Todos os capítulos do A Ex do CEO - Um recomeço Inevitável: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Não tente me culpar
— Não tente me culpar, é você quem está correndo atrás da sua ex-mulher feito um cachorrinho. Kevin respirou fundo, tinha uma resposta na ponta da língua para rebater àquela provocação, mas de repente, ele se encaminhou para a saída.— Quem cala, consente! — Beatrice o seguiu como se quisesse ter certeza de que ele realmente ainda amava Justine. — Já vai voltar correndo para a mulher que te enganou?Ao chegar no primeiro piso, Kevin entrou em um dos amplos corredores que dava para o escritório.— Deixe-me sozinho! — Disse antes de girar a maçaneta.— Prefere se esconder no escritório ao invés de se explicar…Negou, aborrecido. Afinal de contas, ele ainda estava carregado de raiva e desconfiado. Em vista dos últimos acontecimentos, era melhor ficar quieto do que dizer coisas que a magoasse. Ele tornou a seguir o seu caminho pelos corredores com paredes revestidas em papel arabesco.— É assim que vai me tratar? — Segurou o músculo do braço dele, sentindo o tecido do blazer feito sob med
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A intervenção repentina
Antes que explodisse de raiva, Kevin utilizou suas conexões para obter as imagens das câmeras de segurança na rua próxima ao Grande Hospital Metropolitano Niguarda, em Milão. Com um olhar atento e uma concentração minuciosa, ele passou horas examinando cada quadro. Em dado momento, esfregou os olhos com as palmas das mãos e soltou um longo suspiro. Olhou para a janela, e notou que o céu se tingia de tons alaranjados e dourados, anunciando o entardecer. O som familiar de passos aproximou-se de seu escritório, mas ele preferiu ignorar. — Querido, trouxe um lanche! — A voz doce e melodiosa ressoou do lado de fora da porta. — Estou sem fome, Beatrice. — Com um olhar comprimido ainda fixo na tela, Kevin retorquiu. — Você está muito tempo trancado nesse escritório. — A maçaneta dourada girava enquanto Beatrice continuava a reclamar. — Por que está tanto tempo aí dentro? — Tenho muito trabalho e gosto de ficar no silêncio para pensar… — asseverou ele, com um tom resoluto. — Você a
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Vigie a minha ex-mulher
O rosto tinha assumindo uma máscara demoníaca quando Kevin terminou de falar com a diretora do hospital. Sem demora, ele fez uma chamada de vídeo com o assistente. Do outro lado da ligação, Alessandro contemplou a face do chefe. Não precisava de muito para saber que o plano foi descoberto. — Que porra está fazendo? — A rouquidão de Kevin reverberou pelo ambiente. — Não entendo, senhor! — Alessandro ajeitou os óculos, dissimulado. — Acabei de falar com a diretora do hospital. Estão transferindo o meu filho para um hospital francês. — Não pude evitar, senhor. Justine assinou os papeis da transferência para o hospital em Lyon. — Por que caralhos você não me avisou que minha ex está fugindo com meu filho? — Kevin continuou disparando as perguntas. — Foi por causa da tua noiva, senhor! — O assistente respondeu entre cochichos. — Pare de me enrolar, porra! — Abruptamente, Kevin levantou. — Estou dizendo a verdade, senhor. A Justine está com medo da Beatrice. A sua ex-mulhe
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O pai protetor
— Não devia me abraçar desse jeito — disse ela, tentando se distanciar. Recusando-se a soltá-la, ele a manteve presa em seus braços musculosos. Tocando em sua nuca, recostou o rosto de Justine em seu peitoral rijo enquanto suspirava. Cerrando os olhos, ela sentia o carinho no alto da cabeça. Aquele era o homem por quem ela se apaixonou anos atrás. — Não se preocupe com Beatrice… — o barítono aveludado tentou acalentar o seu coração agitado. — Por favor, não deixe ela mandar o meu filho para um colégio interno. — Ela ergueu o rosto. Kevin segurou o seu queixo entre o polegar e o indicador, sentindo a maciez de sua pele. Com o corpo pressionado contra o dela, ele deslizou a outra mão sobre os seus ombros até chegar na base de seu pescoço, onde a acariciou. — Por que mentiu para mim outra vez? Os cílios claros de Justine tremeluziam sob olhos dourados que continuavam presos aos dele. — Não sei do que está falando. — Ela baixou o rosto, interrompendo o contato visual. Os dedos de
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Cumpra a sua missão
— Pare, por favor! — disse ela, enquanto Kevin continuava a pressionar os lábios contra os dela. Ignorando o seu pedido, ele aprofundou ainda mais o beijo. As mãos compridas dele desciam por suas costas até a cintura, apertando-a com força. Ele sentia cada centímetro de suas curvas, e já não conseguia esconder a maneira como seu corpo reagia à proximidade da ex. Kevin estava à beira de perder o controle. Seu corpo clamava por ela, e o desejo latente pulsava em suas veias. Embora o sangue fervilhasse e o tesão o compelisse a continuar, ele precisou de um esforço hercúleo para não possuí-la naquela sala. Ele puxou o seu lábio inferior por entre os dentes, segurando-o por um breve instante antes de soltá-la. Justine se afastou, respirando com dificuldade. O beijo roubado tirou o seu fôlego, e ela precisou de alguns segundos para recuperar o controle. O coração saltava enquanto o ar entrava com força nos pulmões. Quando finalmente ergueu o olhar, encontrou Kevin encostado na parede,
