Àsgar encerrou a reunião.
- Por enquanto é isto. Somente, peço que ao voltar aos seus reinos façam o pedido para que quem quiser alistar e treinar para a guerra, se quiserem podem treinar com os meus. Enviem quantos quiserem. E se vocês tiverem medo por suas famílias e as famílias das pessoas nas vilas, avisem, que temos a ilha flutuante Solariana. Fica mais acima e pode abrigar muitos seres. Só me avisar, que teremos abrigo para quem quiser. Obrigada a todos e aproveitem o festival. - Sinalizou para Zenit, Zarin, Tarwin, Alanda, Kae, Saphyre, Ambhar e Leigh permanecerem, enquanto foi falar com Faleey. O esbelto fauno era todo elegante e parecia com um lorde, seus cabelos encaracolados, jogados para trás, desciam numa trança amarrada por um laço e seus pelos faciais concentravam-se no queixo. Os óculos desciam de vez em quando pelo nariz, enquanto ele falava. Era muito bonito se vocêTarwin nem acreditava que iria passar este dia com Leigh e seu filho Sorag. A criança era extremamente inteligente e esperta e se encantava com tudo que ele fazia e dizia. Era participativo e se empolgava com todas as atividades que Tarwin sugeria para se divertirem. Olhando Leigh, percebeu que ela estava mais tranquila e menos irritada do que estava antes de sair da sala de reuniões e de Saphyre a seguir e ficarem um bom tempo conversando. Queria descobrir do que falaram para que essa mudança ocorresse. A olhou de soslaio, e foi vendo as pequenas mudanças na aparência, da jovem que conheceu e que se transformou na mulher de agora. Suas maçãs do rosto altas e seu queixo delicado. As bochechas com furinhos ao sorrir estavam mais magras, do que na época que a viu pela primeira vez, como se ela não tivesse mais prazer em comer e não comia o suficiente. Ficou imaginando o que ela sentiu ao se ver sozinha com um bebê nos braços. Sabia que a perda do âme sœur era como a morte para quem te
Os onze meses se passaram lentamente, os dias se arrastaram, os estudos não distraiam sua mente, o trabalho sim. Portanto trabalhou o máximo que podia, geralmente carregando peso e em coisas que teria que fazer muito esforço. Sempre saía das casas onde moravam temporariamente e procurava nos locais de ajuda e estudo os piores e mais cansativos trabalhos. Isso além de fazê-lo gastar energia era o melhor sonífero, pois ao deitar, acabava apagando de cansaço. E assim retomava o dia seguinte. Kae havia perguntado o que havia ocorrido com ele. Se tinha algo que queria desabafar, mas ele dizia que não, que só estava querendo experiências diferentes e pronto. Não sabia se Kae acreditava nele, ou apenas respeitava a decisão de ele não dizer nada. Passaram pelos mais longínquos vilarejos. Descobriram milhões de coisas e chegou o dia de voltarem. Estavam muito longe e teriam ain
Saphyre e Kaeidh passaram o dia no festival, se divertindo com Tarwin, Leigh e Sorag, Zenit e Zarin, Ambhar, Feyne e Sola. Conversaram com muitos seres. Alguns inclusive se encantaram com Moony que não saía do lado de Saphyre. Saphyre ficou incentivando Ambhar a se apresentar, todos ficaram curiosos, mas ela, muito tímida, ficou dizendo que não. Passava um momento e lá ia Saphyre de novo, atormentar a irmã. Ambhar ria, lisonjeada com os elogios de Saphyre, o que foi deixando o grupo mais e mais interessado na apresentação. - Mas qual é a habilidade de Ambhar meu amor? - Perguntou Kaeidh, intrigado, à Saphyre. - Você vai ver, vou convencê-la. Todos vão se encantar. Prometo. Tem algo que ela pode beber para se soltar um pouco? Não muito, apenas um pouco. - Perguntou ela para Kaeidh. - Como soltar, o que você quer dizer?- Em nosso planeta, no planeta em que nasc
