Todos los capítulos de Casamento arranjado entre a plebeia e os dois Reis Lycans: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Capítulo 70 - Astor
A fúria pulsava em Astor como uma fera enjaulada, seus passos ecoando pesados pelo castelo enquanto ele tentava manter o controle. O conselho continuava a murmurar, os velhos decrépitos trocando olhares cúmplices enquanto discutiam como manter a aparência de ordem diante da ausência da rainha. Nenhum deles se importava realmente com Elise. Para eles, ela era apenas um obstáculo, uma peça política que precisavam manter sob controle.A angústia de não saber onde Elise estava o corroía por dentro. A ligação que haviam selado em seu casamento parecia cada vez mais fraca, como um fio de prata prestes a se romper, e isso quase o levava à loucura. Ele precisava encontrá-la, sentir sua presença, assegurar-se de que estava viva. Mas mais do que isso, precisava de seus filhos. Ser o pai que os protegeria, que não os deixaria à mercê do destino. Lutaram tanto para tê-los, e agora, a ideia de perdê-los assim como poderia perder Elise era um tormento insuportável.Seu lycan rugia dentro dele, e co
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Capítulo 71 - Elise
A alvorada pintava o céu com tons suaves de dourado e lilás quando Elise despertou, sentindo o calor brando do sol filtrando-se pela janela da pequena cabana onde estavam escondidos. O mundo ao redor ainda estava silencioso, como se segurasse a respiração antes de mais um dia turbulento. A cabana em si era modesta, construída com madeira envelhecida e cheirando a resina fresca.Havia móveis simples: uma mesa pequena encostada à parede, cadeiras rústicas e uma lareira apagada no canto, cujas cinzas ainda guardavam o calor da noite anterior. Uma única prateleira exibia alguns utensílios e suprimentos básicos, enquanto um tapete desbotado cobria parte do chão de tábuas irregulares.Elise se mexeu lentamente sobre o colchão, sentindo o corpo fraco e pesado. Um enjoo incômodo a acompanhava desde que haviam chegado ali, deixando-a tonta e sem apetite. Perguntou-se, vagamente, se aquilo estava ligado à sua distância dos reis.A ligação que compartilhava com Astor e Lucian parecia frágil, mai
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Capítulo 72 - Elise
A tensão no ar era sufocante. Elise sentia a ligação com Astor e Lucian queimar em sua mente como brasas vivas, um aviso cruel de que estavam próximos. Seu coração batia acelerado enquanto observava Viktor junto à janela, seu corpo tenso e os olhos sombrios fixos na floresta adiante. Algo se movia na escuridão.— Eles nos encontraram — Viktor murmurou, sua mão deslizando até o punho da espada.Elise sentiu o sangue gelar. Ela sabia que esse momento chegaria, mas agora que estava diante dele, não sabia como reagir. A vontade de fugir lutava contra o desejo irracional de correr para eles. A ligação, mesmo enfraquecida, pulsava violentamente em seu peito.— Precisamos ir, agora. — Viktor puxou seu pulso com urgência, mas ela hesitou.Antes que pudessem reagir, a porta da cabana explodiu para dentro, arrancada das dobradiças como se fosse feita de papel. Uma rajada de vento atravessou o pequeno espaço, e, no limiar da entrada, duas figuras se impuseram, seus olhos brilhando em um tom selv
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Capítulo 73 - Elise
O rugido de Astor ecoou pela cabana, reverberando nas paredes de madeira frágil e sacudindo cada fibra do corpo de Elise. O ambiente ficou carregado de tensão, e Viktor, apesar de ferido, tentou se erguer. O olhar de Lucian era puro ódio, enquanto Astor mantinha uma postura rígida, lutando contra seus próprios impulsos destrutivos.— Você não tem mais direito de falar! — Astor vociferou, sua presença avassaladora preenchendo cada centímetro do espaço reduzido.Elise, sentindo o caos crescer ao seu redor, se colocou entre os reis e Viktor, estendendo os braços em um gesto de proteção.— Parem com isso! — Sua voz saiu mais fraca do que queria, mas o desespero era evidente. — Chega de violência!Lucian rosnou, os punhos cerrados, as garras ainda estendidas, resistindo ao impulso de atacar. Seus olhos queimavam em um tom carmim, e Elise sabia que ele estava se segurando por um fio.Astor, no entanto, desviou o olhar para ela, sua expressão mudando levemente quando percebeu o tremor em sua
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Capítulo 74 - Elise
A viagem de volta ao castelo foi silenciosa, carregada por uma tensão sufocante. Elise sentia o olhar pesado de Astor e Lucian sobre si, a raiva e o alívio misturados de forma perigosa. O vento cortante da noite fazia seu corpo tremer, mas não era apenas o frio que a fazia estremecer. Seu coração estava apertado, e a incerteza corroía cada pensamento.Ao chegarem ao castelo, o grande portão de ferro se abriu lentamente, revelando o olhar atento dos guardas e criados que se aglomeravam para testemunhar o retorno da rainha fugitiva. Murmúrios percorreram os corredores conforme ela caminhava, os olhos de todos cravados nela, alguns carregados de julgamento, outros de curiosidade mórbida.A porta principal do salão foi aberta à força, e Elise mal teve tempo de recuperar o fôlego antes que Astor e Lucian a puxassem para dentro. O Conselho já estava reunido, como se aguardassem ansiosamente esse momento. A tensão no ar era palpável.— Explique-se. — A voz de um dos conselheiros cortou o sil
