mbhar subiu ao seu quarto sozinha, após o treino tão excitante via novas perspectivas para si e para Saphyre. A primeira coisa que faria após aprender a controlar seus poderes era tentar achar sua família, seus pais e sua irmã caçula, que estavam perdidos. Precisava descobrir o que houve com eles. Ficou repassando em sua mente tudo que a mãe fez questão que elas aprendessem, os pequenos gestos, inclusive lembrou das vezes em que a mãe falava com o pai e acabavam bravos um com o outro. Conforme foram crescendo e se tornando fortes, lembrava que sua mãe falava que era muito importante que mulheres soubessem lutar, então elas se matricularam em cursos de defesa pessoal. E ao final do dia era uma rotina já elas chegarem e se reunirem com a mãe e fazerem os exercícios que ela dizia que eram tão importantes.
Elas faziam e sabiam de cor todos os movimentos. Sola e Fayne disseram que iriam tentar fazer os movimentos quando voltassem às aulas de treinamento. Só para descobrir se a mãe hav- No momento sabemos que somos meio feiticeiras elementais e meio elfas. Agora sabemos de onde vem o nosso poder não usual. Resta saber sobre a profecia. Todos sabem sobre a profecia mas não sabem os detalhes. - Não sabemos pois tivemos as bibliotecas queimadas, junto com elas os nossos bibliotecários. Eles sabiam sobre a profecia e como eles passam isso de geração em geração, a geração seguinte, em parte, tinham iniciado os estudos e a outra parte ainda não existia ou não tinha idade para isso. - falou Kaeidh- E quem estava iniciando os estudos, podemos falar com eles? - perguntou mbhar a Àsgar e Kaeidh.- Podemos, um deles vive em reclusão em Filanthopia e o outro infelizmente está desaparecido já há alguns meses. Seus nomes são Kasphio e Alazôr. Alazôr é um century e é ele que está desaparecido. - falou Àsgar.- Devemos continuar nas buscas. É o que podemos fazer por agora. Àsgar está saindo todos os dias com a armada, já se encontraram com Zoltark e sua tropa em vá
Zarin e Zenit riram alto durante o voo. Depois de tanto, tanto tempo, fazendo isso escondidos, finalmente estavam compartilhando este momento com Àsgar. E era incrível. Depois da primeira semana que fizeram isto, os pais dos três descobriram que eles estavam se arriscando, logo após a primeira queda deles, já que as mães descobriram a gravidez em forma humana e preferiram não arriscar seus bebês. É a partir do dia que eles se transformaram em pleno vôo, começaram a sair para voar a noite e decidiram que seria legal transformar pela metade apenas. Experimentaram e aprovaram ter o melhor das duas formas em uma. - Onde iremos Ásgar? Perguntou Zenit- Iremos o mais próximo possível da montanha onde Borag vive. Zenit o olhou espantado. - Fazer o quê lá? - Pretendo procurar Sírius esta noite e mais algumas se preciso, até encontr&aacu
Discutiram o que fazer, se seguir em frente e ver a muralha ou voltar boa parte e ir até a vila que haviam visto ali próximo do rio Stifhe. E ao final acabaram por decidir voltar para casa. Ásgar tinha certeza que haviam descoberto algo ali. E também não queria admitir, mas ficou intrigado com a bruxa. - Alguém reparou o quanto essa bruxa era atraente? E mais, o estranho clima entre Ásgar e ela quando entramos? Foi bem estranho. O que houve lá dentro Ásgar? - falou Zarin curioso. - Impossível não reparar nisso Zarin. E Eu não sei, eu apenas me surpreendi com sua beleza e o fato dela parecer saber quem nós éramos, ela teve um visão, quando me viu, na porta, apenas por uma fresta da porta. Eu travei quando a vi completamente, depois ela foi falando honestamente tudo que podia ou não falar e me pediu humildemente para não forçá-la. Depois de analisar sua cabana vi o pequeno par de calçados de menina, mas não havia uma menina na cabana. Entendem? Pode ser que a sua criança e
