Capítulo 22

Ele balançou a cabeça, afirmativamente.

— Sim. Alguma de vocês viu algo estranho, ou alguém diferente?

— Não.

— Não vi nada estranho.

— Se houvesse algo suspeito, eu me lembraria.

— Nenhum outro homem, que chamasse atenção, muito alto talvez, e de boa aparência, de quem pudessem se lembrar? Mais velho, talvez até mais velho do que eu.

Elas pensaram um pouco, depois sacudiram as cabeças, em negativa.

— Não, senhor.

— Não, mesmo.

— Desculpe, não lembro de alguém assim, que chamasse a atenção.

— Também não lembro.

— Está bem. Então, acho que vocês já podem ir... — disse o investigador.

— Ooooh! — Elas lamentaram ao mesmo tempo.

Marcelo levantou-se, bateu palmas duas vezes e depois sacudiu as mãos, despachando as garotas:

— Vão, senhoritas! Circulando, circulando!

Elas se afastaram, sorrindo. Marcelo trocou de banco, e repetiu o mesmo tipo de diálogo durante toda tarde, para outros grupos de garotas. Abordou também algumas pessoas mais velhas, apresentando-se antes como policial. Ninguém
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