Zarin e Zenit riram alto durante o voo. Depois de tanto, tanto tempo, fazendo isso escondidos, finalmente estavam compartilhando este momento com Àsgar. E era incrível. Depois da primeira semana que fizeram isto, os pais dos três descobriram que eles estavam se arriscando, logo após a primeira queda deles, já que as mães descobriram a gravidez em forma humana e preferiram não arriscar seus bebês.
É a partir do dia que eles se transformaram em pleno vôo, começaram a sair para voar a noite e decidiram que seria legal transformar pela metade apenas. Experimentaram e aprovaram ter o melhor das duas formas em uma.- Onde iremos Ásgar? Perguntou Zenit- Iremos o mais próximo possível da montanha onde Borag vive.Zenit o olhou espantado.- Fazer o quê lá?- Pretendo procurar Sírius esta noite e mais algumas se preciso, até encontr&aacuDiscutiram o que fazer, se seguir em frente e ver a muralha ou voltar boa parte e ir até a vila que haviam visto ali próximo do rio Stifhe. E ao final acabaram por decidir voltar para casa. Ásgar tinha certeza que haviam descoberto algo ali. E também não queria admitir, mas ficou intrigado com a bruxa. - Alguém reparou o quanto essa bruxa era atraente? E mais, o estranho clima entre Ásgar e ela quando entramos? Foi bem estranho. O que houve lá dentro Ásgar? - falou Zarin curioso. - Impossível não reparar nisso Zarin. E Eu não sei, eu apenas me surpreendi com sua beleza e o fato dela parecer saber quem nós éramos, ela teve um visão, quando me viu, na porta, apenas por uma fresta da porta. Eu travei quando a vi completamente, depois ela foi falando honestamente tudo que podia ou não falar e me pediu humildemente para não forçá-la. Depois de analisar sua cabana vi o pequeno par de calçados de menina, mas não havia uma menina na cabana. Entendem? Pode ser que a sua criança e
Enquanto isso, Ágar em sua meia transformação voava com a cesta de comida e bebidas em seus braços fortes. Chegando próximo a cabana pousou cuidadosamente em um dos galhos, caminhou sobre eles até chegar na varanda da porta larga da sala. Sabia que ela o veria de dentro se estivesse na sala, estava certo. Ela abriu uma das duas portas. Era ainda mais linda a luz do dia, os seus cabelos brilhavam vermelhos como fogo vivo. E seus olhos díspares eram encantadores. - O que quer agora rei Ásgar? - Nada, vim somente trazer alguma comida- disse estendendo a cesta repleta para ela ver - Não sei se sabe mas meu povo tem uma tradição de comemorar o primeiro salto e transformação de seus filhos, fazemos um festival para isso e muitas pessoas vêm de longe para o participar tanto das festas quanto do comércio. Então temos muito alimento diversificado e pensei em trazer
Àsgar chegou à praça principal da ilha flutuante em sua meia forma de dragão e com suas asas negras abertas. Pousando no palco onde os adolescentes seriam apresentados por ele para a primeira transformação. Todos silenciaram e o olharam com os olhos arregalados. Ele viu a multidão de seu povo, misturado aos montes de povos que estavam no festival, todos muito curiosos e espantados. Viu seus primos vindo vestidos com as armaduras ainda alargadas em seus corpos. Subiram no palco junto a Ásgar e todos ficaram ainda mais espantados. Os dois, Zarin e Zenit, começaram a se transformar parcialmente. Ouviram-se murmurinhos. As pessoas todas falando sobre o que estava acontecendo. Ásgar deu um passo à frente. - Olá a todos. Sejam bem-vindos ao festival do Salto de dragões. E como vocês podem ver estamos eu e meus primos Zarin e Zenit meio transformados. Eu sei, que todos vocês foram i
Todos ficaram calados, ponderando sobre o que Àsgar havia dito. - Acalmem-se todos. Não há necessidade de se alterarem. Por mim vamos à guerra. - disse Soldyn, rei dos Fae. - Por mim também iremos. - Falou Travalt, rei do povo do norte. Todos concordaram. Saphyre levantou-se e falou:- Temos mais uma irmã, Emeraldy, além de nossos pais. Morávamos em outro planeta, fomos criadas como humanas, nossa mãe, acho eu, nos enfeitiçou para que nossas aparências fossem de humanos e nossos poderes fossem amarrados, deduzimos eu e Ambhar.Ambhar continuou:- Vivemos nossa infância e adolescência neste planeta, o planeta Sarte. Todas nós ao completar doze anos, colocamos fogo em algo. Até que nossa mãe, nessas ocasiões, cantou algo em uma língua desconhecida, segurando nossas mãos, e nunca mais aconteceu. Ela nos assegurou que não aconteceria. Mas nos treinou com gestos e lutas, contra a vontade de nosso pai, Até que certa noite, fomos acordadas por eles, que sussurrando
