Capítulo 2 – IsabelaEu sabia que Carlos estava tramando algo. Ele sempre tinha um plano, uma jogada escondida para virar o jogo a seu favor. O problema é que, desta vez, ele estava jogando contra mim. E eu não sou o tipo de mulher que se deixa intimidar por um sorriso ou uma estratégia bem traçada.O evento continuava ao nosso redor, vozes, risos e conversas paralelas enchendo o salão. Eu mantive meu olhar firme nele, analisando cada movimento, cada pequena mudança de expressão. Carlos tinha um dom para esconder suas intenções, mas eu já o conhecia o suficiente para saber que, quando ele ficava em silêncio por muito tempo, algo grande estava prestes a acontecer.— O que você está armando, Carlos? — perguntei, sem rodeios.Ele ergueu uma sobrancelha, fingindo surpresa. Seus olhos castanhos escuros brilharam sob as luzes do salão, e por um segundo, ele desviou o olhar para a grande janela de vidro atrás de mim, como se a cidade iluminada fosse mais interessante do que eu.— Sempre tão
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