A Escolha Imortal: Amor, Sangue e Promessas
A Escolha Imortal: Amor, Sangue e Promessas
Por: Rafaela Valim
Personagens

Emma Smith

Emma Smith era uma raridade, um milagre que desafiava todas as leis naturais e sobrenaturais. Nascida de dois vampiros originais - criaturas imortais que até então acreditavam ser incapazes de gerar descendência - Emma carregava em si um mistério que atraía olhares de fascínio e curiosidade, tanto entre humanos quanto entre os próprios vampiros. Sua pele era tão alva e translúcida que refletia a luz da lua como porcelana pura, quase etérea. Seus olhos verdes brilhavam com uma intensidade hipnotizante, como esmeraldas cintilantes que guardavam segredos. E seus cabelos negros, ondulados e compridos, pareciam carvão que dava contraste de sua pele.

Seu estilo pessoal era tão cativante quanto ela mesma, com roupas que uniam elegância e modernidade, sempre impecavelmente ajustadas ao seu corpo esguio. Ela era um ícone por si só, conhecida não apenas como a "filha prodígio" dos Smiths, mas também como alguém que exalava carisma natural. Para os humanos, ela era a jovem bilionária herdeira de um império. Para os vampiros, uma lenda viva.

Emma possuí um coração genuinamente bondoso. Ela era carinhosa e sempre disposta a ajudar os outros, sua alegria irradiando como um raio de sol - um paradoxo em um mundo de sombras. No entanto, a atenção incessante que recebia era como um peso invisível que carregava nos ombros. Por onde passava, todos queriam conhecê-la, tocá-la, fazer parte de sua vida. Ela era adorada por sua origem e status, mas poucas pessoas - ou vampiros - realmente a conheciam pelo que ela era: uma jovem com sonhos, medos e anseios próprios.

Mesmo cercada por tanto poder e prestígio, Emma muitas vezes se sentia como uma estrela presa em sua própria órbita, reluzindo para os outros enquanto lutava para encontrar sua verdadeira essência. Ela não queria ser lembrada apenas como a herdeira dos Smiths ou como o milagre entre os vampiros. Queria ser reconhecida por suas escolhas, sua coragem e a força de seu espírito

Tom Smith (Pai de Emma)

Tom Smith não era apenas o CEO da Smith Enterprises, mas também uma figura lendária no mundo sobrenatural. Ele era um vampiro original, uma das primeiras criaturas de sua espécie, cujo poder e influência atravessavam séculos. Sua aparência era a de um homem jovem, mas seus olhos azul profundo carregavam séculos de história. A pele pálida, como a neve, fazia com que ele parecesse quase intocável, como se o tempo não tivesse controle sobre ele. O cabelo loiro escuro, levemente desgrenhado, contrastava com o terno preto impecável, cortando a luz de maneira tão elegante que o simples ato de estar presente ao seu lado fazia qualquer um se sentir pequeno.

Seu estilo era inconfundível, sempre vestindo ternos feitos sob medida que realçavam sua figura imponente e refletiam sua elegância natural. Cada detalhe em sua aparência transmitia perfeição, desde o brilho reluzente de seus sapatos de couro até os botões de ouro discretos em seus punhos. Havia algo hipnotizante em sua postura - o equilíbrio exato entre controle absoluto e uma ameaça latente, como um predador silencioso à espreita.

Como líder do Conselho dos Vampiros, Tom era mais do que um empresário; ele era a voz que ditava as leis do submundo vampírico. Suas decisões moldavam o destino de sua espécie, e sua palavra era final, inquestionável. Vampiros de todas as partes do mundo temiam e reverenciavam seu nome, sabendo que desafiar Tom Smith significava enfrentar não apenas o líder do Conselho, mas também o poder bruto de um dos vampiros mais antigos e mortais.

