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Todos os capítulos do Dominada pelo Consigliere : Capítulo 41 - Capítulo 50
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Não te quero
CAPÍTULO 41 Maicon Prass Fernandes Tentei ser direto, deixar que o Don resolvesse aquilo de uma vez, a minha sede de vingança não conseguia mais adiar a tortura daquele Anton, eu estava a ponto de explodir de raiva. Quando todos foram embora e ficaram apenas meus homens, fui em direção do quarto com Maria Eduarda. Avistei o Alex levando o Colt para cuidar dele num espaço que tenho na casa, então apressei o passo para acompanhar Maria primeiro, só que ela não gostou, ainda no corredor, vi que as coisas não eram tão simples. — Pare de andar tão rápido, estou dolorida — disse de cara fechada. — Já vou chamar a médica, descanse um pouco... — eu mal falei e fui empurrado de repente para a parede fria do corredor, ainda bem que estou sempre em alerta, poderia ter me desequilibrado. — Eu não preciso de médica! Porque não pergunta se estou bem? — me empurrou novamente, mas mal me mexi — Você só sabe se fazer de bom marido perto do Don, mas a verdade é que não me dá a mínim
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Não posso sentir
CAPÍTULO 42 Maicon Prass Fernandes Se eu já estava irritado, agora fiquei ainda mais. Saindo do quarto não tranquei, não quero mais confusão, deixei a Maria Eduarda lá, se quiser andar pela casa, que ande, os portões estarão trancados pra ela, e Anton com meus homens, mal consegue andar. Fui até o Alex e vi que já havia enfaixado a pata do Colt, que estava dormindo com o efeito do sedativo. — Como ele está? Acha que precisamos chamar um veterinário ou até o levar até uma clínica? — perguntei. — É melhor não chamar a atenção, e o Colt é forte, também bem bravo, deveria cuidar dele aqui, deixar um pouco sedado, não pode levantar o osso quebrou, coloquei tala. Acredito que a Duda possa te ajudar com isso quando voltar a trabalhar — comecei a tossir. — Até parece, ela morre de medo dele e ele avança nela, sem chance. — Então fique mais alguns dias em casa, o deixe dormir mais, tem grande chance dele voltar ao normal se cuidar. — É uma pena ela ser assim
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Remédios?
CAPÍTULO 43 Maria Eduarda Duarte Depois que o Maicon saiu e não me trancou, fui atrás dele pra ver o que faria, mas ao ouvir sobre o Colt, confesso que fiquei triste... ele poderia não voltar a andar? Eu poderia cuidar dele, talvez agora que está debilitado me dê uma trégua, não é? Quem sabe até o Maicon fique feliz e me trate melhor, porque ainda prefiro que goste mais do Colt, a dar tanto valor ao carro. Acabei derrubando um prendedor de cabelo, e sabendo como o Maicon é ligeiro, logo saí correndo e praticamente pulei na cama. Passei um tempo pensando, até me surpreender com ele de novo ali no quarto. Nunca o vi assim, acho que foi a primeira vez que senti que se preocupou comigo de verdade. Não sei se foi porque ele falou que se preocupou, ou se foi por sentir a intensidade das suas ações, que não parecia com aquele robô programado do Don, ele parecia mais humano, havia emoção no seu semblante e não pensou para responder nada, foi natural. Olhei pra
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Café
CAPÍTULO 44 Maria Eduarda Duarte Eu poderia jurar que aquele consigliere dormiu aqui, mas devo estar ficando maluca. Acho que sonhei que ele estava me abraçando nu e me esquentando, porque no sonho eu estava brava porque me tirou a arma, mas ela continua aqui, devo ter ficado louca, mesmo. Olhei para a cama tão bagunçada, achei que deveria arrumar e colocar as coisas no lugar, porque provavelmente ele deve ter proibido a Ivete de entrar. Juntei as coisas do chão, e fiquei chateada quando vi que quebrei as sombras mais bonitas do kit de maquiagem, não teve conserto. Estranhei que tinha roupas que não vi antes no cesto, mas arrumei tudo e saí carregando para procurar a lavanderia, porém vi o Colt deitado num dos quartos, e parei para observá-lo. — Você está bem, amigo do Maicon? — ele me olhou, levantou as orelhas, mas vi que não conseguia levantar — Ah, você está sob sedativo? Deixei o cesto na porta e criei coragem chegando mais perto. Ele é um cach
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Provocando
CAPÍTULO 45 Maria Eduarda Duarte Fiz questão de vestir o meu melhor vestido. Claro que é discreto, mas é um modelo exclusivo, não chega até o joelho, é justo, e tem um casaco que faz conjunto. Coloquei a bota e passei uma maquiagem... que pena ter quebrado aquela sombra. Arrumei os cabelos e fui até a sala procurando meu marido. Quando me viu, Maicon tossiu. — Aonde você vai? — me olhou dos pés a cabeça. — Como assim? Combinamos de sair, você não vai se arrumar? — agora fui eu quem o olhou por inteiro, ele sempre é tão bonito, mesmo com uma roupa mais casual. — Só vamos almoçar, pra mim está ótimo — balancei a cabeça concordando. — Está bonito assim, jeans te cai muito bem — falei e ele ficou me olhando, então começou a andar na direção da porta. — Não vamos de Maserati? — perguntei quando ouvi o alarme de um carro comum de uso da máfia. — Não — disse apenas, e não questionei. Ele já havia dito que eu não andaria mais no precioso carro.