Àsgar encerrou a reunião. - Por enquanto é isto. Somente, peço que ao voltar aos seus reinos façam o pedido para que quem quiser alistar e treinar para a guerra, se quiserem podem treinar com os meus. Enviem quantos quiserem. E se vocês tiverem medo por suas famílias e as famílias das pessoas nas vilas, avisem, que temos a ilha flutuante Solariana. Fica mais acima e pode abrigar muitos seres. Só me avisar, que teremos abrigo para quem quiser. Obrigada a todos e aproveitem o festival. - Sinalizou para Zenit, Zarin, Tarwin, Alanda, Kae, Saphyre, Ambhar e Leigh permanecerem, enquanto foi falar com Faleey. O esbelto fauno era todo elegante e parecia com um lorde, seus cabelos encaracolados, jogados para trás, desciam numa trança amarrada por um laço e seus pelos faciais concentravam-se no queixo. Os óculos desciam de vez em quando pelo nariz, enquanto ele falava. Era muito bonito se você
Tarwin nem acreditava que iria passar este dia com Leigh e seu filho Sorag. A criança era extremamente inteligente e esperta e se encantava com tudo que ele fazia e dizia. Era participativo e se empolgava com todas as atividades que Tarwin sugeria para se divertirem. Olhando Leigh, percebeu que ela estava mais tranquila e menos irritada do que estava antes de sair da sala de reuniões e de Saphyre a seguir e ficarem um bom tempo conversando. Queria descobrir do que falaram para que essa mudança ocorresse. A olhou de soslaio, e foi vendo as pequenas mudanças na aparência, da jovem que conheceu e que se transformou na mulher de agora. Suas maçãs do rosto altas e seu queixo delicado. As bochechas com furinhos ao sorrir estavam mais magras, do que na época que a viu pela primeira vez, como se ela não tivesse mais prazer em comer e não comia o suficiente. Ficou imaginando o que ela sentiu ao se ver sozinha com um bebê nos braços. Sabia que a perda do âme sœur era como a morte para quem te
Os onze meses se passaram lentamente, os dias se arrastaram, os estudos não distraiam sua mente, o trabalho sim. Portanto trabalhou o máximo que podia, geralmente carregando peso e em coisas que teria que fazer muito esforço. Sempre saía das casas onde moravam temporariamente e procurava nos locais de ajuda e estudo os piores e mais cansativos trabalhos. Isso além de fazê-lo gastar energia era o melhor sonífero, pois ao deitar, acabava apagando de cansaço. E assim retomava o dia seguinte. Kae havia perguntado o que havia ocorrido com ele. Se tinha algo que queria desabafar, mas ele dizia que não, que só estava querendo experiências diferentes e pronto. Não sabia se Kae acreditava nele, ou apenas respeitava a decisão de ele não dizer nada. Passaram pelos mais longínquos vilarejos. Descobriram milhões de coisas e chegou o dia de voltarem. Estavam muito longe e teriam ain
Saphyre e Kaeidh passaram o dia no festival, se divertindo com Tarwin, Leigh e Sorag, Zenit e Zarin, Ambhar, Feyne e Sola. Conversaram com muitos seres. Alguns inclusive se encantaram com Moony que não saía do lado de Saphyre. Saphyre ficou incentivando Ambhar a se apresentar, todos ficaram curiosos, mas ela, muito tímida, ficou dizendo que não. Passava um momento e lá ia Saphyre de novo, atormentar a irmã. Ambhar ria, lisonjeada com os elogios de Saphyre, o que foi deixando o grupo mais e mais interessado na apresentação. - Mas qual é a habilidade de Ambhar meu amor? - Perguntou Kaeidh, intrigado, à Saphyre. - Você vai ver, vou convencê-la. Todos vão se encantar. Prometo. Tem algo que ela pode beber para se soltar um pouco? Não muito, apenas um pouco. - Perguntou ela para Kaeidh. - Como soltar, o que você quer dizer?- Em nosso planeta, no planeta em que nasc