Sírius colheu algumas das maiores folhas das árvores eternas mais antigas, próximas ao topo do muro. Pegou tantas quantas conseguiu. Juntando muitas das pedras soltas e madeira seca de algumas árvores lenhosas, foi empilhando as pedras ao lado das madeiras e galhos. Queria fazer um abrigo com elas, que se mesclassem e parecessem a continuação do próprio muro, que tinha alguns metros de largura. Aproveitaria essa largura para fazer não só o abrigo, mas também pequenas armadilhas para alguns animais que viviam por ali. Ansioso para vigiar o outro lado, deitou no chão e rastejando foi até a beira para olhar lá embaixo. Tirando da cintura com extremo cuidado a caixinha contendo o pequeno binóculo de e um olho, feito em cristal que seu pai havia lhe dado para olhar as estrelas. O binóculo tinha algumas pequenas lentes, cada uma com seus graus de aumento. Eram ao todo seis lentes de me
Ásgar deixou a ilha ao amanhecer, carregando mais um cesta, agora um pouco menor da que havia levado, e com porções de comida menores. Esperava que ela gostasse de tudo. Queria vê-la alimentada e forte para o que viria. Estava levando também alguns livros de quebra de maldições antigas, como parecia ser o caso dela. Passara a noite na biblioteca e acabou dormindo sobre os livros, teve que procurar as sessões corretas pois a biblioteca não era tão grande quanto a de outros locais e por isto não tinha um bibliotecário há muito tempo. Talvez por isto a falta de tantos livros necessários para estudos de todas as artes. Mais coisas que precisaria providenciar. Sobrevoando a floresta novamente Ásgar ouviu um rebuliço em algum lugar que não conseguia ver. Planou lentamente e pousou em um galho, caminhou por ele sem nem um barulho e foi descendo por outros para ver o q
Ficou olhando para o espelho a cada minuto. Se ele estivesse apenas com desejo, isso poderia ser uma diversão entre os dois. Não dava pra se apaixonar por alguém em alguns dias não é? Filanthe não tinha muita certeza, parecia que havia algo mais que desejo. Aquela pele dele. Os cabelos e as pequenas escamas em alguns locais... Era tão excitante. Era desejo. Mas se fosse só isso, porque não sentiu isso pelos primos deles? Também eram lindos, grandes e tinham pequenas escamas. Zenit era super sexy com os cabelos trançados no topo da cabeça. Mas ele não era Àsgar. Era somente Àsgar que a interessava, a curva do lábio dele, a testa franzida e o rosto sempre tão sério. Queria muito ver o sorriso dele. Nunca o tinha visto. Mas se começasse isso, teria que ser cautelosa, falar a verdade sempre. Ele teria que prometer que seria somente sexo. Amizad
Kaeidh amanheceu com Saphire entre os braços e suas asas cobriam os dois completamente arqueadas em cima dela.Até mesmo no sono ele a protegia instintivamente. E o certo era que talvez ela fosse mais forte que ele. Seria mais ainda, quando ela terminasse o treinamento, ainda mais agora com a possibilidade de lerem sobre algo a respeito da parte elemental dela. Estavam mais perto de ajudá-la a controlar seu poder do que jamais estiveram antes. Mas primeiro iriam acordar, tomar um banho maravilhoso de mar, depois a levaria na banheira natural e enquanto assava algo se banhariam para comer e ir embora. Mostraria a ela como usar as singularidades da parte élfica dos descendentes de Dramhir. Que era uma casta de elfos que tinham habilidades transmórficas de adaptação aos ambientes. Voltariam para casa e logo, se não houvesse nenhuma emergência, iriam para a floresta secreta, visitar o castelo do Rei fauno Faleey.-
- Àsgar! Onde se enfiou, estávamos procurando você. - disse Zarin - A fada Tamany encontrou Sírius. Está com ele e tem muito mais. Eles estão em cima de um muro. - Que bom, temos duas histórias para complementar uma à outra. - Travalt aqui colocará a minha numa jóia e vocês verão. Tenho muito a compartilhar também. Onde está Kae? Tem que chamar a todos. Tem muitas coisas importantes para mostrar e conjecturar. - Vou chamar todos. Kae está no castelo. Vamos. Entraram e foram seguindo rapidamente a sala de reuniões, chamaram também todos os outros Reis e rainhas que ainda estavam na feira aproveitando o final do festival. - Safin, temos mais uma reunião, com informações valiosas. Por favor, chame todos os reis e rainhas que ainda estão aqui e informe os que não estiverem. - Sim, rei Àsgar. Farei iss