“O atrevimento dessa mulher não conhece limites?” A indignação de Kevin ecoava em seus pensamentos. Ele estava certo de que ela exigiria uma boa quantia em dinheiro, uma mansão ou até mesmo um carro de luxo, mas a ideia de casar novamente com ela foi o estopim para a volta da tensão.— Está sangrando. — Justine proferiu ao avistar o líquido vermelho escorrendo da palma da mão do senhor Harrison.Preocupada, ela ofereceu um guardanapo, que o ex-marido aceitou com relutância. Ele pressionou o tecido de linho contra o ferimento, enquanto um guarda-costas se aproximava. — Está tudo bem, chefe? — Marco questionou. — Estou ótimo, saia daqui! — Kevin respondeu entre dentes. Marco lançou um olhar enviesado para Justine antes de se afastar. Nenhum dos funcionários do senhor Harrison confiava nela. Com o semblante sombrio, Kevin virou o rosto para a janela e passou a contemplar um casal que passava pela rua. A mulher sorridente limpava o sorvete da blusa da criança que o marido carregava no
O carro parou subitamente, deixando Justine inquieta. Uma sensação intensa percorreu seu corpo. Kevin possuía uma aura sedutora que envolvia qualquer mulher que ele desejasse. Seu porte atlético, moldado por exercícios árduos, era sempre realçado pelo blazer slim fit feito, que destacava sua aparência imponente.— Chegamos, senhor — anunciou o motorista.— Saiam! — ordenou Kevin com sua voz grave e autoritária.Justine estava prestes a abrir a porta quando sentiu a mão dele apertando firmemente seu braço.— Você fica! — Os olhos dele se estreitaram, mirando-a com severidade.“Ótimo”, pensou ela. “Eu piorei as coisas”, reclamava consigo mesma enquanto o motorista e o guarda-costas saíam do veículo, lançando olhares enviesados.— Acho que seus funcionários não suportam — comentou, em um tom irônico.— Eles te odeiam, Justine. — A voz de Kevin carregava um toque de sarcasmo. — Então, manda eles entrarem na fila. — Num tom bem-humorado, ela replicou.Por um breve instante, ela notou um so
O senhor Harrison ainda estava em pé do lado de fora do carro enquanto sua mente revivia o momento em que acariciava o ponto sensível de Justine, sentindo o calor e a umidade de sua pele. O corpo de Kevin reagiu instantaneamente ao pensamento. As veias do membro pulsavam só de lembrar o gemido abafado que ela deixou escapar.Apesar da vontade de possuí-la no banco traseiro do carro, ele decidiu que era melhor conter-se.— Vai voltar para o hospital, chefe? — Marco indagou, quebrando o silêncio.— Espere um pouco! — Parado do outro lado do veículo, o senhor Harrison ordenou.A porta do outro lado se abriu e ele observou Justine sair. Ela o encarou furiosa, prestes a dizer algo, mas mordeu o lábio, reprimindo qualquer palavra. Seus olhos seguiram-na até que ela subiu os degraus que levavam à entrada do hospital.— Vamos! — Kevin chamou seu guarda-costas.Em passos largos, ele alcançou rapidamente a entrada do hospital Mauriziano Umberto e subiu os degraus de dois em dois. Ao adentrar,
As rodas do veículo de luxo seguiam pela rua, afastando-se do hospital, enquanto o senhor Harrison tentava organizar os seus pensamentos. Ao lado de Kevin, a dona Laura lutava para consolar Bryan, cujo choro estridente lhe causava uma dor incômoda no peito. O menino estava exausto, assustado, e seu pedido repetido pela mãe era um golpe que o atingia a cada vez que ele o proferia. Kevin não sabia o que dizer.— Eu quero a minha mamãe — a voz infantil suplicava em meio ao choro.— Ela está ocupada, querido — Laura comentava, tocando suavemente o braço do menino na tentativa de acalmá-lo. — O senhor Harrison vai encontrá-la.— Não, eu quero sair daqui — Bryan continuava a chorar. — Quero a minha mamãe.Kevin fechou os olhos por um instante e passou a mão no rosto. O choro de seu filho se misturava ao ronco do motor, criando uma atmosfera sufocante.Respirando fundo, Kevin tentou manter o controle. A dor no choro de Bryan o compeliu a tomar uma decisão inesperada.— Volte para o hospital