Apesar de sua natureza rígida e muitas vezes implacável, Tom não era apenas um comandante frio. Havia uma camada mais profunda em seu ser, revelada apenas àqueles que realmente o conheciam. Ele era um pai protetor, disposto a tudo para garantir a segurança e a felicidade de sua filha, Emma. Por trás de sua fachada indestrutível, existia um homem capaz de amar com uma intensidade avassaladora, mesmo que raramente demonstrasse isso. Ele enxergava em Emma não apenas a continuação de sua linhagem, mas também uma parte de si que ele temia perder - a humanidade que, por mais que tentasse esconder, ainda residia em seu coração imortal.

Tom era, acima de tudo, um enigma: um líder que governava com punho de ferro, mas cuja essência guardava segredos e dilemas que poucos poderiam compreender. Ele era o vampiro original, o arquétipo de poder e mistério, e sua figura dominava tanto o mundo dos humanos quanto o dos vampiros como uma sombra eterna que jamais poderia ser ignorada

Laura Smith

Laura Smith era a personificação da graça e da beleza imortal, uma mulher cuja presença parecia transcender o tempo. O perfume de jasmim e madeira de sândalo inundava o ambiente, anunciando sua presença antes mesmo de sua voz. O vestido preto de seda abraçava seu corpo com perfeição, e os saltos altos ecoavam no piso de madeira, criando uma melodia de poder e elegância. Os cabelos loiros platinados, presos em um coque impecável, brilhavam à luz suave. E os olhos azuis, tão frios quanto diamantes, cravaram-se em Emma.

Sua elegância era incomparável, marcada por um senso inato de autoridade e charme. Cada peça de roupa parecia feita sob medida não apenas para seu corpo, mas também para a aura de poder que ela exalava. Quando Laura caminhava, o mundo ao seu redor parecia parar, como se cada passo fosse um evento digno de ser admirado. Sua presença era tão cativante que deixava humanos e vampiros igualmente hipnotizados, não apenas por sua aparência, mas pelo domínio absoluto que ela irradiava.

Assim como seu marido, Tom, Laura era uma vampira original, uma das primeiras de sua espécie, imortal e imensamente poderosa. Porém, ao contrário da postura contida e sombria de Tom, Laura carregava uma força que se manifestava de forma elegante e estratégica. Ela era conhecida por sua liderança implacável e por sua capacidade de conquistar respeito e admiração, governando ao lado de Tom no Conselho dos Vampiros com uma autoridade inquestionável.

Embora fosse uma líder formidável, Laura era, acima de tudo, uma mãe dedicada. Emma era sua maior alegria e também sua maior vulnerabilidade. Para Laura, a filha representava o elo entre sua imortalidade e uma humanidade que ela se recusava a perder. Apesar de sua aparência fria e impecável, havia um calor profundo reservado apenas para Emma, um amor que transcendia qualquer barreira e que a fazia lutar com a ferocidade de uma leoa por sua proteção.

Laura era mais do que uma vampira original; ela era a personificação do equilíbrio perfeito entre força, elegância e autoridade. Uma verdadeira rainha, cuja presença dominava tanto o mundo dos humanos quanto o dos vampiros. E, acima de tudo, ela era uma mãe cuja determinação e amor eram tão imortais quanto ela mesma.

Chris Jones

Chris Jones era um homem cuja beleza e charme mascaravam as sombras de sua verdadeira natureza. Sua pele pálida, como mármore polido, refletia a luz de forma sutil, dando-lhe um brilho etéreo. Seus olhos, de um âmbar profundo, pareciam mudar conforme a luz, fixando-se com uma intensidade hipnótica em quem ousasse encará-los. Seu cabelo, um castanho escuro que quase parecia preto sob certas iluminações, caía suavemente sobre sua testa, destacando sua mandíbula forte e definida.

Ele vestia um terno cinza grafite feito sob medida, que ajustava-se perfeitamente aos seus ombros largos, transmitindo uma elegância quase predatória. A camisa branca aberta no colarinho dispensava a gravata, mas não diminuía a sofisticação inata que sua postura transmitia, como se ele controlasse o ambiente ao seu redor apenas com sua presença. E então havia seu perfume: uma mistura intrigante de madeira queimada, âmbar e algo doce, como mel. O aroma parecia encapsular a essência de Chris - misterioso, hipnótico e, de algum modo, perigosamente encantador.

