Assim que abriu os olhos, logo que soou o primeiro alarme do seu celular, a primeira coisa que Rita procurou, no criado mudo ao lado da cama, foi seu celular. La tela, a mensagem de Tom, enviada na madrugada daquele mesmo dia, às 4h. “Rolê hoje?”. Rita não iria, pelo menos não até o dado momento em que sua mãe a questionou se pretendia sair. Era um milagre, e posteriormente ela descobriria que, realmente, era um milagre. Não um milagre qualquer, mas considerando que sua mãe raramente a incitava a simplesmente sair, encontrar os amigos e... beber; aquela situação foi, no mínimo, inesperada. Rita só respondeu à mensagem duas horas depois, e passara o resto da manhã e da tarde, ansiosa com a ideia de que hoje poderia encher a cara e curtir as últimas semanas na cidade com os amigos. Fazia uma semana que Rita não saia de casa, a não ser para a universidade. Precisava de permissão maioria das vezes para encontrar com os amigos, e, às vezes, nem podia demorar. A simples ideia de não saber
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