A decisão de entrar no carro foi imediata. Justine não permaneceria mais um segundo longe de seu filho.Sob o olhar atento de Kevin, ela respirou fundo e caminhou diretamente para o lado de Bryan. O menino, visivelmente agitado, agarrou-se ao pescoço da mãe, que abraçou-o com firmeza.— Mamãe, não vai embora — implorou Bryan, com os bracinhos envolvendo o pescoço dela.— Claro que não, meu anjo, nunca vou te deixar — assegurou Justine, abraçando-o com carinho.Gradualmente, o choro de Bryan deu lugar a leves soluços, até que ele adormeceu nos braços da mãe durante o trajeto para o hangar, onde o jato particular do senhor Caccini os esperava.Ao chegarem, Justine não hesitou. Com Bryan ainda adormecido em seu colo, ela ignorou a preocupação que lhe rondava a mente.— Não quer mesmo que eu te ajude com o Bryan? — indagou dona Laura, em tom cuidadoso. — Acho que o pai dele quer conversar com você.— Obrigada, mas prefiro ficar perto do meu filho — respondeu Justine enquanto seguia para a
A luz suave do quarto criava sombras dançantes nas paredes quando Kevin se inclinou sobre ela e os seus olhos se encontraram num momento de silêncio antes de os seus lábios se encontrarem, e então ele começou a explorar o seu rosto. Os beijos desceram pelo pescoço, onde ele parou para sentir a pulsação da vida sob a sua pele. Movendo-se com um toque reverente, Kevin desceu, beijando a clavícula e seguindo para os ombros. As mãos compridas deslizavam com delicadeza ao longo de seu corpo quando ele se deteve nos seios, onde contornou o mamilo túmido com a língua e logo em seguida, capturou o seu bico numa sucção profunda. Apoiando-se no braço direito, que afundava no colchão um pouco acima da cabeça de Justine, ele deslizou a mão esquerda por seu ventre até chegar à entrada da fenda quente e convidativa. Ao sentir o seu calor, ele emitiu um leve rosnado enquanto acariciava o clitóris e, ao mesmo tempo, chupava o seu outro seio com sofreguidão. — Hum! — Um gemido escapou de seus l
A luz suave do quarto criava sombras dançantes nas paredes quando Kevin se inclinou sobre ela e os seus olhos se encontraram num momento de silêncio antes de os seus lábios se encontrarem, e então ele começou a explorar o seu rosto. Os beijos desceram pelo pescoço, onde ele parou para sentir a pulsação da vida sob a sua pele.Movendo-se com um toque reverente, Kevin desceu, beijando a clavícula e seguindo para os ombros.As mãos compridas deslizavam com delicadeza ao longo de seu corpo quando ele se deteve nos seios, onde contornou o mamilo túmido com a língua e logo em seguida, capturou o seu bico numa sucção profunda.Apoiando-se no braço direito, que afundava no colchão um pouco acima da cabeça de Justine, ele deslizou a mão esquerda por seu ventre até chegar à entrada da fenda quente e convidativa. Ao sentir o seu calor, ele emitiu um leve rosnado enquanto acariciava o clitóris e, ao mesmo tempo, chupava o seu outro seio com sofreguidão.— Hum! — Um gemido escapou de seus lábios
O quarto continuava imerso numa quietude pesada.Por um instante fugaz, Justine olhou para o próprio corpo e puxou o vestido que ainda usava, cobrindo-se. — Não me diga que agora está constrangida, porque isso não me convence. — Passando a mão na barba, Kevin a avaliou. — Você nunca gostou de usar calcinhas e isso não é nenhuma novidade. Optando por evitar dar uma resposta à altura da crítica mordaz do ex-marido, ela desviou o olhar para a parede toda branca e ajeitou os seios no decote do vestido.— Estou curioso para saber onde você arrumou isso e o porquê de esconder com o casaco! — Ele puxou o tecido da malha, examinando a mancha da roupa de Justine.— Derramei café sem querer. — Disse ela, sem permitir que ele a intimidasse.— Já chega dessa ladainha, fique de quatro.Ao invés de acatar a ordem de Kevin, ela se sentou e começou a se arrastar pelos lençóis até chegar à beirada da cama.— Onde pensa que vai? — Tocou em seu braço, impedindo-a de sair.— Você quer me usar para se s