Mas Chris nem sempre foi conhecido por esse nome. Antes de se tornar um vampiro, ele era Michael Brown, um jovem comum de uma pequena cidade nos Estados Unidos. Aos 18 anos, sua vida foi virada de cabeça para baixo quando Oliver Jones, um vampiro poderoso e arrogante, o transformou. Essa transformação não apenas alterou sua essência, mas também o forçou a abandonar tudo que ele conhecia - sua família, seu passado e até mesmo seu nome. Ao adotar o título de "Chris Jones", ele deixou para trás a inocência de sua humanidade e abraçou a complexidade e a escuridão de sua nova vida. Sob a tutela de Oliver, ele se mudou para Nova York, onde começou a traçar seu caminho no mundo dos vampiros.

Chris era implacavelmente ambicioso. Sua aparência impecável e seu charme irresistível eram ferramentas cuidadosamente utilizadas para alcançar seus objetivos. Ele sabia como manipular pessoas, especialmente aquelas que eram naturalmente atraídas por sua presença hipnotizante. Apesar de ser desejado por muitos, seus olhos estavam fixos em uma única pessoa: Emma Smith. Não por amor verdadeiro, mas pelo que ela representava. Como herdeira de uma posição de prestígio no Conselho dos Vampiros, Emma era a chave para o poder que Chris almejava.

Por fora, ele era adorável, carismático e aparentemente perfeito. Ele desempenhava o papel de amigo com maestria, oferecendo a Emma uma atenção que parecia genuína, mas que, na realidade, era meticulosamente calculada. Nos bastidores, porém, sua verdadeira face era muito diferente. Arrogante e insuportavelmente egoísta, Chris desprezava quase todos ao seu redor, considerando-os inferiores. Embora ele fosse hábil em esconder essa parte de si, aqueles que o observavam de perto percebiam que, por trás de seus gestos gentis, havia um homem movido pelo desejo de poder, e não pelo amor.

Chris era um paradoxo ambulante - a personificação do charme com um coração frio e calculista. Embora suas intenções fossem claras para quem ousasse investigar mais profundamente, ele sabia como manter as aparências. E assim, enquanto Emma via nele um companheiro confiável, Chris via nela apenas um degrau para sua ascensão, disposto a fazer qualquer coisa para alcançar o poder que acreditava merecer.

Liam Carter

Liam Carter era o tipo de pessoa que brilhava sem sequer tentar. Aos 29 anos, ele era o capitão do time profissional de basquete de Nova York, uma posição conquistada não apenas por seu talento excepcional, mas também por sua determinação inabalável e seu espírito de equipe. Com um sorriso caloroso que parecia iluminar qualquer ambiente, Liam tinha uma presença magnética que atraía todos ao seu redor. Sua personalidade carismática e gentil fazia com que as pessoas confiassem nele de imediato, sentindo-se acolhidas por sua energia positiva e altruísmo.

Fisicamente, Liam era o epítome de um atleta. Seu porte robusto e musculoso refletia anos de treinamento árduo e disciplina. O cabelo castanho claro, em um estilo despretensioso, combinava perfeitamente com seus olhos âmbar, que brilhavam com sinceridade e entusiasmo, transmitindo uma visão otimista do mundo. Embora não se vestisse para impressionar, seu estilo simples e casual exalava uma elegância natural, frequentemente chamando a atenção das mulheres ao seu redor. Ele era o tipo de homem que parecia inalcançável por sua aparência, mas surpreendentemente acessível por sua humildade.

Liam era, acima de tudo, um sonhador e um otimista. Ele acreditava no melhor das pessoas, enxergando além das falhas para encontrar o que havia de bom em cada um. Essa visão frequentemente o colocava em situações desafiadoras, mas ele nunca permitia que o cinismo ou a desilusão apagassem sua crença de que todos mereciam uma chance de redenção. Generoso ao extremo, Liam estava sempre disposto a ajudar, mesmo que isso significasse sacrificar suas próprias necessidades em prol dos outros.

