CAPÍTULO 32 Maria Eduarda Duarte Que raiva desse homem, suas palavras sempre rudes, seu tom sempre grosseiro e autoritário e suas mãos sempre me apertando, nunca acariciando. — Você atirou em alguém e agora está excitado... — falei entre beijos, mas com o coração apertado, um incômodo esquisito, era como se eu não soubesse onde colocar as mãos. Seu toque nos meus braços era bom, mas me apertava e sua mudança repentina de humor estava me fazendo tentar fugir dali, embora eu tenha ficado com medo dele, ainda cedi, seu beijo é instigante, bom demais. — Já esqueci, agora quero você — falou como algo banal, pelo visto Maicon não se importava comigo, só queria sentir prazer e eu estava assustada. Ele voltou a me beijar, só que senti algo estranho, uma agonia maior, um aperto no coração, que não pude evitar, acabei falando, mesmo que isso destruísse a minha dignidade, porque eu preferia, a destruir a minha alma. — Maicon, para... eu estou com medo. Estou toda molhada, eu, eu — e
Ler mais