Capítulo 317
— Ou o quê? — Mordi meus lábios, que ainda estavam dormentes do beijo dele, soltando uma risada sarcástica. — O que mais nos resta?

As sobrancelhas de Bruno se franziram.

— Então adivinha por que fui falar com o Severino hoje?

Minha mão, que segurava a camisa de Bruno, se apertou instintivamente, e minhas unhas se cravaram em sua pele sem que eu sequer percebesse de tão tensa que estava.

— Fala logo!

— Ele vai ser mandado para fora do país. Quando ele sair, será livre. — Bruno continuou, como se quisesse me ferir ainda mais. — Lá fora, ele vai se casar, ter filhos, seguir o caminho que o pai dele traçou para ele. No futuro dele, nunca vai existir uma mulher chamada Ana. Eu já sabia, vocês nunca teriam chance.

Ele segurou meu rosto com força, movendo-o de um lado para o outro, como se quisesse ver minha expressão de dor, como se quisesse medir o quanto Rui ainda pesava em meu coração.

Mas no final, ele acabaria desapontado.

Se Rui tivesse um futuro seguro, eu seria a pessoa mais feliz d
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