Apesar de viver sob os holofotes como um atleta famoso, Liam valorizava as coisas simples da vida. Ele adorava passar tempo com os amigos, caminhar no parque e ouvir música ao vivo em bares locais. Essa simplicidade, aliada à sua autenticidade, o tornava ainda mais encantador. No entanto, no fundo, havia algo que Liam não compartilhava com muitos: uma inquietação sutil, uma busca por algo mais profundo e significativo, algo que ele ainda não sabia que procurava.

Esse "algo" ganharia forma em Emma Smith. Quando seus caminhos finalmente se cruzaram, Liam descobriu que, apesar de toda a fama e reconhecimento, era com Emma que ele encontraria uma conexão verdadeira e transformadora. Onde Emma via um mundo cheio de expectativas e julgamentos, Liam enxergava apenas sua essência: uma alma que ele estava determinado a proteger e amar, não pelo que ela representava, mas por quem ela realmente era.

Liam Carter era o equilíbrio perfeito para Emma: um humano com um coração tão vasto quanto sua coragem, e um homem que provava que o amor verdadeiro não enxerga barreiras entre espécies, passados ou status. Para Liam, o amor era um laço inquebrável de confiança, aceitação e devoção.

Bruce

Bruce é um vampiro ancião, com séculos de existência que moldaram sua postura imponente e sua aura de autoridade incontestável. Sua presença carrega um peso quase palpável, como se cada movimento e olhar fossem carregados de sabedoria e julgamento. Ele é alto, com ombros largos e uma postura sempre ereta, como alguém que nunca se permite fraquezas. Seus cabelos são grisalhos, penteados para trás, refletindo não apenas sua idade, mas também um cuidado meticuloso com sua aparência. A pele pálida, quase translúcida, contrasta com os olhos profundos de um tom escuro e enigmático, que parecem observar tudo com uma perspicácia assustadora.

As feições de Bruce são marcantes, com um maxilar forte e traços que exalam severidade. Um pequeno vinco entre as sobrancelhas demonstra sua natureza séria e implacável. Ele costuma usar ternos impecáveis de tons escuros, feitos sob medida, que acentuam sua figura magra, mas poderosa. Um anel pesado em sua mão direita, adornado com um símbolo antigo do concelho dos vampiros, reforça sua posição como guardião das leis e protetor do equilíbrio entre o mundo sobrenatural e humano.

Bruce raramente levanta a voz, mas quando fala, sua voz é grave e ressonante, cada palavra carregada de convicção. Ele preza pela ordem e pela preservação do segredo que protege o mundo sobrenatural dos humanos. Para Bruce, as regras não são apenas diretrizes — são a base de sua existência. Qualquer ameaça a esse equilíbrio é tratada com frieza e eficiência, e ele não hesita em julgar aqueles que considera descuidados ou imprudentes.

Apesar de sua aparência severa, há algo quase melancólico em sua expressão, como se ele carregasse o peso de séculos de decisões difíceis e perdas. Ele tem pouca paciência para aqueles que não compreendem a gravidade de suas ações, mas, ao mesmo tempo, é alguém que, em momentos raros, demonstra uma profunda compreensão do sofrimento e da responsabilidade que acompanha a imortalidade.

Eric

Eric é um homem meticuloso, impecável tanto em sua aparência quanto em seu comportamento. Sua postura rígida e profissional transmite disciplina e seriedade, refletindo sua dedicação ao trabalho. Sempre bem-vestido, Eric prefere trajes elegantes e sofisticados, como ternos sob medida e acessórios cuidadosamente escolhidos, incluindo a pasta de couro preta que sempre carrega.

Seus olhos são sua característica mais marcante — azul como o mar, eles carregam uma mistura intrigante de fascínio e apreensão, especialmente quando se trata de Emma, sua chefe. Esses olhos são como janelas para sua alma, revelando o profundo respeito que sente por ela e a cautela que sua presença inspira. Sua expressão é sempre controlada, mas gestos sutis, como uma breve hesitação ao falar ou um olhar prolongado, revelam sua vulnerabilidade em situações mais intensas.