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Abordagem truculenta
Movendo os lábios, Kevin pensou em retrucar a ex-mulher, mas desistiu. Ele simplesmente se virou e se aproximou da cama.— Eu também quero muito ir para França. — Kevin comentou com o menino. — Quero muito ir a Paris fazer um passeio pela Euro Disney. Quer ir?— Sim! — Bryan respondeu, animado.— Não, você não vai, Bryan. — Justine se intrometeu.— Por que, mamãe? — Fazendo manha, o garotinho indagou.— Você ainda está engessado.— Tem a cadeira de rodas, mamãe. — Bryan falou.— Há algumas horas, você ia para França, não entendo porque desistiu… — Kevin alegou num tom crítico.Justine suspirou, absorvendo o ar fresco que entrava pela janela aberta. Se ficasse naquela cidade, Andrew não pouparia recursos para atormentá-la. — Vamos, mamãe, por favor! — Bryan insistiu.— Vou pensar sobre isso, filho. Enquanto o menino brincava com o pai, Justine ficou admirando a cena. Durante os últimos anos, ela não imaginou que, um dia, o filho conheceria o pai.Mais tarde, Kevin estava lendo uma re
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Uma nova proposta
No caminho até a saída do hospital, ela pensou na proposta que o ex-marido fez para conseguir a guarda do filho.A cada passo, ela pensava em tudo o que diria a Kevin. Se fizesse tal oferta, ela certamente conseguiria manter o filho longe das ameaças de seu ex-padrasto e tinha certeza de que seria uma maneira perfeita de se vingar pelo inferno que o senhor Harrison a fez viver no passado. Chegando do lado de fora, ela avistou o Ford Mustang estacionado que a aguardava. O guarda-costas não ocultou a cara zangada quando abriu a porta do automóvel de luxo.— Cadê o outro carro? — Justine puxou assunto ao pôr o cinto de segurança.— Deixei em Milão. — Sem desviar o olhar, ele replicou secamente.Acomodando-se ao lado do CEO, ela se afastou um pouco.— Quero conversar com você sobre a guarda do Bryan, mas antes, preciso que você entenda que temos que pensar no melhor para o nosso filho. — Como devemos proceder?— Primeiro, temos que parar de brigar… — argumentou, olhando para o ex.— Est
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A indignação de Kevin
“O atrevimento dessa mulher não conhece limites?” A indignação de Kevin ecoava em seus pensamentos. Ele estava certo de que ela exigiria uma boa quantia em dinheiro, uma mansão ou até mesmo um carro de luxo, mas a ideia de casar novamente com ela foi o estopim para a volta da tensão.— Está sangrando. — Justine proferiu ao avistar o líquido vermelho escorrendo da palma da mão do senhor Harrison.Preocupada, ela ofereceu um guardanapo, que o ex-marido aceitou com relutância. Ele pressionou o tecido de linho contra o ferimento, enquanto um guarda-costas se aproximava. — Está tudo bem, chefe? — Marco questionou. — Estou ótimo, saia daqui! — Kevin respondeu entre dentes. Marco lançou um olhar enviesado para Justine antes de se afastar. Nenhum dos funcionários do senhor Harrison confiava nela. Com o semblante sombrio, Kevin virou o rosto para a janela e passou a contemplar um casal que passava pela rua. A mulher sorridente limpava o sorvete da blusa da criança que o marido carregava no
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Momento sôfrego
O carro parou subitamente, deixando Justine inquieta. Uma sensação intensa percorreu seu corpo. Kevin possuía uma aura sedutora que envolvia qualquer mulher que ele desejasse. Seu porte atlético, moldado por exercícios árduos, era sempre realçado pelo blazer slim fit feito, que destacava sua aparência imponente.— Chegamos, senhor — anunciou o motorista.— Saiam! — ordenou Kevin com sua voz grave e autoritária.Justine estava prestes a abrir a porta quando sentiu a mão dele apertando firmemente seu braço.— Você fica! — Os olhos dele se estreitaram, mirando-a com severidade.“Ótimo”, pensou ela. “Eu piorei as coisas”, reclamava consigo mesma enquanto o motorista e o guarda-costas saíam do veículo, lançando olhares enviesados.— Acho que seus funcionários não suportam — comentou, em um tom irônico.— Eles te odeiam, Justine. — A voz de Kevin carregava um toque de sarcasmo. — Então, manda eles entrarem na fila. — Num tom bem-humorado, ela replicou.Por um breve instante, ela notou um so
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Uma possível reconciliação
O senhor Harrison ainda estava em pé do lado de fora do carro enquanto sua mente revivia o momento em que acariciava o ponto sensível de Justine, sentindo o calor e a umidade de sua pele. O corpo de Kevin reagiu instantaneamente ao pensamento. As veias do membro pulsavam só de lembrar o gemido abafado que ela deixou escapar.Apesar da vontade de possuí-la no banco traseiro do carro, ele decidiu que era melhor conter-se.— Vai voltar para o hospital, chefe? — Marco indagou, quebrando o silêncio.— Espere um pouco! — Parado do outro lado do veículo, o senhor Harrison ordenou.A porta do outro lado se abriu e ele observou Justine sair. Ela o encarou furiosa, prestes a dizer algo, mas mordeu o lábio, reprimindo qualquer palavra. Seus olhos seguiram-na até que ela subiu os degraus que levavam à entrada do hospital.— Vamos! — Kevin chamou seu guarda-costas.Em passos largos, ele alcançou rapidamente a entrada do hospital Mauriziano Umberto e subiu os degraus de dois em dois. Ao adentrar,
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