(Tauron)Ernest bateu na porta com insistência. Permiti que ela entrasse acompanhada do médico. Dei lugar ao lado dela para o homem, que me reverenciou assim que chegou no cômodo.— Examine-a! — Não precisava de mais palavras; ele já estava ciente da condição dela pelos soldados.Fiquei esperando junto com Ernest, que se mostrava uma verdadeira amiga da rainha. Sua preocupação era maior que a minha. Diferente de mim, Ernest gostava de Esmen, preocupava-se com sua saúde e queria sua felicidade, muitas vezes desejando amor para sua vida. Eu, por outro lado, era indiferente à maior parte das coisas. Principalmente ao amor.Minha meta era descobrir, assim que ela acordasse, quem a havia atacado. Por isso, estava ali, observando o trabalho do médico.Minutos depois, o médico se endireitou, passando seu olhar para mim, e disse:— À primeira vista, nada parece errado. Ela não tem marcas visíveis, fora a lesão atrás da cabeça.— Isso não afetará sua saúde, certamente? — exigi esclarecimentos
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