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O dono
CAPÍTULO 46 Maria Eduarda Duarte Maicon fechou a cara para Sabrina e respondeu secamente: — Eu vou me sentar aqui — olhou pra mim — Querida... pode ir onde combinamos, ok? — só que Sabrina segurou meu braço quando fui sair. — Eu não entendi, você está com esse cara? Não tem vergonha de frequentar um lugar como esse com ele? — olhei sem saber o que dizer. — Por que eu teria, Sabrina? — respondi com outra pergunta, já meio impaciente, ela já estragou as coisas uma vez, não gosto dela. — Como é? — Maicon se aproximou, e com a raiva do seu rosto, vi que apertaria o pescoço dela até a morte. Então Sabrina me puxou bem perto dela. — Não ouviu nada do que eu disse? Não é porque ele agora é Consigliere e consegue pagar para comer num lugar como esse, que vai deixar de cheirar a lixo — sussurrou no meu ouvido, fiquei imóvel, sentindo a raiva me consumir. Maicon me afastou dela. — O que disse pra minha esposa? — a encarou. — Que precisam sair dessa mesa,
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No banheiro do restaurante
CAPÍTULO 47 Maria Eduarda Duarte A raiva me consumia, e eu sentia que se não me controlasse, poderia fazer uma cena ainda mais vergonhosa. O restaurante estava lotado, com o murmúrio das conversas ao fundo e o tilintar dos talheres, mas para mim, tudo parecia um borrão distante e todos me olhavam. Apenas a fúria dentro de mim era clara e presente. Olhei para Maicon, que estava me observando com um olhar divertido. A necessidade de despejar o que estava entalado na minha garganta era grande, mas o olhar daquelas pessoas precisava parar. — Fala pra esse povo parar de me olhar, Maicon! O show já acabou, que saco! — reclamei quando me sentei na cadeira, soltando todo o ar pela boca. Ele olhou para os lados e me pareceu suficiente, não sei qual o tipo de influência que ele tem aqui, mas as pessoas foram disfarçando enquanto eu mexia no guardanapo, como se nada estivesse acontecendo. Meu coração batia forte, e eu podia sentir a tensão no ar. As pessoas ao redor a
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Loucura
CAPÍTULO 48 Maria Eduarda Duarte — Mas que droga de calcinha que só serviu pra causar alvoroço! — peguei a peça minúscula de uma vez e vesti enquanto o encarava. Ele apontou para o pequeno sofá de couro preto que estava perto do espelho, mas não me mexi. — Coloque os joelhos ali — apontou para o assento — E as mãos ali — agora apontou para o braço. Quis perguntar o motivo, mas sempre fiquei curiosa pra fazer isso, sorri e fui até lá, eu queria saber como era a sensação. Logo senti o Maicon atrás de mim, assim que fiquei de quatro. Ele subiu as mãos pela minha bunda, ergueu bastante o meu vestido, e quando pensei que me acariciaria, levei um belo puxão de cabelo, e um tapa no traseiro. — Vai me matar, italiana? Vou continuar te batendo, estou louco para bater em você, agora me diga... — senti sua mão entrar por baixo da calcinha e deslizar no meu clitóris. — Nãooo... ai Maicon — praticamente gemi, sentindo prazer, então do nada ele tirou a m
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Traidores
CAPÍTULO 49 Maria Eduarda Duarte O espaço era apertado, meu corpo estava inteiro quente. Maicon se trancou no banheiro e estava demorando, fiquei meio esquisita. — Maicon? Está tudo bem? — Sim, pode ir, logo estarei na mesa — sua voz estava muito estranha, séria como de costume, mas num tom mais baixo... comecei a me preocupar. — Prefiro esperar você — não respondeu, mas fiquei esperando, inquieta. Quando saiu eu também já estava pronta, havia passado os dedos entre os cabelos, arrumado bem o vestido. — Maicon, o que foi? — minha voz era um fio de esperança. — Não entendo por que você está assim, mas não negue, sua feição o entrega. Ele não se moveu, o olhar fixo em mim, mas a tensão no seu rosto parecia um pouco mais forte. Sua mão tremia, não de medo, mas de uma fúria que parecia estar prestes a se descontrolar. — Não usei preservativo, não acredito que me descontrolei a esse ponto. — Bom, eu nunca estive com ninguém sexualmente... — me lembrei
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Peste
CAPÍTULO 50 Maicon Prass Fernandes Eu sempre soube que tipo de mulher aquela Sabrina era, desde quando eu a deixei nua esperando por mim e descobri logo depois que esteve com a Maria Eduarda, então não permiti que voltasse a se aproximar, nem ela, nem a italiana, embora o Don tenha me pedido para se casar com ela. . Ao sair daquele banheiro, fiquei revoltado. Como pude ser tão imprudente? De maneira nenhuma posso ser pai, não quero que uma criança cresça sem mim, talvez eu não chegue nem a conhecer meu próprio filho. É uma raiva brutal, um verdadeiro fogo queimando dentro do peito, chegou a doer, mas dessa vez não era pelo motivo habitual. Eu deveria ter tomado mais cuidado, ter usado a cabeça em vez de agir como um idiota. Agora, estou aqui, pensando se engravidei a Maria Eduarda. E, como se não bastasse, minha saúde está em jogo, com esse problema cardíaco que pode me levar a qualquer momento. Preciso de um novo coração para continuar respirando, e ag
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