Ele balançou a cabeça, afirmativamente.— Sim. Alguma de vocês viu algo estranho, ou alguém diferente?— Não.— Não vi nada estranho.— Se houvesse algo suspeito, eu me lembraria.— Nenhum outro homem, que chamasse atenção, muito alto talvez, e de boa aparência, de quem pudessem se lembrar? Mais velho, talvez até mais velho do que eu.Elas pensaram um pouco, depois sacudiram as cabeças, em negativa.— Não, senhor.— Não, mesmo.— Desculpe, não lembro de alguém assim, que chamasse a atenção.— Também não lembro.— Está bem. Então, acho que vocês já podem ir... — disse o investigador.— Ooooh! — Elas lamentaram ao mesmo tempo.Marcelo levantou-se, bateu palmas duas vezes e depois sacudiu as mãos, despachando as garotas:— Vão, senhoritas! Circulando, circulando!Elas se afastaram, sorrindo. Marcelo trocou de banco, e repetiu o mesmo tipo de diálogo durante toda tarde, para outros grupos de garotas. Abordou também algumas pessoas mais velhas, apresentando-se antes como policial. Ninguém
Ler mais