Capítulo nove

Thomaz certamente não estava no clima para beber – ainda. Ele tinha em sua cabeça, o pensamento de que aquela rua estaria cheia em pouco tempo, mas deu um longo gole em sua mistura alcoólica quando cogitou a possibilidade de que ele estaria lá. Não um ele qualquer, mas alguém cuja memória Tom não conseguia abandonar.

— O que está pensando? — Questionou Lucas, que estranhamente estava com um cigarro aceso entre os dedos.

Tom o encarou, alternando o olhar entre o rosto de Lucas e o cigarro, e então de um para o outro.

— Eu sei... — disse Lucas, percebendo a estranheza da situação. — É só esse. Vocês dizem que é bom pra ansiedade, né?

Eles formavam um semicírculo no chão, mas Rita não estava junto. Ela observava a luz oscilante de um poste ao longe, estado ela há apenas alguns passos do grupo. Otto também não havia voltado de seu momento no “banheiro público”, o que fazia Lucas querer ir ao seu encontro e dar-lhe um tapa.

— Não é o cigarro em si, — disse Elise. — É o controle.

— Vo
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