Fisicamente, Eric é um homem de traços refinados. Seu cabelo preto como a noite está sempre bem arrumado, contrastando com sua pele pálida, o que lhe confere uma aparência polida e distinta. Sua postura impecável e atenção aos detalhes sugerem um homem que valoriza sua imagem e se esforça para atender às altas expectativas de um ambiente como o da Smith Enterprises.

Em termos de personalidade, Eric é leal, organizado e profundamente dedicado. Ele é eficiente em seu papel, garantindo que cada detalhe seja executado perfeitamente. No entanto, há um nervosismo subjacente em suas interações com Emma, como se ele estivesse constantemente tentando não decepcioná-la. Ele compreende o poder e a singularidade de Emma, mas luta para equilibrar o respeito e a apreensão que ela desperta nele.

No fundo, Eric reflete a tensão entre a perfeição que busca mostrar ao mundo e as emoções que, mesmo ocultas, ainda o tornam humano.

Varyon, o Guardião da Vida e da Morte

Em tempos longínquos, antes mesmo dos humanos escreverem suas primeiras histórias, existia um ser tão antigo quanto o próprio mundo, cuja essência estava entrelaçada com as forças da vida e da morte. Ele era chamado Varyon, o Guardião da Vida e da Morte, e seu poder era incomparável — capaz de criar e destruir, de equilibrar as forças que mantêm o mundo em movimento. Mas com tal poder, veio a solidão, e isso o levou a fazer algo que jamais deveria ter feito.

Varyon não era um deus comum. Seus olhos, tão escuros quanto o abismo, pareciam carregar o peso de todas as almas já perdidas, refletindo os mistérios do início e do fim. Seu cabelo negro, como um véu de sombras, descia em cascata, como se absorvesse toda a luz ao seu redor. Era como se sua própria presença causasse uma distorção na realidade, tornando-se uma figura de reverência e temor. Sua essência, tanto criadora quanto destruidora, era o que o definia, e seu caminhar pelo mundo deixava marcas tanto de vida quanto de morte.

Jacob Countach (Tio da Emma)

Jacob Countach era mais do que um nome influente no mundo sobrenatural—ele era uma lenda silenciosa, um enigma envolto em um terno impecável e palavras cuidadosamente escolhidas. Como um vampiro original, sua existência atravessava os séculos, sempre à margem dos grandes acontecimentos, influenciando destinos sem jamais precisar se expor completamente.

Com 1,85 metros de porte imponente, Jacob exalava um tipo de elegância atemporal. Sua pele pálida contrastava com os cabelos grisalhos, sempre alinhados com precisão, e os olhos azuis que pareciam ver muito além do que qualquer um ousava confessar. Seu olhar carregava o peso de séculos de conhecimento, sempre frio, analítico, mas com uma sombra de algo que poucos podiam interpretar—uma história que ele jamais compartilharia por completo.

Seu estilo era impecável, refletindo seu controle absoluto sobre cada aspecto de sua vida. O terno branco, feito sob medida, era um desafio às imperfeições do mundo, mantendo-se intocado como se a própria sujeira ousasse evitá-lo. A camisa vermelha, vibrante e elegante, adicionava um toque de ousadia calculada, enquanto uma única rosa vermelha no bolso do paletó trazia um simbolismo que apenas ele compreendia. Nada em Jacob era por acaso—cada detalhe, cada escolha, fazia parte de uma construção meticulosa.

Apesar de sua postura reservada e do controle absoluto sobre suas emoções, havia algo inegavelmente cativante nele. Seu sotaque francês tornava suas palavras ainda mais envolventes, carregando um charme perigoso, como um veneno doce que se infiltrava sem ser percebido. Ele não precisava erguer a voz, não precisava de ameaças explícitas—seu tom sereno e sua presença já eram suficientes para que qualquer um compreendesse que desafiá-lo era um erro.

