16 – O TRAUMA

Balançando a cabeça, respirei fundo e bati levemente na porta do quarto de Theodor. Ele estava deitado de bruços na cama, os ombros tremendo com os soluços que tentava esconder. Aproximei-me devagar, sentando-se na beirada da cama e passando a mão em seus cabelos com gentileza.

— Theo, olha só o que eu trouxe. — Eu falei, levantando um livro de contos. — Que tal uma história?

Ele levantou o rosto rapidamente, os olhos ainda inchados de tanto chorar. Limpou o nariz com a mão e assentiu, ajustando-se na cama para ficar mais confortável. Peguei um lenço na mesinha e limpei os resquícios das lágrimas em seu rosto antes de depositar um beijo suave em sua testa.

— Sabe, Theo, sua atitude com seu tio mais cedo não foi certa. — Comecei, enquanto ele me olhava com uma mistura de culpa e teimosia. — É normal se sentir bravo e frustrado às vezes, mas isso não significa que podemos machucar as pessoas, nem mesmo os sentimentos delas.

— Tio Henry não tem sentimentos, fada. Ele é um robô! — Resmung
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