11 - Noite

Naquela noite, eu não consegui dormir. Dimitri era como uma sombra que pairava sobre tudo. Suas palavras, seus gestos, até mesmo seu silêncio tinham o poder de me prender em um lugar onde as respostas nunca vinham. Eu sentia que estava me aproximando de algo, mas não sabia se queria realmente entender o que era.

A madrugada avançava e, finalmente, decidi sair do quarto. A mansão, envolta na escuridão, parecia ainda mais imponente. Eu não tinha um destino específico, apenas a necessidade de me mover, de afastar a sensação sufocante que me consumia. Passei pelo longo corredor, desci as escadas e fui em direção ao salão principal.

As luzes estavam apagadas, mas a lua, entrando pelas enormes janelas, iluminava o ambiente com um brilho pálido. Tudo parecia mais quieto, mais intenso. Quando cheguei perto da lareira apagada, percebi que não estava sozinha. Dimitri estava lá, sentado em uma poltrona, com um copo de uísque na mão.

Ele não parecia surpreso com minha presença, mas também n
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