Jacob tinha laços que iam além do sangue. Ele era irmão de consideração de Laura, um vínculo que, apesar de não ser biológico, era tão sólido quanto qualquer laço de família. Para Emma, ele não era apenas uma figura respeitável dentro da Smith Enterprises—ele era seu tio, um pilar silencioso em sua vida. Mas Jacob não era o tipo de homem que demonstrava afeto de maneira óbvia. Sua proteção vinha de gestos sutis, de olhares calculados, de um cuidado que se manifestava em ações muito antes de se transformar em palavras.

Nas sombras de Paris, ele se movia como um mestre de marionetes, puxando fios invisíveis com uma precisão cirúrgica. Ele não buscava reconhecimento, não desejava estar sob os holofotes. Sua influência era discreta, mas inquestionável, como uma força inevitável que moldava os eventos sem precisar de permissão.

Jacob Countach era um mistério envolto em elegância, um predador escondido sob a fachada de um cavalheiro. E aqueles que cruzavam seu caminho logo aprendiam que, por trás do sorriso educado e do olhar penetrante, havia muito mais do que qualquer um poderia imaginar.

A Língua Vyrrash

Vyrrash é a língua ancestral dos vampiros originais, criada em um tempo distante como um símbolo de união, poder e exclusividade. Essa linguagem foi usada por séculos para selar pactos, transmitir segredos e garantir a comunicação entre os membros mais antigos e poderosos da linhagem vampírica. Com o passar do tempo, no entanto, o Vyrrash caiu em desuso, tornando-se um tesouro linguístico conhecido apenas pelos Originais e pelos membros mais antigos do Conselho dos Vampiros.

Nesta história, Vyrrash não é apenas um meio de comunicação, mas um elemento que conecta os personagens ao passado de sua espécie. É uma língua que reflete a dualidade dos vampiros: a fluidez e o poder de sua imortalidade, misturados à intensidade de seus desafios e dilemas.

O Alfabeto Vyrrash

O Vyrrash possui 16 sons principais, cuidadosamente divididos entre 8 vogais e 8 consoantes. Esses sons foram projetados para serem exóticos, mas ainda acessíveis, criando um equilíbrio entre mistério e familiaridade.

Vogais:A (som de "á")E (som de "é")I (som de "i")O (som de "ô")U (som de "u")Ä (som de "éa")Ö (som de "ôa")Y (som de "í curto")Consoantes:R, V, T, L, K, Z, N, MEstrutura Básica das Palavras

As palavras em Vyrrash são curtas, geralmente entre 2 e 5 letras, o que as torna fáceis de memorizar e ao mesmo tempo impactantes. Seus sons evocam fluidez, mistério e poder, refletindo perfeitamente a origem dos vampiros. Aqui estão alguns exemplos de palavras:

Vyrrash – "língua antiga"Lythar – "sangue"Karath – "escuridão"Arvan – "destino"Thäz – "amor perigoso"Frases Básicas em Vyrrash

Aqui estão algumas frases simples e seus significados, para que você, leitor, possa se familiarizar com a estrutura da língua:

"Vyrr Lythar'ä."

Tradução: "O Sangue nos une."

(Literalmente: "Sangue une.")

"Arvan täzär Lythar."

Tradução: "A verdade está escondida."

(Literalmente: "Destino oculta o sangue.")

"Räsör Vyrrash värya."

Tradução: "Só os dignos falarão."

(Literalmente: "Dignos língua usar.")

"Thäz oz Karath?"

Tradução: "Amor ou destruição?"

(Literalmente: "Amor ou escuridão?")

Por Que Usar Vyrrash?

Vyrrash não é apenas uma linguagem morta; é um elo com o passado e uma forma de os personagens mais antigos afirmarem sua autoridade e identidade. Incorporá-la ao livro é minha maneira de convidar você, leitor, a explorar os segredos mais profundos do universo que criei. Espero que esse pequeno guia o ajude a compreender e se conectar ainda mais com o mundo de Entre Sangue e Promessas.

Seja bem-vindo a este universo de sombras, escolhas impossíveis e uma linguagem que sussurra histórias de poder e mistério!

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