MIAAssim que chegamos à casa de Vittorio, respirei aliviada. Durante todo o trajeto de volta, eu me perguntava se outro perseguidor apareceria, se eu teria que matar alguém ou se nós sucumbiríamos à morte.Subimos as escadas em silêncio. Vittorio recusou minha ajuda, mas eu percebia que, a cada passo que ele dava, mais sangue escorria de seu ferimento. Quando finalmente chegamos ao corredor dos quartos, consegui fazê-lo se apoiar um pouco em mim. Mas assim que abri a porta do seu quarto, Vittorio se sentou no chão de madeira.— Pode ir tomar um banho e descansar, eu me viro daqui — disse ele, com a voz firme, mas exausta.Olhei para Vittorio e assenti, mas ao me virar para a porta, algo dentro de mim me fez parar. Eu sentia que precisava ajudá-lo.— Posso ajudar com alguma coisa? — perguntei, virando-me novamente para ele.Nesse momento, observei-o enfiar o indicador no ferimento e mexer ali dentro. Um mar de sangue escorreu pela ferida, e seu rosto se contorceu de dor. No entanto, u
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