O que faremos, agora?

CAPÍTULO 33

Maria Eduarda Duarte

Meu coração ainda batia depressa, mas agora eu já não sabia se era devido ao medo ou a emoção, tanto de ter chorado, quanto dele acreditar em mim.

— Vamos tirar essa roupa molhada — ele disse com naturalidade quando me colocou no chão e ligou o chuveiro, apenas assenti.

Maicon não é estilo delicado, ele não arrancou nada, mas também não fez cerimônia e foi logo jogando tudo no chão, me deixando de lingerie.

Enquanto me olhava no espelho, as lágrimas começaram a escorregar pela minha face, e eu não consegui conter o choro. Era uma sensação estranha, mas, ao mesmo tempo, libertadora.

A água quente do chuveiro caía sobre mim, misturando-se com as minhas lágrimas, e eu me senti vulnerável e exposta. Senti o toque gentil de Maicon na minha pele, ele estava me lavando e fiquei sem reação, parecia tão natural pra ele.

Ele parecia saber que eu precisava de um abraço, segurou meu corpo cobrindo as minhas costas, me trazendo pra
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