Sátio buscou em todos os locais mais perto de onde ele morava, não tinha como ir para outras vilas, se fosse, não conseguiria chegar próximo do horário combinado com Mona.
Não gostaria de arriscar que ela ficasse sozinha na floresta. Querendo ou não, ele a protegia e com sua audição aumentada, aliada às asas, ele sobrevoava várias vezes o entorno do local, para garantir que não iriam ser atacados tão próximos da vila.Ela precisava treinar seus poderes para que pudesse se proteger sozinha. E ele a ajudaria como pudesse. Mesmo que essa ajuda significasse que colocaria-se em perigo.Caminhando, de volta do local de encontro dos viajantes, Sátio foi interpelado por uma conhecida, a elfa conversou amigavelmente com ele perguntando de sua família e comentou que soube que ele estava procurando algo, como um encantamento de proteção. Disse isso meiombhar subiu ao seu quarto sozinha, após o treino tão excitante via novas perspectivas para si e para Saphyre. A primeira coisa que faria após aprender a controlar seus poderes era tentar achar sua família, seus pais e sua irmã caçula, que estavam perdidos. Precisava descobrir o que houve com eles. Ficou repassando em sua mente tudo que a mãe fez questão que elas aprendessem, os pequenos gestos, inclusive lembrou das vezes em que a mãe falava com o pai e acabavam bravos um com o outro. Conforme foram crescendo e se tornando fortes, lembrava que sua mãe falava que era muito importante que mulheres soubessem lutar, então elas se matricularam em cursos de defesa pessoal. E ao final do dia era uma rotina já elas chegarem e se reunirem com a mãe e fazerem os exercícios que ela dizia que eram tão importantes.Elas faziam e sabiam de cor todos os movimentos. Sola e Fayne disseram que iriam tentar fazer os movimentos quando voltassem às aulas de treinamento. Só para descobrir se a mãe hav
- No momento sabemos que somos meio feiticeiras elementais e meio elfas. Agora sabemos de onde vem o nosso poder não usual. Resta saber sobre a profecia. Todos sabem sobre a profecia mas não sabem os detalhes. - Não sabemos pois tivemos as bibliotecas queimadas, junto com elas os nossos bibliotecários. Eles sabiam sobre a profecia e como eles passam isso de geração em geração, a geração seguinte, em parte, tinham iniciado os estudos e a outra parte ainda não existia ou não tinha idade para isso. - falou Kaeidh- E quem estava iniciando os estudos, podemos falar com eles? - perguntou mbhar a Àsgar e Kaeidh.- Podemos, um deles vive em reclusão em Filanthopia e o outro infelizmente está desaparecido já há alguns meses. Seus nomes são Kasphio e Alazôr. Alazôr é um century e é ele que está desaparecido. - falou Àsgar.- Devemos continuar nas buscas. É o que podemos fazer por agora. Àsgar está saindo todos os dias com a armada, já se encontraram com Zoltark e sua tropa em vá
Zarin e Zenit riram alto durante o voo. Depois de tanto, tanto tempo, fazendo isso escondidos, finalmente estavam compartilhando este momento com Àsgar. E era incrível. Depois da primeira semana que fizeram isto, os pais dos três descobriram que eles estavam se arriscando, logo após a primeira queda deles, já que as mães descobriram a gravidez em forma humana e preferiram não arriscar seus bebês. É a partir do dia que eles se transformaram em pleno vôo, começaram a sair para voar a noite e decidiram que seria legal transformar pela metade apenas. Experimentaram e aprovaram ter o melhor das duas formas em uma. - Onde iremos Ásgar? Perguntou Zenit- Iremos o mais próximo possível da montanha onde Borag vive. Zenit o olhou espantado. - Fazer o quê lá? - Pretendo procurar Sírius esta noite e mais algumas se preciso, até encontr&aacu
