Liam soltou um riso pelo nariz e então disse, divertido:— Então acho que você vai ter uma surpresa.Emma soltou uma gargalhada, se divertindo com a situação. Liam fechou os olhos por um segundo, passando a mão no rosto, claramente embaraçado.— Eu vou, mas... vou levar alguém.Houve um breve silêncio antes de Nate responder, desconfiado:— O quê? Quem?Liam olhou para Emma, um sorriso de canto brincando em seus lábios.— Descobre lá.— Cara, que papo é esse? — Nate resmungou. — Beleza, nos encontramos às nove no LAVO NYC. Mas tô te avisando, se for alguma desculpa pra furar, eu te mato.Liam riu e encerrou a ligação. Assim que abaixou o celular, encontrou Emma o encarando com um sorriso vitorioso nos lábios.— Você se diverte me vendo passar vergonha, né?— Um pouco — ela respondeu, rindo. — Agora vai se arrumar, amor. A gente tem um bar para ir.Emma cruzou os braços e olhou para Liam com curiosidade.— O que eu visto para ir a um bar?Liam arqueou uma sobrancelha e inclinou a cabeç
— Vi as notícias essa semana. Muito feliz por vocês dois! Finalmente alguém normal conseguiu conquistar o coração da Emma Smith!Emma arqueou uma sobrancelha.— Como assim, alguém normal?O motorista deu uma risada.— Ah, sabe como é, né? Empresários, milionários, príncipes... Todo mundo sempre achou que você ia acabar com um cara desse tipo. Mas aí chega um jogador de basquete e pá! Conquista o coração da mulher mais poderosa da cidade. Isso dá esperança para os meros mortais.Emma olhou para Liam, que tinha um sorriso convencido nos lábios.— Tá vendo, amor? Sou um exemplo de superação.Emma revirou os olhos, mas riu.Enquanto o carro seguia pelas ruas movimentadas de Nova York, o motorista olhou pelo retrovisor, curioso.— E aí, Emma, o que está achando dessa experiência sendo uma pessoa normal?Emma cruzou os braços e suspirou, pensativa.— Bem... até agora já perdi minha dignidade, entrei em um carro que não era meu e descobri que sou um experimento social.O motorista e Liam caí
Liam se aproximou de Emma e, com um sorriso suave, se inclinou até o ouvido dela.— Não precisa ficar com vergonha, amor — ele sussurrou, sua voz carregada de carinho.Emma olhou para ele, tentando se acalmar, e com um leve sorriso respondeu.— Vou tentar, Liam.Emma estava tentando se ajustar à situação, mas ainda se sentia um pouco desconfortável com a atenção dos outros no bar. Ela já tinha saído algumas vezes com os rapazes antes, mas o cenário era diferente. Agora, com todos os olhares ao redor, ela sentia o peso da curiosidade das pessoas.Liam percebeu seu desconforto e a puxou levemente para mais perto de si, com um sorriso reconfortante.— Vou pedir duas bebidas — disse Liam, olhando para o bartender. Emma assentiu, ainda tentando se acostumar com o ambiente.Os amigos de Liam, já bem acostumados com Emma, começaram a falar sobre ela. Eric, sempre o mais extrovertido, não perdeu tempo.Eric olhou para Emma com um sorriso brincalhão e se inclinou um pouco para ela, como se fos
Os amigos de Liam, que estavam observando a cena de longe, rapidamente se aproximaram, e logo a confusão começou. Os socos começaram a voar, e a briga virou um caos no bar. Era um soco aqui, um chute ali, e os gritos de confusão preenchiam o ambiente.Emma ficou paralisada por um momento, sem reação, apenas observando a bagunça ao seu redor. Ela nunca tinha visto Liam tão... fora de controle, mas havia algo quase instintivo na forma como ele protegendo ela.O dono do bar, um homem robusto e com um olhar ameaçador, se aproximou rapidamente, gritando para os envolvidos na briga.— O que está acontecendo aqui? — Ele rosnou, olhando para Liam e seus amigos com raiva. — Vocês estão fora de controle, todos vocês, para fora!Com um gesto brusco, o dono do bar fez questão de empurrar os homens para a porta, e a confusão logo se acalmou, embora os ecos da briga ainda pairassem no ar. Liam, irritado, olhou para os amigos e deu um suspiro profundo.Emma não conseguiu conter o riso, que veio de f
