A insignificância do amor para algumas pessoas, chega a extremos
desmedidos, tal qual é a significância da ganânciadelas. Para quem valoriza gestos de amor, é difícil entender oganancioso. A diferença que faz, viver em paz ou em guerra, depende de quem seé. Existem pessoas que para se sentirem em paz, necessitam tirar a pazalheia. Ficam desconcertados e descontentes, quando todos em sua volta estãofelizes e achando sua vida umadelícia. Pois para estes, não existe prazer em uma vida, calma, tranquila, sem excessosfísicos, emocionais, sociais, intelectuais,financeiros. Tranquilidade para algumas pessoas é sinônimo de inércia, de infantilidade e atémesmo de rotina. Tais indivíduos, jamais estarão completos e satisfeitos, com o quepossuírPara alguns o amor é insignificante....
Estou sentada na frente do computador, olhando o YouTube, e pensando, meu Deus, esse rapa embrenhado na mata, fazendo novas vítimas todos os dias. O povo brasileiro inteiro acompanhando a saga do rapaz dias e dias fugindo da polícia pela mata, enquanto ele foge, eu revisito tudo o que vivi nas ruas. Os marginais perigosos comentando seus crimes e rindo de suas vítimas, dormindo a nosso lado e nos protegendo de gente igual a eles e até mesmo deles próprios. Presenciei tantas coisas no passado, vivia sufocada de medo, por ouvir e ver coisas que não desejava ver e ouvir. Hoje olho em volta e vejo pessoas trabalhadoras e honestas, meu único contato com indivíduos de alta periculosidade é pela tv ou pelo YouTube, quando assisto o assunto do momento. Observo no momento um indivíduo, s
O que acho estranho no povo brasileiro é que um bandido ou se torna um herói nacional ou uma lenda urbana nacional. Como no caso do serial killer goiano, que depois de sobreviver na mata vai virando lenda nacional, uns o veem como raposa, outros como onça, outros como dragão, e assim por diante, cada um nomeia o tipo de uma maneira, mas já se tornou uma lenda. Está fazendo história em todo o território nacional, dentro e fora das prisões, nas casas e nas ruas, as pessoas pararam de viver para assistir notícias desse tipo. Ninguém vai na internet procurar notícias locais, todo mundo busca notícias goianas. Eu enquanto pessoa e como escritora, acabo embarcando nas loucuras ditas pelos outros e entrando na brincadeira Por isso resolvi escrever uma das mais interessantes teo
Essa história ainda não chegou ao fim, o livro pode ser mudado várias vezes, pois esta é minha história de vida, e minha vida continua. Este livro tem um final, a priori, mas isso não quer dizer, que minha vida acabou, então de repente, ele poderá ser mudado, pois, eu tive motivo para contar algo mais a você meu querido leitor. A culpa sempre é da gente, e sempre vai ser, em tudo o que fazemos e no que omitimos. Não podemos sonhar que a sociedade, que é feita de pessoas, possa admitir, que enquanto pessoas elas sejam falhas, e que elas não são boas. Bom só existe um, Deus. Passou disso, todos são maus, e a gente vem para a vida terrena, par se tornar menos mau. Não podemos esperar que as pessoas vejam nossos acertos e que essa mesma sociedade deix
Este livro é dedicado ao médico dos médicos, Jesus Cristo, e àquelesmédicos e médicas que passaram pela minha vida me trazendo a cura física, enquanto Deus, me trazia a cura espiritual. Alguns deles vou homenagear aqui, pois citar todos os que passaram pela minha vida é uma tarefa impossível. São eles: Otacílio Conceição Bittencourt, que me trouxe ao mundo, André Saliba, cirurgião, Maicol Geison Calegari Rodrigues Barbosa, e tantos outros que em diversas circunstâncias se fizeram presentes em minha vida em momentos cruciais. Em especial a um que não sei o nome, mas me socorreu em Santa Luzia do Paruá, em 2003, a quem devo minha vida, que jamais saberei se um dia irei reencontrá-lo pessoalmente para agradecê-lo, mas peço a Deus, que o proteja. i
Para quem pensa que viver nas ruas é fácil, se enganou. Para quem pensa que só vivem nas ruas, loucos, drogados, prostitutas, marginais e órfãos, e pessoas com depressão, sem religião, se enganou de novo. Nem sempre viver na rua é falta de fé, ou falta de Deus, como muitos pregam. Nem sempre a pessoa foi levada as ruas por seus defeitos e delitos, as vezes a única forma de fugir de marginais é ir para elas. Por incrível que possa parecer ser morador de rua não é garantia de ser uma pessoa má. No Brasil para uma pessoa ir parar na rua basta ser pobre. Mas, não, pobre, de espírito, cheio de maldades e pequenez, e sim pobre de dinheiro. A falta de dinheiro para aluguel e a não condição para conseguir viver com gente agressiva, leva milhares de brasileiros par
Naquele dia eu olhava de cima da passarela e pensava, acho que é melhor pular daqui do que tentar enfrentar as ruas brasileiras, eu não sei me defender, sou de estatura pequena, jamais cometeria um crime para sobreviver, vou acabar morta com requintes de crueldade, pois a rua é hostil e provavelmente ninguém me tratará bem nela. Absorvida em meus pensamentos nem notei a chegada do jovem que colocara o pano de bijuteria artesanal a seu lado. De repente algo bate em seu braço, eu olho e digo; pois não? O rapaz lhe fita e pergunta, o que está fazendo parada, aí nesse parapeito minha irmã. Eu sorrio e começo a lhe contar que estou sem um centavo, fora roubada na pensão onde morava e a dona da pensão a mandou embora e ela não tem como pagar um lugar para ficar e como não é uma criminosa está ali analisando se não é melhor se at
Aquele ditado, a mão direita não vê o que a esquerda faz”, deve ser seguido literalmente nas ruas, se você quer continuar vivo Tem se de ter em mente que, uma moradora de rua, não tem para onde voltar, não tem como esconder-se, e se falar ou fizer algo “errado” é presa fácil, para todo tipo de inimigo. Você enquanto moradora de rua, é passível do ataque, tanto do “bom”, quanto do “ruim”, então você, é o ser mais frágil, de um meio. Você é invisível a olho nu quando o quesito é te apoiar, mas é bem visível se fizer qualquer coisa mínima que outros desejam com toda força que faça, para te rotular de algo. Ser moradora de rua, é estar desnuda emocional, física, intelectual e financeiramente na frente de todos e sem apoio. É ser chamada de louca por comer a comida do lixo, mesmo todos sabendo que você não tem outra coisa par
Mas nem tudo são sombras, no mundo das ruas, tem também a luz. Mas muitas vezes promovida pelos seres das sombras, que querem pôr na luz os indivíduos da luz. E que nelas, estão presos. “As sombras por vezes prendem os seres sem luz, pois não aceitam ser das sombras, mas as sombras que se amam sombras, devolvem a luz aos seres da luz, para poderem ser suas sombras”. As sombras, ensinam aos da luz, que são da luz, quando estes ainda não sabem, por terem sido, manipulados e desprezados por outros seres que pensavam ser da luz, e eram sombras. Aprendi a me valorizar e a me amar, com pessoas muito perigosas que me mostraram quem eu verdadeiramente era, e eles me fizeram ver que minha alma era leve e pura, e que eu não devia estar em seu meio, mas sim quem me jogou lá. Mas eu amava quem