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Capítulo 75 - Lucian
Lucian caminhava pelos corredores do castelo com passos pesados, a mente fervilhando em pensamentos conflitantes. A volta de Elise havia trazido alívio, mas também reacendido uma tempestade dentro dele que mal conseguia conter. Ele sempre se considerou o mais racional entre os dois irmãos, mas agora sentia sua paciência e controle se esvaindo como areia entre os dedos.O salão do conselho ainda estava impregnado com o peso da discussão que tiveram. Os conselheiros insistiam em reforçar o erro de Elise, tratando-a como uma criminosa, alguém que deveria ser punida severamente. E por mais que a raiva ainda queimasse dentro dele, Lucian não podia ignorar o que havia sentido quando ela desmaiou diante deles. Um frio cortante o percorreu ao ouvir a curandeira mencionar que a ligação estava instável. Que os bebês estavam sendo afetados.Bebês.A palavra ecoava sem parar em sua mente, despertando algo primitivo dentro dele. O instinto de protegê-los era avassalador, quase tão intenso quanto a
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Capítulo 76 - Lucian
Lucian sentia o peso da noite como uma corrente apertada ao redor de seu peito. O salão principal estava vazio agora, mas a tensão que ficara para trás ainda impregnava o ar. O Conselho havia sido dispersado, mas o julgamento pairava como um espectro sobre cada um deles. Astor havia se retirado em silêncio, e Lucian sabia que, apesar de sua postura fria, o outro rei estava tão abalado quanto ele.Ele não conseguia se afastar. Seus pés o levavam quase de forma involuntária pelos corredores silenciosos, onde apenas os guardas e alguns criados permaneciam. O destino de seus passos era inevitável: os aposentos de Elise. Mesmo sem entender totalmente por quê, ele precisava vê-la. Precisava ver com os próprios olhos que ela ainda estava ali.Quando chegou à porta do quarto, encontrou a curandeira e o médico real saindo, suas expressões carregadas de preocupação. O olhar da mulher encontrou o dele e, sem hesitar, ela falou:— Sua presença e a de Astor são essenciais agora. A ligação enfraque
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Capítulo 77 - Elise
O sol nascente tingia o céu de tons alaranjados e rosados quando Elise abriu os olhos. O silêncio do quarto foi o primeiro detalhe que notou, seguido pela ausência do calor ao seu lado. Lucian não estava mais ali. Ela moveu a mão sobre os lençóis, sentindo a frieza do espaço vazio onde ele estivera.Um suspiro escapou de seus lábios, carregado de exaustão e incerteza.Os últimos acontecimentos ainda pesavam em sua mente. Fugir fora um impulso tolo ou um grito de desespero? Cada decisão que havia tomado parecia se voltar contra ela. O medo de perder os bebês lhe atormentava mais do que qualquer outro pensamento.Lutara tanto contra essa gravidez, contra a ideia de se tornar um peão no jogo dos reis, mas agora... Agora que os tinha dentro de si, a ideia de perdê-los era um terror que a dilacerava por dentro.Sentia-se fraca, o corpo fragilizado pela instabilidade da ligação que deveria ser sua fonte de força. A curandeira junto ao médico real haviam lhe dito que os bebês eram afetados po
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Capítulo 78 - Elise
Mais um dia tinha se passado e ela ainda estava presa ao seus aposentos, desde que voltou. O quarto estava envolto em sombras tênues quando Elise abriu os olhos. A primeira coisa que notou foi o silêncio. Não era apenas a tranquilidade natural da madrugada, mas um tipo de quietude opressiva, um vácuo que parecia ressoar dentro dela.Seu corpo, outrora uma prisão de dor e exaustão, agora parecia estranhamente leve. Era uma sensação sutil, como se algo houvesse mudado sem que ela percebesse exatamente o quê.Virou-se no leito, os lençóis frios onde antes estivera a presença quente de Lucian, apenas um dia atrás. Seu coração apertou-se. Ele não estava ali, e ele não tinha voltado. Seu corpo ainda lembrava do toque dele, da presença firme ao seu lado, do calor que ele emanava enquanto dormia. Mas agora, tudo o que restava era o espaço vazio ao seu lado.Elise passou as mãos pelo ventre, a leve protuberância sob a fina camisola. Então, sentiu. Um movimento. Pequeno, delicado, mas inconfund
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Capítulo 79 - Elise
O corredor estava silencioso quando Elise deixou o quarto. A luz bruxuleante das tochas projetava sombras nas paredes, criando um jogo de formas distorcidas enquanto ela caminhava. O peso do que ouvira de Seraphine ainda pressionava seu peito, mas algo dentro dela estava mudando. Ela não queria ser mais um fantasma dentro de sua própria vida. Se havia um jogo sendo jogado dentro da corte, estava na hora de entender as regras.Quando alcançou a porta do gabinete, hesitou por um instante. Há semanas, Lucian e Astor pareciam sempre ocupados, envolvidos em decisões e segredos que nunca chegavam a ela. Não seria mais essa rainha silenciosa e passiva.Abriu a porta sem anunciar-se.Lucian e Astor estavam em pé ao redor de uma mesa cheia de mapas e documentos, suas expressões sérias. Vários conselheiros estavam presentes, mas o silêncio tomou conta do ambiente assim que ela entrou. Todos desviaram o olhar ou baixaram a cabeça, como se sua presença não fosse esperada ali.— Elise? — Astor foi
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