A escuridão da noite envolvia os corredores do castelo como um manto silencioso, mas para Elise e Viktor, cada sombra parecia um inimigo à espreita. A fuga estava em andamento, e o tempo era um luxo que não podiam se dar. Elise manteve o passo firme ao lado de Viktor, que caminhava à frente, atento a cada som, cada movimento suspeito. O plano era simples, mas arriscado: atravessar o pátio central do castelo, seguir pelos jardins laterais e alcançar um dos portões secundários. Além daquele ponto, um cavalo já os aguardava, pronto para levá-los para longe.Os passos dos guardas ressoavam nas paredes de pedra, fazendo Elise prender a respiração a cada vez que uma patrulha passava. Viktor, conhecedor das rondas, movia-se com precaução, guiando-a pelos caminhos menos vigiados.— Falta pouco — ele murmurou, mantendo o tom baixo. — Assim que cruzarmos aquele arco, estaremos no jardim. Depois, tudo depende da nossa rapidez.Elise assentiu, apertando os punhos. Sua mente fervilhava com as ince
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