Discutiram o que fazer, se seguir em frente e ver a muralha ou voltar boa parte e ir até a vila que haviam visto ali próximo do rio Stifhe. E ao final acabaram por decidir voltar para casa. Ásgar tinha certeza que haviam descoberto algo ali. E também não queria admitir, mas ficou intrigado com a bruxa. - Alguém reparou o quanto essa bruxa era atraente? E mais, o estranho clima entre Ásgar e ela quando entramos? Foi bem estranho. O que houve lá dentro Ásgar? - falou Zarin curioso. - Impossível não reparar nisso Zarin. E Eu não sei, eu apenas me surpreendi com sua beleza e o fato dela parecer saber quem nós éramos, ela teve um visão, quando me viu, na porta, apenas por uma fresta da porta. Eu travei quando a vi completamente, depois ela foi falando honestamente tudo que podia ou não falar e me pediu humildemente para não forçá-la. Depois de analisar sua cabana vi o pequeno par de calçados de menina, mas não havia uma menina na cabana. Entendem? Pode ser que a sua criança e
Enquanto isso, Ágar em sua meia transformação voava com a cesta de comida e bebidas em seus braços fortes. Chegando próximo a cabana pousou cuidadosamente em um dos galhos, caminhou sobre eles até chegar na varanda da porta larga da sala. Sabia que ela o veria de dentro se estivesse na sala, estava certo. Ela abriu uma das duas portas. Era ainda mais linda a luz do dia, os seus cabelos brilhavam vermelhos como fogo vivo. E seus olhos díspares eram encantadores. - O que quer agora rei Ásgar? - Nada, vim somente trazer alguma comida- disse estendendo a cesta repleta para ela ver - Não sei se sabe mas meu povo tem uma tradição de comemorar o primeiro salto e transformação de seus filhos, fazemos um festival para isso e muitas pessoas vêm de longe para o participar tanto das festas quanto do comércio. Então temos muito alimento diversificado e pensei em trazer
Àsgar chegou à praça principal da ilha flutuante em sua meia forma de dragão e com suas asas negras abertas. Pousando no palco onde os adolescentes seriam apresentados por ele para a primeira transformação. Todos silenciaram e o olharam com os olhos arregalados. Ele viu a multidão de seu povo, misturado aos montes de povos que estavam no festival, todos muito curiosos e espantados. Viu seus primos vindo vestidos com as armaduras ainda alargadas em seus corpos. Subiram no palco junto a Ásgar e todos ficaram ainda mais espantados. Os dois, Zarin e Zenit, começaram a se transformar parcialmente. Ouviram-se murmurinhos. As pessoas todas falando sobre o que estava acontecendo. Ásgar deu um passo à frente. - Olá a todos. Sejam bem-vindos ao festival do Salto de dragões. E como vocês podem ver estamos eu e meus primos Zarin e Zenit meio transformados. Eu sei, que todos vocês foram i
Todos ficaram calados, ponderando sobre o que Àsgar havia dito. - Acalmem-se todos. Não há necessidade de se alterarem. Por mim vamos à guerra. - disse Soldyn, rei dos Fae. - Por mim também iremos. - Falou Travalt, rei do povo do norte. Todos concordaram. Saphyre levantou-se e falou:- Temos mais uma irmã, Emeraldy, além de nossos pais. Morávamos em outro planeta, fomos criadas como humanas, nossa mãe, acho eu, nos enfeitiçou para que nossas aparências fossem de humanos e nossos poderes fossem amarrados, deduzimos eu e Ambhar.Ambhar continuou:- Vivemos nossa infância e adolescência neste planeta, o planeta Sarte. Todas nós ao completar doze anos, colocamos fogo em algo. Até que nossa mãe, nessas ocasiões, cantou algo em uma língua desconhecida, segurando nossas mãos, e nunca mais aconteceu. Ela nos assegurou que não aconteceria. Mas nos treinou com gestos e lutas, contra a vontade de nosso pai, Até que certa noite, fomos acordadas por eles, que sussurrando
Àsgar encerrou a reunião. - Por enquanto é isto. Somente, peço que ao voltar aos seus reinos façam o pedido para que quem quiser alistar e treinar para a guerra, se quiserem podem treinar com os meus. Enviem quantos quiserem. E se vocês tiverem medo por suas famílias e as famílias das pessoas nas vilas, avisem, que temos a ilha flutuante Solariana. Fica mais acima e pode abrigar muitos seres. Só me avisar, que teremos abrigo para quem quiser. Obrigada a todos e aproveitem o festival. - Sinalizou para Zenit, Zarin, Tarwin, Alanda, Kae, Saphyre, Ambhar e Leigh permanecerem, enquanto foi falar com Faleey. O esbelto fauno era todo elegante e parecia com um lorde, seus cabelos encaracolados, jogados para trás, desciam numa trança amarrada por um laço e seus pelos faciais concentravam-se no queixo. Os óculos desciam de vez em quando pelo nariz, enquanto ele falava. Era muito bonito se você