinflar em uma respiração descompassada. — Você me deu motivos. — Disparou indignado. Um calor subiu o rosto de Justine
A excitação flamejava dentro das quatro paredes daquele quarto. As mãos longas de Kevin deslizavam por seus ombros até os contornos do decote quadrado de seu vestido. Os dedos exploravam os seios dela, sentindo a pele quente e macia sob o tecido fino. O toque ia ganhando intensidade conforme suas mãos desciam pela cintura esguia de Justine, percorrendo cada curva com uma devoção inegável. Ele traçava o caminho lentamente, deixando o tecido subir e expondo a pele aos poucos, como se a descobrisse com um toque voraz.Era incapaz de conter a própria respiração enquanto sentia calor e o peso do seu corpo que parecia envolvê-la por completo. Abruptamente, ele arrebentou uma alça depois da outra de seu vestido. Puxou o tecido fino, deixando os seios cálidos à mostra. Justine se derretia com o calor da língua, traçando círculos lentos e precisos ao redor de seus mamilos. Kevin permanecia com os olhos fixos em seu rosto, capturando cada uma de suas reações. Ele deslizou a mão para o meio das
Era estranho vê-lo tão irritado com aquela mulher. Talvez fosse porque Sophia era casada com seu inimigo. Justine piscou algumas vezes e fez de tudo para se livrar daquele pensamento opressivo. Reparando na beleza do marido, ela tocou na mandíbula quadrada com as duas mãos e deslizou pela barba bem feita.— Mamãe, posso entrar? — Desta vez, a voz do filho veio do outro lado da porta.— Não, espere aí fora, estou trocando de roupa. — No mesmo instante, Justine plantou a mão no peito de Kevin, tirando-o de cima dela.Saltando da cama, Kevin suspirou com uma leve indignação.— Sinto falta dos dias em que transávamos a manhã toda. — Recolhendo a roupa do chão, ele reclamou.— Os tempos mudaram, agora temos um filho… — Com um sorriso contido, Justine mencionou. — Pegue suas roupas e esconda-se no banheiro, vou dizer que você estava tomando banho.Ela deu um passo à frente, mas a mão do senhor Harrison segurou o cabelo de sua nuca, girou em sua mão e puxou, tombando a sua cabeça para trás.
Num amplo escritório com decoração rústica, o senhor Andrew Turner exibia um sorriso maquiavélico enquanto observava pelas câmeras de segurança. Alessandro conduzia até a sua sala uma mulher esguia que caminhava com elegância digna das passarelas de Paris. Segundo Alessandro, aquela mulher podia ser a peça chave para derrubar Kevin Turner e tomar o controle dos negócios dele na Itália.Logo, as batidas na porta ecoaram suavemente, repetindo-se três vezes. Andrew, sem pressa, levantou-se e ajustou os botões do blazer na altura da barriga, assumindo uma postura imponente.— Entre, Alessandro!A porta se abriu, revelando seu assistente pessoal, que logo deu um passo para o lado, permitindo a entrada de uma bela mulher.— Buongiorno, signorina! — Andrew comentou, examinando-a de cima a baixo. Observou o vestido impecável que delineava as curvas de Beatrice, notando o cuidado com que ela havia se preparado para aquele encontro.— Buongiorno, senhor Turner. — Ela respondeu, exibindo um so