Minhas mãos, trêmulas e sem saber o que fazer, agarraram o assento de couro debaixo de mim. Então, Bruno sabia de tudo...— Não vou descer. — Balancei a cabeça, recusando. — Não faz sentido, não vou voltar aqui nunca mais.Meu olhar se perdeu pela janela do carro, lançando um último e desesperado vislumbre para fora. Os últimos dias, que pareciam um sonho, receberam um final apressado e doloroso.Eu queria guardar uma lembrança, ter algo no coração, apenas isso.Quando voltei a atenção para dentro do carro, Bruno já não estava mais lá. A porta foi violentamente fechada por ele.De repente, como se tivesse o poder de se teletransportar, ele apareceu ao meu lado. Em um instante, abriu a porta com força, revelando seu rosto sombrio e cheio de raiva.Ele se abaixou bruscamente e agarrou meu pulso com força, sem dar espaço para qualquer resistência.Fui puxada para fora do carro de forma abrupta. Antes que eu pudesse sequer firmar os pés no chão, ele já havia dado alguns passos, e a força
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