Sinto braços rodearem minhas pernas e costas. Sem abrir os olhos, sinto o perfume masculino doce, cheiro de bebida e loção pós barba. Sinto o tecido da camiseta encostar em meu rosto, meu corpo é erguido e levado lentamente. Ouço a porta do carro, depois a porta de casa, e logo estamos no meu quarto. Finjo estar dormindo, continuo com os olhos fechados. Continuo sentindo meu estômago embrulhado, minha cabeça girando e a boca seca. — Só apaga a luz e fecha a porta, vou arrumar a cama pra nós — ouço a voz de minha irmã assim que entramos no cômodo. Passos se afastam do quarto. Ela foi para o dela no andar de cima, no final do corredor. Connor me solta no colchão macio, cuidadosamente tirando seus braços debaixo de mim. Afastando-se em silêncio. Eu resmungo, como se estivesse acordando agora. Abro lentamente meus olhos, piscando algumas vezes. Vendo seu rosto bem perto do meu. — O que tá fazendo aqui? — sussurrei, abrindo um sorriso ladino. Segurando-o pela gola da camisa. — Sua irmã
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