Postei mais um capítulo para atender aos pedidos de Maria formosa, Joselice e da Vera. ʕ •ᴥ•ʔゝ☆ Muito obrigada pelo incentivo de vocês nos comentários na página principal deste livro. O feedback de cada uma vocês significa muito para mim. Continuem deixando comentários na página principal deste livro, vou respondê-las e levar em consideração cada pedido. ʕ•ᴥ•ʔノ♡ Desejo um bom final de domingo para vocês, amadas!
— Não devia me abraçar desse jeito — disse ela, tentando se distanciar. Recusando-se a soltá-la, ele a manteve presa em seus braços musculosos. Tocando em sua nuca, recostou o rosto de Justine em seu peitoral rijo enquanto suspirava. Cerrando os olhos, ela sentia o carinho no alto da cabeça. Aquele era o homem por quem ela se apaixonou anos atrás. — Não se preocupe com Beatrice… — o barítono aveludado tentou acalentar o seu coração agitado. — Por favor, não deixe ela mandar o meu filho para um colégio interno. — Ela ergueu o rosto. Kevin segurou o seu queixo entre o polegar e o indicador, sentindo a maciez de sua pele. Com o corpo pressionado contra o dela, ele deslizou a outra mão sobre os seus ombros até chegar na base de seu pescoço, onde a acariciou. — Por que mentiu para mim outra vez? Os cílios claros de Justine tremeluziam sob olhos dourados que continuavam presos aos dele. — Não sei do que está falando. — Ela baixou o rosto, interrompendo o contato visual. Os dedos de
— Pare, por favor! — disse ela, enquanto Kevin continuava a pressionar os lábios contra os dela. Ignorando o seu pedido, ele aprofundou ainda mais o beijo. As mãos compridas dele desciam por suas costas até a cintura, apertando-a com força. Ele sentia cada centímetro de suas curvas, e já não conseguia esconder a maneira como seu corpo reagia à proximidade da ex. Kevin estava à beira de perder o controle. Seu corpo clamava por ela, e o desejo latente pulsava em suas veias. Embora o sangue fervilhasse e o tesão o compelisse a continuar, ele precisou de um esforço hercúleo para não possuí-la naquela sala. Ele puxou o seu lábio inferior por entre os dentes, segurando-o por um breve instante antes de soltá-la. Justine se afastou, respirando com dificuldade. O beijo roubado tirou o seu fôlego, e ela precisou de alguns segundos para recuperar o controle. O coração saltava enquanto o ar entrava com força nos pulmões. Quando finalmente ergueu o olhar, encontrou Kevin encostado na parede,
Movendo os lábios, Kevin pensou em retrucar a ex-mulher, mas desistiu. Ele simplesmente se virou e se aproximou da cama.— Eu também quero muito ir para França. — Kevin comentou com o menino. — Quero muito ir a Paris fazer um passeio pela Euro Disney. Quer ir?— Sim! — Bryan respondeu, animado.— Não, você não vai, Bryan. — Justine se intrometeu.— Por que, mamãe? — Fazendo manha, o garotinho indagou.— Você ainda está engessado.— Tem a cadeira de rodas, mamãe. — Bryan falou.— Há algumas horas, você ia para França, não entendo porque desistiu… — Kevin alegou num tom crítico.Justine suspirou, absorvendo o ar fresco que entrava pela janela aberta. Se ficasse naquela cidade, Andrew não pouparia recursos para atormentá-la. — Vamos, mamãe, por favor! — Bryan insistiu.— Vou pensar sobre isso, filho. Enquanto o menino brincava com o pai, Justine ficou admirando a cena. Durante os últimos anos, ela não imaginou que, um dia, o filho conheceria o pai.Mais tarde, Kevin estava lendo uma re
No caminho até a saída do hospital, ela pensou na proposta que o ex-marido fez para conseguir a guarda do filho.A cada passo, ela pensava em tudo o que diria a Kevin. Se fizesse tal oferta, ela certamente conseguiria manter o filho longe das ameaças de seu ex-padrasto e tinha certeza de que seria uma maneira perfeita de se vingar pelo inferno que o senhor Harrison a fez viver no passado. Chegando do lado de fora, ela avistou o Ford Mustang estacionado que a aguardava. O guarda-costas não ocultou a cara zangada quando abriu a porta do automóvel de luxo.— Cadê o outro carro? — Justine puxou assunto ao pôr o cinto de segurança.— Deixei em Milão. — Sem desviar o olhar, ele replicou secamente.Acomodando-se ao lado do CEO, ela se afastou um pouco.— Quero conversar com você sobre a guarda do Bryan, mas antes, preciso que você entenda que temos que pensar no melhor para o nosso filho. — Como devemos proceder?— Primeiro, temos que parar de brigar… — argumentou, olhando para o ex.— Est
