MIA— O quê? — perguntei baixinho, a voz trêmula com a confusão que pairava no ar.Vittorio revirou os olhos e, antes que eu pudesse reagir, me agarrou pelo braço, me arrastando em direção à porta com uma força bruta que me fez perder o equilíbrio. Debati, tentando me soltar, mas era inútil. Era como se eu estivesse tentando lutar contra uma parede de concreto. Em um impulso desesperado, finquei minhas unhas em sua bochecha, arranhando-o com toda a força que eu consegui reunir.O sangue começou a escorrer do machucado que eu fizera, e minha respiração ficou presa no peito. Olhei para ele em choque, assim como Vittorio, que me encarava com uma mistura de surpresa e raiva. Seus olhos, antes tão controlados, estavam arregalados
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