Minha mãe foi o capítulo mais doloroso da minha vida.
A minha vida antes da rua, foi dolorosa demais, tornando a rua um lugar acolhedor.
Duas semanas depois, da morte de meu pai, um dos meus irmãos o mais velho chega em casa com uma novidade.
O médico tinha feito contato com ele, no trabalho.
Fora encontrada uma substância no sangue de meu pai, que o levou ao infarto, e a morte.
E parecia que a pessoa que o estava acompanhando na UTI esperou até a morte ser consumada para chamar os médicos e não ter como ajudá-lo.
Dizia Ele que havia perguntado ao médico por quem eram dadas as medicações que o pai recebera no hospital, e ter sido respondido que as intravenosas pelas enfermeiras e os comprimidos eram repassados ao acompanhante, junto com a indicação de horários a serem dados.
 
NA ESCRITA DO LIVRO DE MINHA VIDA, O CAPÍTULO MAIS DIFÍCIL MINHA MÃE NARCIZISTA.
Minha cidade natal fez eu deixar para trás, muitas lembranças dolorosas e situações que vivi, as quais não desejo a ninguém. Ao chegar naquele inverno “na terrinha”, minha vida ia ter uma reviravolta, que me faria entender que o amor divino, não nos deixa cair , jamais. Mas ao chegar no interior do estado, me dei conta de muitas coisas, que o interior ainda é um local, calmo e sem tanta vida noturna, comecei a perceber também a relação entre esse fato e o fator criminalidade. Em cidades grandes acima de cem mil habitantes as pessoas tem muitas opções em matéria de vida noturna, sexo fácil e muitas ruas com prostitutas e homossexuais, depois das dez horas da noite oferecendo seu corpo. Ao passo que nas cidades de interior e pequenas isso é raro, e as que existem são mais escondidas, ficam em casas apropriadas, os bordéis, e tem uma estrutura mínima por t
Um abraço, conforta e reconforta tudo. Durante muito tempo em minha vida, busquei abraços. Abraço de familiares, abraço de amigos, abraço de um amor, e foi em um abraço divino, que encontrei conforto. Depois que cheguei a minha terra natal, eu estava desejosa de um abraço, mas, não tinha ninguém lá para oferecer seu braço para este abraço, mas de repente me surge na lembrança, Cataratas do Iguaçu, e volto àquele momento e me sinto abraçada por Deus, e o conforto chega a mim. Ao descobrir a internet eu busquei pessoas que eu admirava, que eu amava, que eu acreditava ainda, que fizeram parte do passado, e todas me mostraram suas verdadeiras faces muito diferentes daquela que eu acreditava existir nelas. Não me surpreendi muito sabe, de fato eu já esperava por isso, só que ainda assim, doeu, ver que eram
A insignificância do amor para algumas pessoas, chega a extremos desmedidos, tal qual é a significância da ganância delas. Para quem valoriza gestos de amor, é difícil entender o ganancioso. A diferença que faz, viver em paz ou em guerra, depende de quem se é. Existem pessoas que para se sentirem em paz, necessitam tirar a paz alheia. Ficam desconcertados e descontentes, quando todos em sua volta estão felizes e achando sua vida uma delícia. Pois para estes, não existe prazer em uma vida, calma, tranquila, sem excessos físicos, emocionais, sociais, intelectuais, financeiros. Tranquilidade para algumas pessoas é sinônimo de inércia, de infantilidade e até mesmo derotina. Tais indivíduos, jamais estarão completos e satisfeitos, com o que possuír
Estou sentada na frente do computador, olhando o YouTube, e pensando, meu Deus, esse rapa embrenhado na mata, fazendo novas vítimas todos os dias. O povo brasileiro inteiro acompanhando a saga do rapaz dias e dias fugindo da polícia pela mata, enquanto ele foge, eu revisito tudo o que vivi nas ruas. Os marginais perigosos comentando seus crimes e rindo de suas vítimas, dormindo a nosso lado e nos protegendo de gente igual a eles e até mesmo deles próprios. Presenciei tantas coisas no passado, vivia sufocada de medo, por ouvir e ver coisas que não desejava ver e ouvir. Hoje olho em volta e vejo pessoas trabalhadoras e honestas, meu único contato com indivíduos de alta periculosidade é pela tv ou pelo YouTube, quando assisto o assunto do momento. Observo no momento um indivíduo, s
O que acho estranho no povo brasileiro é que um bandido ou se torna um herói nacional ou uma lenda urbana nacional. Como no caso do serial killer goiano, que depois de sobreviver na mata vai virando lenda nacional, uns o veem como raposa, outros como onça, outros como dragão, e assim por diante, cada um nomeia o tipo de uma maneira, mas já se tornou uma lenda. Está fazendo história em todo o território nacional, dentro e fora das prisões, nas casas e nas ruas, as pessoas pararam de viver para assistir notícias desse tipo. Ninguém vai na internet procurar notícias locais, todo mundo busca notícias goianas. Eu enquanto pessoa e como escritora, acabo embarcando nas loucuras ditas pelos outros e entrando na brincadeira Por isso resolvi escrever uma das mais interessantes teo
Essa história ainda não chegou ao fim, o livro pode ser mudado várias vezes, pois esta é minha história de vida, e minha vida continua. Este livro tem um final, a priori, mas isso não quer dizer, que minha vida acabou, então de repente, ele poderá ser mudado, pois, eu tive motivo para contar algo mais a você meu querido leitor. A culpa sempre é da gente, e sempre vai ser, em tudo o que fazemos e no que omitimos. Não podemos sonhar que a sociedade, que é feita de pessoas, possa admitir, que enquanto pessoas elas sejam falhas, e que elas não são boas. Bom só existe um, Deus. Passou disso, todos são maus, e a gente vem para a vida terrena, par se tornar menos mau. Não podemos esperar que as pessoas vejam nossos acertos e que essa mesma sociedade deix
Este livro é dedicado ao médico dos médicos, Jesus Cristo, e àquelesmédicos e médicas que passaram pela minha vida me trazendo a cura física, enquanto Deus, me trazia a cura espiritual. Alguns deles vou homenagear aqui, pois citar todos os que passaram pela minha vida é uma tarefa impossível. São eles: Otacílio Conceição Bittencourt, que me trouxe ao mundo, André Saliba, cirurgião, Maicol Geison Calegari Rodrigues Barbosa, e tantos outros que em diversas circunstâncias se fizeram presentes em minha vida em momentos cruciais. Em especial a um que não sei o nome, mas me socorreu em Santa Luzia do Paruá, em 2003, a quem devo minha vida, que jamais saberei se um dia irei reencontrá-lo pessoalmente para agradecê-lo, mas peço a Deus, que o proteja. i
Para quem pensa que viver nas ruas é fácil, se enganou. Para quem pensa que só vivem nas ruas, loucos, drogados, prostitutas, marginais e órfãos, e pessoas com depressão, sem religião, se enganou de novo. Nem sempre viver na rua é falta de fé, ou falta de Deus, como muitos pregam. Nem sempre a pessoa foi levada as ruas por seus defeitos e delitos, as vezes a única forma de fugir de marginais é ir para elas. Por incrível que possa parecer ser morador de rua não é garantia de ser uma pessoa má. No Brasil para uma pessoa ir parar na rua basta ser pobre. Mas, não, pobre, de espírito, cheio de maldades e pequenez, e sim pobre de dinheiro. A falta de dinheiro para aluguel e a não condição para conseguir viver com gente agressiva, leva milhares de brasileiros par