Capítulo 309
No coração de Bruno, a Mansão à beira-mar não tinha qualquer significado especial.

Era apenas uma casa.

Ele a daria a quem quisesse.

Talvez com medo de que eu não concordasse, ele se apressou em fechar o meu cinto de segurança, segurando meus ombros com firmeza, prendendo-me em seu abraço.

Levantei os olhos, olhando para ele com indiferença, minha voz suave:

— Está bem.

Os olhos de Bruno ficaram mais profundos, e suas mãos, como se tivessem espinhos, se cravaram em minha pele, apertando cada vez mais à medida que eu tentava me afastar.

Olhei nos olhos dele sem ser condescendente. Mesmo tendo concordado, ele parecia furioso.

Depois de um longo tempo, Bruno finalmente soltou minhas mãos, mas a dor não desapareceu de imediato.

Sua voz, carregada de frustração, me atingia como uma série de golpes dolorosos:

— Então agora que você tem um grande apartamento, a velha mansão não serve mais, é isso? — Sua respiração era mais intensa que suas palavras. — Quando a Mansão à beira-mar foi re
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