“O atrevimento dessa mulher não conhece limites?” A indignação de Kevin ecoava em seus pensamentos. Ele estava certo de que ela exigiria uma boa quantia em dinheiro, uma mansão ou até mesmo um carro de luxo, mas a ideia de casar novamente com ela foi o estopim para a volta da tensão.— Está sangrando. — Justine proferiu ao avistar o líquido vermelho escorrendo da palma da mão do senhor Harrison.Preocupada, ela ofereceu um guardanapo, que o ex-marido aceitou com relutância. Ele pressionou o tecido de linho contra o ferimento, enquanto um guarda-costas se aproximava. — Está tudo bem, chefe? — Marco questionou. — Estou ótimo, saia daqui! — Kevin respondeu entre dentes. Marco lançou um olhar enviesado para Justine antes de se afastar. Nenhum dos funcionários do senhor Harrison confiava nela. Com o semblante sombrio, Kevin virou o rosto para a janela e passou a contemplar um casal que passava pela rua. A mulher sorridente limpava o sorvete da blusa da criança que o marido carregava no
O carro parou subitamente, deixando Justine inquieta. Uma sensação intensa percorreu seu corpo. Kevin possuía uma aura sedutora que envolvia qualquer mulher que ele desejasse. Seu porte atlético, moldado por exercícios árduos, era sempre realçado pelo blazer slim fit feito, que destacava sua aparência imponente.— Chegamos, senhor — anunciou o motorista.— Saiam! — ordenou Kevin com sua voz grave e autoritária.Justine estava prestes a abrir a porta quando sentiu a mão dele apertando firmemente seu braço.— Você fica! — Os olhos dele se estreitaram, mirando-a com severidade.“Ótimo”, pensou ela. “Eu piorei as coisas”, reclamava consigo mesma enquanto o motorista e o guarda-costas saíam do veículo, lançando olhares enviesados.— Acho que seus funcionários não suportam — comentou, em um tom irônico.— Eles te odeiam, Justine. — A voz de Kevin carregava um toque de sarcasmo. — Então, manda eles entrarem na fila. — Num tom bem-humorado, ela replicou.Por um breve instante, ela notou um so
O senhor Harrison ainda estava em pé do lado de fora do carro enquanto sua mente revivia o momento em que acariciava o ponto sensível de Justine, sentindo o calor e a umidade de sua pele. O corpo de Kevin reagiu instantaneamente ao pensamento. As veias do membro pulsavam só de lembrar o gemido abafado que ela deixou escapar.Apesar da vontade de possuí-la no banco traseiro do carro, ele decidiu que era melhor conter-se.— Vai voltar para o hospital, chefe? — Marco indagou, quebrando o silêncio.— Espere um pouco! — Parado do outro lado do veículo, o senhor Harrison ordenou.A porta do outro lado se abriu e ele observou Justine sair. Ela o encarou furiosa, prestes a dizer algo, mas mordeu o lábio, reprimindo qualquer palavra. Seus olhos seguiram-na até que ela subiu os degraus que levavam à entrada do hospital.— Vamos! — Kevin chamou seu guarda-costas.Em passos largos, ele alcançou rapidamente a entrada do hospital Mauriziano Umberto e subiu os degraus de dois em dois. Ao adentrar,
As rodas do veículo de luxo seguiam pela rua, afastando-se do hospital, enquanto o senhor Harrison tentava organizar os seus pensamentos. Ao lado de Kevin, a dona Laura lutava para consolar Bryan, cujo choro estridente lhe causava uma dor incômoda no peito. O menino estava exausto, assustado, e seu pedido repetido pela mãe era um golpe que o atingia a cada vez que ele o proferia. Kevin não sabia o que dizer.— Eu quero a minha mamãe — a voz infantil suplicava em meio ao choro.— Ela está ocupada, querido — Laura comentava, tocando suavemente o braço do menino na tentativa de acalmá-lo. — O senhor Harrison vai encontrá-la.— Não, eu quero sair daqui — Bryan continuava a chorar. — Quero a minha mamãe.Kevin fechou os olhos por um instante e passou a mão no rosto. O choro de seu filho se misturava ao ronco do motor, criando uma atmosfera sufocante.Respirando fundo, Kevin tentou manter o controle. A dor no choro de Bryan o compeliu a tomar uma decisão inesperada.— Volte para o hospital