Um homem forte, com a camisa molhada, deu um passo à frente, saindo do meio dos outros que também haviam pulado na água para me salvar. — O que pretende fazer, senhor? O todo poderoso suspirou, ainda segurando meus ombros. — Vou ficar com ela, levem-na para o meu quarto! — O quê!— parecia mesmo absurdo, o homem, que se destacava dentre os demais subordinados, não estava errado. Dois homens responderam ao sinal do patrão e avançaram para me colocar nos braços. Um foi na frente, abrindo portas, afastando cortinas, enquanto o outro ofegava me levando nos braços para o meu destino. Depois de subir uma escada de pedra, que dava para um corredor, onde o som das ondas do mar parecia mais próximo, enfim chegamos. — O que acha que o patrão pretende?— um perguntou para outro, depois de me deitar no leito. — Não sei, tomá-la como sua amante, talvez! Eu gelei e fingi estar adormecida. — Fala como se o patrão fosse um bandido, um mafioso
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