Emma SmithEmma Smith era uma raridade, um milagre que desafiava todas as leis naturais e sobrenaturais. Nascida de dois vampiros originais - criaturas imortais que até então acreditavam ser incapazes de gerar descendência - Emma carregava em si um mistério que atraía olhares de fascínio e curiosidade, tanto entre humanos quanto entre os próprios vampiros. Sua pele era tão alva e translúcida que refletia a luz da lua como porcelana pura, quase etérea. Seus olhos verdes brilhavam com uma intensidade hipnotizante, como esmeraldas cintilantes que guardavam segredos. E seus cabelos negros, ondulados e compridos, pareciam carvão que dava contraste de sua pele.Seu estilo pessoal era tão cativante quanto ela mesma, com roupas que uniam elegância e modernidade, sempre impecavelmente ajustadas ao seu corpo esguio. Ela era um ícone por si só, conhecida não apenas como a "filha prodígio" dos Smiths, mas também como alguém que exalava carisma natural. Para os humanos, ela era a jovem bilionária h
O sol nascente derramava uma luz dourada sobre a cidade, como se até mesmo os céus reverenciassem a majestade de Nova York. A cidade pulsava com vida e caos, mas para Emma Smith, era apenas mais um dia. No entanto, havia algo inexplicável na maneira como a luz solar a abraçava. Enquanto as sombras de arranha-céus se projetavam em linhas duras nas calçadas, os raios pareciam dançar ao seu redor, como se reconhecessem sua singularidade.Smith Enterprises, um ícone de poder e elegância, erguia-se como um monumento de vidro negro e aço, desafiando o céu. A arquitetura imponente não apenas refletia a luz, mas parecia absorvê-la, amplificando sua aura enigmática. Dentro do lobby, o ar era preenchido por um frescor quase sobrenatural. Os lustres de cristal lançavam reflexos caleidoscópicos pelas paredes de mármore branco, enquanto o perfume de flores frescas criava um contraste sutil com o frenesi da cidade lá fora.No subsolo, a chegada de Emma não passou despercebida, mesmo que fosse marca
Emma ergueu o olhar, um sorriso enigmático brincando em seus lábios.—Ah, claro, mamãe. Porque todos nós sabemos o quanto você preza por uma vida equilibrada —, respondeu, sua voz gotejando sarcasmo.—Eu deveria largar tudo para tomar chá com investidores? Ou talvez para passear ao sol como você, graças à sua encantadora runa?Laura inclinou levemente a cabeça, avaliando a filha. — Sempre com essas respostas afiadas, não é? Você é muito parecida comigo e seu pai do que gostaria de admitir, querida.Emma ficou em silêncio, absorvendo as palavras da mãe, como se o peso delas fosse mais forte do que a força de qualquer vampiro. Ela sabia que, por trás da fachada de autoridade e controle, Laura era uma mulher com seus próprios medos e inseguranças. Mas o que mais incomodava Emma era o fato de que sua mãe, sendo uma vampira original, uma criatura tão poderosa, não conseguia entender o milagre que ela própria representava.— Eu não sou como você, nem como o papai, mãe —, Emma disse, a voz cal
Emma sentiu um leve desconforto se formando dentro de si, mas logo percebeu que não se tratava apenas de irritação. Havia algo, talvez a aura de poder que ele emanava, algo que era ao mesmo tempo inquietante e fascinante.— Boa tarde pra você também, Emma—, ele respondeu, inclinando a cabeça de maneira divertida enquanto se aproximava da mesa dela. — Se sou inoportuno, é porque sei que você precisa de uma pausa. Convenhamos, você trabalha demais.Emma bufou, finalmente levantando os olhos para encará-lo.— Não que seja da sua conta, mas eu gosto de trabalhar. E você realmente precisa parar de aparecer aqui sem avisar.Chris se aproximou ainda mais, apoiando as mãos na cadeira em frente à mesa e se sentando com a confiança de alguém que sabia exatamente o que queria. —Se eu ligasse antes, você arrumaria uma desculpa para não me receber. Prefiro arriscar.Ela cruzou os braços, uma expressão desafiadora em seu rosto. —E o que exatamente você quer, Chris? Porque, honestamente, não tenho te