Após o susto do trovão, o silêncio retornou à sala de jantar, mas a atmosfera havia se transformado sutilmente. Tian, ainda agarrado à perna de Ethan, olhava para ele com uma mistura de curiosidade e cautela. Ethan, por sua vez, mantinha o olhar fixo no menino, sua expressão agora mais suave, quase pensativa. Noan, sentindo o peso do momento, aproximou-se lentamente. "Tian, meu amor, o senhor Ethan precisa jantar." Tian soltou a perna de Ethan hesitante, mas manteve os olhos fixos nele. Ethan, como se despertasse de um transe, pigarreou e voltou a sua postura habitual, levantando-se com uma rigidez quase defensiva. "Já terminei", disse ele, sua voz voltando ao tom frio e distante de sempre. Sem olhar para Noan, dirigiu-se para fora da sala, deixando para trás um rastro de confusão e uma ponta de admiração em Noan. Nos dias que se seguiram, pequenos incidentes como aquele se repetiram, como rachaduras sutis surgindo na armadura de Ethan. Tian, com sua inocência e espontaneidade,
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