CAPÍTULO 218. VISITA SURPRESA.

A noite chegou e trouxe consigo a chuva.

- A noite pede uma sopa, o que acha?

- Perfeito, Jheniffer. Tenho que verificar se temos todos os ingredientes.

- Vou tomar um banho e escolher um filme pra gente ver.

- Está bem. Já vi que a janta sobrou pra mim.

- É a desvantagem de cozinhar muito bem.

- Vou encarar isso como um elogio. Quando tinha sopa no seminário, não podia faltar pão francês, pra acompanhar e dar sustância. Os italianos são assim, gostam de tomar sopa comendo pão. E com as mãos, nada de cortar o pão com faca.

- Interessante.

- Certa vez, a cozinheira fez sopa no inverno. Cidade serrana, uma noite de um frio de rachar. Não havia pão. O reitor, um padre italiano de Florença, ficou muito bravo. Deu a ordem para não servirem a sopa, até que ele retornasse com pães. Os quarenta alunos tiveram que esperar. O reitor chamou eu e outro aluno. Numa Kombi, rodamos a cidade atrás de uma padaria aberta. Achamos uma, para alegria geral, principalmente do reitor. Dois sacos de pães, e
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