Enquanto isso, Ágar em sua meia transformação voava com a cesta de comida e bebidas em seus braços fortes. Chegando próximo a cabana pousou cuidadosamente em um dos galhos, caminhou sobre eles até chegar na varanda da porta larga da sala. Sabia que ela o veria de dentro se estivesse na sala, estava certo. Ela abriu uma das duas portas. Era ainda mais linda a luz do dia, os seus cabelos brilhavam vermelhos como fogo vivo. E seus olhos díspares eram encantadores. - O que quer agora rei Ásgar? - Nada, vim somente trazer alguma comida- disse estendendo a cesta repleta para ela ver - Não sei se sabe mas meu povo tem uma tradição de comemorar o primeiro salto e transformação de seus filhos, fazemos um festival para isso e muitas pessoas vêm de longe para o participar tanto das festas quanto do comércio. Então temos muito alimento diversificado e pensei em trazer
Àsgar chegou à praça principal da ilha flutuante em sua meia forma de dragão e com suas asas negras abertas. Pousando no palco onde os adolescentes seriam apresentados por ele para a primeira transformação. Todos silenciaram e o olharam com os olhos arregalados. Ele viu a multidão de seu povo, misturado aos montes de povos que estavam no festival, todos muito curiosos e espantados. Viu seus primos vindo vestidos com as armaduras ainda alargadas em seus corpos. Subiram no palco junto a Ásgar e todos ficaram ainda mais espantados. Os dois, Zarin e Zenit, começaram a se transformar parcialmente. Ouviram-se murmurinhos. As pessoas todas falando sobre o que estava acontecendo. Ásgar deu um passo à frente. - Olá a todos. Sejam bem-vindos ao festival do Salto de dragões. E como vocês podem ver estamos eu e meus primos Zarin e Zenit meio transformados. Eu sei, que todos vocês foram i
Todos ficaram calados, ponderando sobre o que Àsgar havia dito. - Acalmem-se todos. Não há necessidade de se alterarem. Por mim vamos à guerra. - disse Soldyn, rei dos Fae. - Por mim também iremos. - Falou Travalt, rei do povo do norte. Todos concordaram. Saphyre levantou-se e falou:- Temos mais uma irmã, Emeraldy, além de nossos pais. Morávamos em outro planeta, fomos criadas como humanas, nossa mãe, acho eu, nos enfeitiçou para que nossas aparências fossem de humanos e nossos poderes fossem amarrados, deduzimos eu e Ambhar.Ambhar continuou:- Vivemos nossa infância e adolescência neste planeta, o planeta Sarte. Todas nós ao completar doze anos, colocamos fogo em algo. Até que nossa mãe, nessas ocasiões, cantou algo em uma língua desconhecida, segurando nossas mãos, e nunca mais aconteceu. Ela nos assegurou que não aconteceria. Mas nos treinou com gestos e lutas, contra a vontade de nosso pai, Até que certa noite, fomos acordadas por eles, que sussurrando
Àsgar encerrou a reunião. - Por enquanto é isto. Somente, peço que ao voltar aos seus reinos façam o pedido para que quem quiser alistar e treinar para a guerra, se quiserem podem treinar com os meus. Enviem quantos quiserem. E se vocês tiverem medo por suas famílias e as famílias das pessoas nas vilas, avisem, que temos a ilha flutuante Solariana. Fica mais acima e pode abrigar muitos seres. Só me avisar, que teremos abrigo para quem quiser. Obrigada a todos e aproveitem o festival. - Sinalizou para Zenit, Zarin, Tarwin, Alanda, Kae, Saphyre, Ambhar e Leigh permanecerem, enquanto foi falar com Faleey. O esbelto fauno era todo elegante e parecia com um lorde, seus cabelos encaracolados, jogados para trás, desciam numa trança amarrada por um laço e seus pelos faciais concentravam-se no queixo. Os óculos desciam de vez em quando pelo nariz, enquanto ele falava. Era muito bonito se você
Tarwin nem acreditava que iria passar este dia com Leigh e seu filho Sorag. A criança era extremamente inteligente e esperta e se encantava com tudo que ele fazia e dizia. Era participativo e se empolgava com todas as atividades que Tarwin sugeria para se divertirem. Olhando Leigh, percebeu que ela estava mais tranquila e menos irritada do que estava antes de sair da sala de reuniões e de Saphyre a seguir e ficarem um bom tempo conversando. Queria descobrir do que falaram para que essa mudança ocorresse. A olhou de soslaio, e foi vendo as pequenas mudanças na aparência, da jovem que conheceu e que se transformou na mulher de agora. Suas maçãs do rosto altas e seu queixo delicado. As bochechas com furinhos ao sorrir estavam mais magras, do que na época que a viu pela primeira vez, como se ela não tivesse mais prazer em comer e não comia o suficiente. Ficou imaginando o que ela sentiu ao se ver sozinha com um bebê nos braços. Sabia que a perda do âme sœur era como a morte para quem te